Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/04/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Vitoria de paciente no caso de Murakami
Mãe luta para conseguir cirurgia para filho de 3 anos com doença rara, em Senador Canedo
Amil anuncia descredenciamento de hospitais em SP e no Rio
Tentativa de suicídio deve ser notificada
Para especialista, mudanças no Código de Ética Médica são mera perfumaria
Na pediatria do Cais de Campinas, espera é de mais de 6 horas
Quem procura por cirurgia plástica deve priorizar clínicas que oferecem estrutura de UTI
Hospital Materno Infantil será interditado e não poderá receber novos pacientes


RECORD

Vitoria de paciente no caso de Murakami
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=59925703

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TV ANHANGUERA

Mãe luta para conseguir cirurgia para filho de 3 anos com doença rara, em Senador Canedo
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mae-luta-para-conseguir-cirurgia-para-filho-de-3-anos-com-doenca-rara-em-senador-canedo/7576487/
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O ESTADO DE S.PAULO

Amil anuncia descredenciamento de hospitais em SP e no Rio
Hospitais da Rede D'Or na região metropolitana de São Paulo e no Rio não farão mais atendimento pelo plano de saúde

SÃO PAULO — A operadora de planos de saúde Amil anunciou que descredenciará 10 hospitais, na região metropolitana de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro, a partir do dia 21 de junho. Todas as unidades afetadas integram a Rede D'Or São Luiz, o maior grupo hospitalar do País, após um desentendimento em relação à forma de pagamento por serviços e exames. Outros sete hospitais terão "ajustes", com mudanças na aceitação de alguns planos.
Segundo reportagem do jornal O Globo, a Amil teria pressionado hospitais para mudar a sua forma de remuneração ao plano de saúde. A empresa pretendia, segundo o jornal, que os contratos migrassem da chamada remuneração por serviço — quando o hospital recebe por cada procedimento prestado — para uma remuneração por pacotes de serviços, em que o plano de saúde pagaria por um conjunto de procedimentos recomendados a determinadas doenças e quadros de saúde. A rede não teria aceito as condições da nova modalidade.
A Amil diz que o descredenciamento de hospitais e os ajustes em outras unidades ocorre em meio a mudanças para alinhar a empresa com hospitais que ofereçam "modelos de remuneração que premiam os resultados clínicos e a experiência do paciente", que visam, segundo a empresa, uma operação de "alta qualidade, uma melhor experiência do paciente e custos acessíveis".
Já a Rede D'Or São Luiz, questionada pelo Estado sobre o descredenciamento, disse em nota que "não abre mão de ter foco na qualidade assistencial prestada ao paciente em primeiro lugar" e que "sempre se manteve aberto ao diálogo com todas as operadoras, tendo como prioridade buscar as melhores opções em prol do setor e do paciente". "A RDSL trabalha pela sustentabilidade setorial, adotando as melhores práticas de gestão, e trabalhando com novos modelos de remuneração junto as suas mais de 70 operadoras de saúde parceiras que compartilham o valor de se oferecer a sociedade o melhor que a medicina tem", disse a empresa.
Citado entre os hospitais que terão ajustes no atendimento da Amil, o hospital HCor disse, em nota, que o hospital e a operadora acertaram uma "readequação" e que "agrande maioria dos beneficiários Amil continuará tendo acesso ao HCor".
Regulação
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula o setor, diz que monitora o pedido de descredenciamento e que, enquanto o processo não for analisado e aprovado, "não poderá haver descontinuidade na assistência aos beneficiários em tratamento ou em internação". A agência diz, em caso de necessidade, que pode intervir no processo de descredenciamento para "impedir que haja descumprimento da legislação do setor de planos de saúde e para garantir que não haverá prejuízo aos consumidores".
A ANS diz ainda, caso o descredenciamento dos hospitais leve à redução da rede de atendimento oferecida aos beneficiários do plano de saúde, que deve haver prévia autorização da agência. Além disso, o órgão deve avaliar todo caso de substituição de hospitais por um novo prestador de serviço, para se certificar de que os serviços são equivalentes.
"Em caso de dificuldades de atendimento, o consumidor deverá solicitar a solução do problema à operadora", diz a agência. "A legislação não permite que a ANS interfira na relação comercial entre as empresas."
Entidades do setor de saúde também se manifestaram sobre o anúncio. A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) emitiu nota em que repudia "toda forma de imposição" em negociações entre operadoras e prestadores de serviços que prejudiquem o atendimento ao paciente. "Embora a entidade apoie novos formatos e modelos de remuneração, que possibilitem o aprimoramento dos serviços com gastos cada vez mais controlados, insiste que essas negociações precisam ser conduzidas de forma transparente, ética e respeitando, sobretudo, quem mais precisa do serviço: o paciente."
Já Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) diz que as negociações sobre formas de remuneração devem ser feitas "diretamente entre hospitais e operadoras de planos de saúde". "Atualmente, existem novos modelos de remuneração sendo praticados, por parte relevante do setor, pois o mesmo já tem o entendimento de que o fee-for-service não deve ser a única forma de pagamento".
Hospitais
Confira a lista de hospitais que será afetada pelas mudanças da Amil
SP
Hospital Assunção (São Bernardo)
Hospital e Maternidade Brasil (Santo André)
Hospital Sino Brasileiro (Osasco)
RJ
Clínica São Vicente (Rio de Janeiro)
Hospital Barra DOr (Rio de Janeiro)
Hospital Caxias DOr (Rio de Janeiro)
Hospital Copa DOr (Rio de Janeiro)
Hospital Oeste DOr (Rio de Janeiro)
Hospital Quinta DOr (Rio de Janeiro)
Hospital Rios DOr (Rio de Janeiro)
Ajuste de rede (alteração na aceitação de alguns planos):
SP
Hospital HCOR (São Paulo)
Hospital Leforte Liberdade (Antigo Hospital Bandeirantes) (São Paulo)
Hospital São Luiz – Unidade Jabaquara (São Paulo)
Hospital e Maternidade São Luiz — Unidade Itaim (São Paulo)
Hospital São Luiz — Unidade Morumbi (São Paulo)
DF
Hospital Santa Luzia (Brasília)
PE
Hospital São Marcos (Recife)
Paula Felix, O Estado de S.Paulo
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Tentativa de suicídio deve ser notificada

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que prevê a notificação compulsória de tentativas de suicídio e automutilação. Pela regra, estabelecimentos de saúde e escolas ficam obrigados a registrar os casos. As notificações deverão ser sigilosas. O texto foi publicado ontem no Diário Oficial da União.
No caso dos estabelecimentos de saúde, como hospitais públicos e privados, a notificação deverá ser feita às autoridades sanitárias. Já as escolas deverão enviar os registros ao Conselho Tutelar.
As notificações imediatas de casos de tentativa de suicídio já estavam previstas em portaria do Ministério da Saúde, de 2014. A ideia era acelerar o atendimento para evitar novas tentativas. O texto sancionado inclui, portanto, os estabelecimentos de ensino.
Além da notificação, a lei, que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, prevê a criação de um sistema nacional, que envolva Estados e municípios, para prevenir o problema – e um serviço telefônico gratuito para atendimento de pessoas em sofrimento psíquico.
A regra tem origem em um projeto de lei de autoria do deputado licenciado Osmar Terra, hoje ministro da Cidadania. A proposta foi aprovada em março pelo Congresso.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2016 foram registradas 106.374 mortes por suicídio. Em 2016, a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes, com 11.433 mortes por essa causa, um suicídio a cada 46 minutos.
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MAX PRESS

Para especialista, mudanças no Código de Ética Médica são mera perfumaria

O novo Código de Ética Médica, apresentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que começa a valer a partir deste 30 de abril, não mudará o parâmetro da Saúde no Brasil. As mudanças ocorridas tratam-se de "mera perfumaria", na opinião do presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM), Raul Canal.
Esta é a primeira atualização do Código desde 2009 e as novas diretrizes foram divulgadas somente no último dia 23, após quase três anos de reuniões e análises sobre o tema, aproximadamente, de acordo com o próprio Conselho.
Entre as novidades, está o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando ao profissional o direito de exercer as atividades nos limites de sua capacidade e sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes.
Também ficou definido que o uso de mídias sociais pelos médicos será regulado por meio de resoluções específicas, o que valerá também para a oferta de serviços médicos à distância e mediados por tecnologia, como a Telemedicina.
"As grandes mudanças estruturais e substanciais, e até conceituais e filosóficas, que a medicina atual e moderna exigia e que deveriam ser inseridas no novo código, infelizmente não foram contempladas nesta atualização. Foram mudanças meramente superficiais", aponta Raul Canal.
Ainda de acordo com o presidente da ANADEM, o Código não traz nenhum novo parâmetro aos avanços tecnológicos, como Telemedicina, e grande parte das mudanças divulgadas é, "na verdade, um conjunto de pequenos ajustes aos parágrafos do Código anterior".
Canal cita, por exemplo, que em um trecho do texto antigo em que já dizia que compete ao médico aprimorar continuamente os seus conhecimentos em prol do paciente, é possível notar que o CFM acrescentou em 2019 apenas que o especialista deve zelar também pela sociedade.
Sobre a ANADEM
Criada em 1998, a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM) promove o debate sobre problemas relacionados ao exercício profissional da medicina. Por meio da análise de discussões relacionada a esse tema, a ANADEM apresenta soluções não só no campo jurídico, mas em todas as áreas de interesse do médico associado.
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JORNAL OPÇÃO

Na pediatria do Cais de Campinas, espera é de mais de 6 horas
Situação do local é a mesma desde que a Secretária Municipal de Saúde anunciou descentralização da unidade. Empresas de planos de saúde se aproveitam da situação
Luiz Phillipe Araújo e Elisama Ximenes

A realidade da pediatria goianiense aparenta estar longe de ter seus problemas crônicos amenizados. Quem chega ao Cais de Campinas na tarde desta segunda-feira, 29, se depara com uma situação caótica. Pessoas à espera de atendimento pediátrico aguardam por mais de seis horas.
O registro contrasta com o anúncio da Prefeitura de Goiânia feito há 25 dias, quando prometeu desafogar o atendimento de urgência do Cais de Campinas a partir da descentralização da urgência pediátrica, que só acontecia no local.
Entre as medidas para solucionar as constantes reclamações sobre a demora no atendimento, a Secretária Municipal de Saúde (SMS) lançou um edital de contratação de profissionais, que atenderiam em outras unidades, entretanto até a semana passada, dos 50 profissionais previstos, apenas 12 haviam demonstrado interesse em atuar pelo município.
Mais do mesmo
Na chegada da reportagem ao centro de Atendimento Pediátrico, pais e mães aguardavam até na parte de fora da sala de espera. Às 15h30 havia um número desproporcional entre demanda e atendimento. Na fila de espera havia 47 crianças para apenas dois pediatras nos consultórios.
Caroline Vaz conta que chegou ao Cais às 10h da manhã a procura de atendimento para a filha. Após passar pela triagem, a criança foi classificada como caso de pouca urgência e aguardava atendimento do médico até as 15h30, sem previsão de ser chamada.
A mãe relata que a menina estava com estado avançado de dores e ferimentos na boca, resultado de inflamações após uma alergia. Mesmo com as queixas de alto grau de incômodo, a equipe da triagem entendeu que se tratava de um caso de pouca urgência.
Outro usuário à espera de atendimento para a filha, Alan Castro define o atendimento como precário. Ele relata que chegou ao Cais ainda pela manhã. "Sofrimento total" desabafa Alan.
Novas contratações
Há quase 30 dias, a SMS anunciou um edital para novos pediatras para a rede municipal em atendimento de urgência . O texto previa assinatura imediata de contratos dos médicos que fizessem a inscrição. Entretanto, conforme divulgado pela própria Secretaria, das 50 vagas previstas, apenas 12 profissionais procuraram o município para assinar o contrato.
Dos 12 novos profissionais, o Cais de Campinas recebeu seis, conforme confirmado pela diretoria da unidade. Entretanto o número está distante do ideal. Para o atendimento desta segunda-feira, 29, por exemplo, o ideal era que tivessem cinco e não dois profissionais, destaca a direção.
Funcionárias, que não quiseram se identificar, disseram que os contratos assinados pela Prefeitura com pediatras, por meio de edital, não serão suficientes para suprir déficit na unidade.
Outro ponto destacado pelas servidoras gira em torno da falta de divulgação dos novos pontos de atendimento. Usuários que estariam acostumados a receber atendimento apenas no Cais de Campinas ainda desconhecem a presença da especialidade em outras unidades.
Categoria se diz insegura
A esperança se reduz quando se pensa em expectativa de fidelização desses médicos. No hospital os relatos são de que os pediatras não ficam por muito tempo devido à falta de segurança do estabelecimento. Uma chegou a mencionar que a ida de vereadores à unidade no sábado intimidou os médicos, que se sentiram coagidos.
Isso, portanto, estaria não só causando desistências como inibindo novos contratos, embora a expectativa da prefeitura seja de chegada de 50 novos pediatras.
Ao Jornal Opção , o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goias (Cremego), Leonardo Reis, afirmou que detalhes como a insegurança gerada por um chamamento específico para pessoa jurídica e o tempo estabelecido em um ano de trabalho não eram suficientes para tornar as vagas atrativas.

Empresas de planos de saúde se aproveitam

Além disso, a presença de empresas de planos saúde na porta de Cais da rede de urgência municipal vem se tornando insistente. Nesta segunda-feira, 29, ao longo de todo o dia, uma empresa do seguimento anunciava com um banner os serviços oferecidos.
A empresa é a mesma registrada no Cais de Vila Nova há cerca de um mês. Na época o Jornal Opção registrou a atuação na calçada da unidade, o que não teria sido autorizado nem pela direção do hospital nem pela SMS. No Cais de Campinas, a diretora disse que também não havia autorizado a comercialização ali.
Na época o gerente da regional Goiânia do Cartão de Todos, Ubirani Guimarães De Pinho, afirmou à reportagem que "ao tomar conhecimento do estande no Cais da Vila Nova, prontamente providenciou a retirada do local e afirma que esse tipo de ocorrência não irá se repetir".
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GAZETA DO ESTADO

Quem procura por cirurgia plástica deve priorizar clínicas que oferecem estrutura de UTI
Lorem Milhomem

A necessidade de se investir na segurança do paciente tem pautado discussões em fóruns e congressos da área da saúde no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, a percepção de que tão importante quanto assegurar um procedimento cirúrgico bem conduzido é garantir todo o suporte necessário a um pós-operatório seguro, fez com que clínicas e hospitais especializados em cirurgia plástica passassem a investir em equipamentos que integram a estrutura de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
É exigência do Ministério da Saúde que os hospitais tenham UTIs e que os chamados hospitais Dia, de menor porte, sejam equipados com alguns dos aparelhos de urgência e emergência existentes na estrutura dessas unidades, mas nas clínicas que realizam pequenos procedimentos, como a extração de uma pinta, não há obrigatoriedade.
Em Goiânia, a rede de clínicas Performance, dos médicos cirurgiões plásticos Marcos Teixeira e Armando Teixeira, se destaca por estarem dentre as mais bem equipadas do estado, já que possuem estrutura de UTI e a mesma monitorização utilizada nessas unidades nos quartos em que os pacientes ficam em recuperação.
Os médicos possuem quatro clínicas em que são realizadas consultas e procedimentos ambulatoriais e um hospital Dia, onde realizam as cirurgias plásticas. No centro cirúrgico, há aparelhos como ventilador mecânico, equipamentos de anestesia, desfibrilador, drogas e insumos para pronto atendimento de UTI.
"É fundamental pensar na segurança do paciente e compreendê-la como parte indispensável de todo o processo cirúrgico ao qual ele será submetido. Equipamentos de UTI aumentam a segurança do paciente, que também se sente mais confiante na equipe médica", ressalta Armando. A preocupação com a saúde e bem-estar do paciente foi critério fundamental na escolha da bancária Suiane Rezende Pinheiro pela clínica em que faria sua cirurgia plástica. "No dia em que decidi fazer uma cirurgia plástica fiz questão de pesquisar sobre vários médicos e os locais onde operavam. Minha escolha foi por uma clínica comprometida com a segurança dos pacientes. A estrutura que me foi mostrada deixou a mim e a toda minha família extremamente tranquilas. Todos os aparelhos disponíveis para monitoramento durante e após os procedimentos e, principalmente, os equipamentos disponíveis para quaisquer eventualidades me deixaram muito confiante", afirma.
Alerta
Armando Teixeira atenta para a importância de que os pacientes procurem clínicas regularizadas, inspecionadas constantemente pela Vigilância sanitária e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). "Infelizmente, já vimos pela mídia muitos casos de pessoas que não se atentam para esses pré-requisitos fundamentais, acabam se submetendo a profissionais e a ambientes inadequados, e têm complicações decorrentes da falta de segurança do local onde realizaram o procedimento. Por isso é imprescindível pensar na segurança do paciente", ressalta.
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MAIS GOIÁS

Hospital Materno Infantil será interditado e não poderá receber novos pacientes
Termo de interdição será entregue na próxima terça (30). Secretaria de Saúde deve desocupar o prédio e não pode receber novos pacientes a partir do dia 9 de maio
Artur Dias

 
O Hospital Materno Infantil (HMI) será interditado e não poderá receber novos pacientes a partir do dia 9 de maio. Foram constatados  problemas elétricos, arquitetônicos hidráulicos, entre outros. A decisão foi tomada pela Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRT/GO) nesta segunda-feira (29), depois de uma auditoria feita com o Conselho Regional de Enfermagem. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) se limitou a dizer que só vai se posicionar sobre o assunto após o recebimento do relatório.
A interdição determina que o hospital não receba mais pacientes. Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) e coordenações técnicas da unidade devem apresentar, no prazo de dez dias contados a partir desta terça (30), um cronograma de desocupação do prédio. Na mesma data, o SRT entregará o termo de interdição, às 10 horas da manhã.
No termo, a superintendência ressalta que a desocupação deve ser feita “de maneira segura, responsável, programada, progressiva, acompanhada por médicos e enfermeiros do HMI, e também pela Vigilância Sanitária, que é a instituição responsável pela garantia da segurança dos pacientes”.
O termo de interdição cita ainda que o abastecimento da farmácia deve ser “suficiente e seguro” e deve ser provado e assinado pelos responsáveis técnicos. Ele precisa ser entregue à Auditoria do Trabalho, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho.
Lista de problemas
Foram identificados “graves problemas nas instalações elétricas da unidade, o que aumentam os riscos de incêndios”. Além de “péssima estrutura arquitetônica, hidráulica, superlotação e degradação predial, situações que potencializam, entre outras coisas, riscos de infecção, riscos de acidentes do trabalho”.
Foi constatado, também, risco de degradação de medicamentos nos postos de enfermagem. Isso porque não existe um sistema de climatização, há calor excessivo, umidade e deterioração do mobiliário.
Problemas ocupacionais nas enfermarias, como superlotação, insuficiência de medicamentos, falta de higiene e de conforto ocupacional também fora observados. Além da ineficiência do controle de pragas e vetores e a grave e insegura desorganização ocupacional imposta aos funcionários.

Contêineres
A cozinha do HMI também apresenta problemas. O preparo das refeições tanto da unidade quanto Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes é feito dentro de contêineres de metal que devem ser fechados imediatamente.
A auditoria constatou calor excessivo, elevado desconforto térmico, risco de choque elétrico, risco de incêndio e risco de desabamento em razão de fissuras, rachaduras das péssimas estruturas de sustentação .
Esforço heroico
A auditora-fiscal Jacqueline Carrijo afirmou que é preciso reconhecer o “esforço heroico” dos cerca de 1.300 funcionários da unidade. “Esses trabalhadores merecem ser tratados com respeito, dignidade e justiça por todos, principalmente pelo Governo do Estado de Goiás”, ressaltou.
Em nota, a SES informou que só vai se posicionar sobre o assunto após o recebimento do relatório.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação