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DESTAQUES
Plano de saúde deve ressarcir cliente
Laboratório alvo de operação emitia falsos resultados de exames feitos em idosos e trabalhadores, diz delegada
Governo aumenta público-alvo da vacinação contra HPV
Brasil tem recorde de casos de Dengue em 2024
Prefeitura de Aparecida de Goiânia inaugura nova maternidade municipal
Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg debate a contaminação por KCP
CORREIO DA MANHÃ
Plano de saúde deve ressarcir cliente
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que a Unimed Seguradora reembolse as despesas de uma segurada que precisou realizar o congelamento de óvulos por recomendação médica. Diagnosticada com osteossarcoma, a paciente enfrentava risco de infertilidade devido à quimioterapia. A Unimed alegou ausência de cobertura obrigatória e se negou a pagar o procedimento, que custou à mulher R$ 22.407,90. O Desembargador destacou que, embora o STJ tenha considerado o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde como taxativo, a lei restabeleceu o caráter exemplificativo, obrigando os planos a cobrir os tratamentos não listados.
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PORTAL G1
Laboratório alvo de operação emitia falsos resultados de exames feitos em idosos e trabalhadores, diz delegada
Laboratório inventava resultados e sequer tinha máquinas para analisar amostras de fezes e urina, conforme apontou a investigação. Em dezembro de 2023, pelo menos 94 exames foram falsificados, segundo a polícia.
O laboratório de análises clínicas alvo de uma operação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) inventava resultados de exames com amostras de fezes e urina, conforme apontou a investigação. Segundo a delegada Débora Melo, os principais clientes atendidos eram idosos e trabalhadores e o laboratório sequer tinha as máquinas necessárias para estes exames.
“Pelo menos 94 resultados de exames de fezes e urina em dezembro de 2023, foram emitidos sem que as amostras tivessem passado por qualquer exame de fato. Isso coloca em risco a saúde pública, no que se refere à integridade física da pessoa”, detalhou a delegada.
O g1 tentou contato, por e-mail e mensagem de celular, com o Laboratório Vida, investigado na operação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo a delegada, à polícia, a defesa do proprietário do laboratório negou as acusações.
A operação foi divulgada nesta segunda-feira (29) e a clínica está interditada. Débora Melo exemplificou que, se um paciente queria descobrir se possuía uma infecção ou bactéria, não descobriria, já que os resultados eram sempre negativos, para o laboratório.
“Esse laboratório atendia várias clínicas de medicina do trabalho, a gente sabe que, para a contratação de profissionais no setor alimentício, é necessário comprovar que não possui a bactéria da salmonela, por exemplo. Então, se houve passagem por esse laboratório e o trabalhador achou que não possuía aquela bactéria, pode, eventualmente, estar trabalhando em um restaurante ou numa padaria e sendo um risco de contágio para a população no geral”, explicou Débora Melo.
Exames apreendidos de baboratório alvo de operação em Goiás — Foto: Michel Gomes/g1 Goiás
Segundo a delegada, o laboratório fazia mais de 8 mil tipos de exames. A confirmação até o momento é que as análises de urina e fezes foram falsificadas, por conta da falta de equipamentos específicos e não eram terceirizadas para outros laboratórios. No entanto, a polícia não descarta fraudes em outros tipos de exame.
“Isso pode gerar até algum tipo de estelionato, algum crime patrimonial em desfavor dessas pessoas. Se houver consumidores que se sentiram lesados, que eventualmente fizeram um exame, ou o levaram para o médico e depois repetiram o exame em outro laboratório, é importantíssimo procurar a Delegacia do Consumidor para comunicar esses fatos”, finalizou a delegada.
Operação
A Polícia Civil de Goiás realizou na manhã desta segunda-feira (29) a operação que investiga supostas fraudes nos exames. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Senador Canedo e Nova América. A investigação começou após a Vigilância Sanitária ser acionada para verificar a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas unidades do laboratório investigado no Setor Coimbra, em Goiânia, e na cidade de Nova América. Já em Senador Canedo, o mandado foi cumprido na residência dos proprietários.
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DIÁRIO DO ESTADO
Governo aumenta público-alvo da vacinação contra HPV
Pacientes com papilomatose respiratória recorrente passaram a integrar os grupos prioritários para a vacinação contra o HPV. A inclusão, de acordo com o Ministério da Saúde, foi motivada por publicações que demonstram os benefícios da vacina como tratamento auxiliar para a doença, indicando redução no número e no espaçamento de recidivas em pacientes imunizados.
A vacina contra o HPV, no caso de pacientes com papilomatose respiratória recorrente, será ofertada mediante apresentação de prescrição médica. Para pacientes menores de 18 anos de idade, é necessário apresentar também um documento com o consentimento dos pais ou de responsáveis.
Doença
De acordo com a pasta, a papilomatose respiratória recorrente é uma doença pouco frequente, em geral benigna, mas que pode causar grave comprometimento clínico e psicológico nas pessoas afetadas. O quadro acomete tanto crianças como adultos.
Causada pela infecção pelo próprio HPV, sobretudo pelos tipos 6 e 11, a doença caracteriza-se pela formação de verrugas, geralmente na laringe, mas que podem se estender para outras partes do sistema respiratório.
O tratamento é cirúrgico, para remoção das verrugas das cordas vocais e da laringe. “Mesmo com uso concomitante de medicamentos que podem ser associados ao procedimento, as recorrências são frequentes, sendo necessários repetidos procedimentos cirúrgicos”, destacou o ministério.
“Nos quadros de pior evolução em crianças, as recidivas são mais agressivas e o prognóstico é pior. Dessa forma, o tratamento, na maioria das vezes, é extremamente custoso, doloroso e, muitas vezes, ineficaz”, diz a pasta.
Dose única
Desde fevereiro, a estratégia de vacinação contra o HPV no país passou a ser feita em dose única, substituindo o modelo de duas doses. A proposta, segundo a pasta, é intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus, inclusive a papilomatose respiratória recorrente.
O esquema dose única contra o HPV foi embasado por estudos de eficácia e segue as recomendações mais recentes feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Quem pode se vacinar
A imunização contra o HPV no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
Testagem
Em março, o ministério anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de 5 em 5 anos.
A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.
Infecção
O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.
Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, o câncer de colo de útero segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Brasil tem recorde de casos de Dengue em 2024
Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil tem 4 milhões de casos (prováveis e confirmados) de dengue.
KAROLINE GUIMARÃES SANTANA
O Brasil tem quatro milhões de casos (prováveis e confirmados) de dengue em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira, 29, o país registrou 4.127.571 casos nos últimos meses, taxa inédita.
No momento, 1.937 mortes foram confirmadas desde janeiro e 2.345 seguem em investigação. Este é o maior número na história, tendo 2015 como ano mais aterrorizante, com 1.688.688 casos.
Casos de dengue – série histórica
2017 – 239.389
2018 – 262.594
2021 – 531.922
2014 – 589.107
2012 – 589.591
2011 – 739.370
2020 – 948.533
2010 – 1.011.548
2022 – 1.420.259
2013 – 1.454.871
2016 – 1.483.623
2019 – 1.545.462
2023 – 1.658.816
2015 – 1.688.688
O que é Dengue ?
É uma doença que provoca sintomas como febre, manchas vermelhas na pele e dor no corpo, causada por um vírus transmitido pela fêmea do Aedes aegypti.
Existem quatro sorotipos de dengue no território nacional, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 mas somente Minas Gerais registrou, até o momento, a presença de todos. Uma pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida, ela pode ser infectada com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposta a um determinado sorotipo, após intervalo da doença, ela passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.
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A REDAÇÃO
Prefeitura de Aparecida de Goiânia inaugura nova maternidade municipal
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, inaugura a nova maternidade municipal Maria da Cruz Gomes Santana, nesta qiunta-feia (2/5), às 8h30, na Rua 8-E, Qd. 45, Área 2, Setor Garavelo Residencial Park. Estarão presentes, além do prefeito, o governador Ronaldo Caiado, o vice-governador Daniel Vilela, o secretário municipal de Saúde Alessandro Magalhães, o ex-prefeito Gustavo Mendanha e de diversas autoridades.
Com 30 leitos em funcionamento, tem capacidade para 101 pessoas. O local tem as primeiras UTI’s neonatais públicas da cidade e funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, oferecendo atendimento emergencial e ambulatorial às gestantes da cidade via Sistema Único de Saúde (SUS).
A nova Maternidade Municipal é resultado da aquisição do Hospital Garavelo pela Prefeitura de Aparecida. A unidade, que recebeu o nome de Maria da Cruz Gomes Santana em homenagem a uma moradora da região, já está em funcionamento sob a gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e é 100% pública.
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FOCO NACIONAL
Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg debate a contaminação por KCP
A reunião de abril do Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) debateu o papel dos profissionais de saúde diante da Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.
A enfermeira e coordenadora do grupo, Luciene Paiva da Silva Potenciano, abordou potenciais riscos de contaminação por KCP e citou medidas preventivas, baseadas em orientações da Anvisa/MS e OMS.
Uma das medidas citadas foi a já conhecida higienização das mãos antes e após contato com o paciente, antes da realização de procedimentos invasivos, após risco de exposição a fluidos corporais e após contato com superfícies próximas ao paciente.
Ela também destacou a necessidade de reforço da higienização do ambiente, com a limpeza de camas, luminárias, objetos tocados durante o atendimento e outras superfícies com a quais o paciente venha a ter contato.
O isolamento de pacientes quando houver suspeita de contaminação e o uso racional de antibióticos foram outras das medidas de prevenção e controle citada no encontro que reuniu profissionais de enfermagem das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar das instituições filiadas.
Luciene Paiva também apresentou uma rica apresentação elaborada pelo biólogo e mestrando em Sustentabilidade (IFG), Daniel Paiva (@danielpaiva56), sobre a gestão de resíduos de saúde, que traz propostas que visam facilitar a rotina dos gestores. Conhecer o perfil epidemiológico da instituição, saber se a cidade tem aterro sanitário e se existe plano de trabalho definido no hospital para a gestão destes resíduos são alguns cuidados necessários destacados no material, que conta também com um vídeo muito esclarecedor.
Para conferir a apresentação completa, acesse o site do Sindhoesg: www.sindhoesg.org.br
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Assessoria de Comunicação