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DESTAQUES
Amigos de grávida que se feriu em acidente de Uber reclamam de atendimento no HMI
Paço pode encerrar contratos
SUS fornecerá antirretroviral para prevenção ao HIV
Iris: "Avançamos e não vamos parar"
Cremesp divulga orientação aos médicos psiquiatras sobre internação compulsória
Debate: indicações e técnicas de abdominoplastia
“Hospital do Servidor está em fase final”, afirma Marconi
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Amigos de grávida que se feriu em acidente de Uber reclamam de atendimento no HMI
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/amigos-de-gravida-que-se-feriu-em-acidente-de-uber-reclamam-de-atendimento-no-hmi/5902062/
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O POPULAR
Paço pode encerrar contratos
Prefeitura estuda não renovar gestão do Teleconsulta e regulação dos pacientes de urgência, que hoje são feitas por OS; prioridade é para que serviços sejam geridos pela estrutura direta
Caio Henrique Salgado
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estuda a possibilidade de encerrar neste ano e em 2018 os dois contratos que mantém com a organização social (OS) Idtech para a gestão do Teleconsulta e a regulação dos pacientes de urgência do Sistema Único de Saúde da capital e também do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(Samu).
Os contratos datam da gestão anterior e foram firmados, respectivamente, em agosto de 2006 e março de 2008, e podem não ser renovados a partir de um processo em que a secretaria avalia oferecer o máximo possível de "serviços próprios".
A informação é da titular da pasta. Fátima Mrue, que afirmou ao POPULAR que "o interesse dessa gestão é oferecer o melhor serviço e preferencialmente com serviços próprios".
"Queremos atuar preferencialmente com serviços próprios, mas tem algumas situações que é mais interessante comprar o serviço. Eu não es-lou dizendo que seja esse ou aquele, mas estamos avaliando aquilo que é mais adequado", completa a secretária.
Fátima não adianta qual decisão tomar, mas explica que está previsto para agosto o vencimento do contrato firmado com o Idtech para os serviços de Teleconsulta e até lá avaliará a pertinência de sua manutenção. O contrato relativo à regulação, chamado de "desenvolvimento" e que inclui manutenção de equipamentos de informática e o processamento de dados da SMS, foi mantido por mais um ano porque, segundo ela. não havia tempo hábil para transição.
"Se entramos na gestão e tiramos o serviço, nós ficamos sem ele", diz.
Apesar da renovação, feita através do 20" termo aditivo a um contrato inicial de 60 meses, a SMS reduziu os valores do mesmo através do corte de funcionários que trabalhavam para a OS nestes serviços. Até março de 2018, estão previstos pagamentos que somam R$ 9,11 milhões. Nos 12 meses anteriores, foram pagos R$ 9,47 milhões.
Mesmo antes de seu vencimento, o contrato do Teleconsulta também sofreu decréscimo. No início de maio, o 14" termo aditivo retirou o gerenciamento do Ciams Novo Horizonte, incluído durante a gestão anterior, do prefeito Paulo Garcia (PT) em um procedimento que considerado irregular pela Controladoria Geral do Município (CGM).
A economia do Paço com a mudança é de R$ 42,1 mil por mês. O total anual estabelecido em aditivo assinado em agosto de 2016 foi de R$ 11,89 milhões e esse montante foi reduzido para R$ 9,1 milhões.
Fátima Mrue não deu mais detalhes sobre os motivos para a reavaliação dos contratos. No entanto, foi apurado que a secretária considera os valores altos, apesar de avaliar positivamente a maioria dos serviços prestados.
TREINAMENTO
O POPULAR também apurou que a SMS prepara treinamentos para os próximos meses com o objetivo de qualificar servidores para a prestação dos serviços por conta própria.
Assessor jurídico do Idtech, Juscimar Ribeiro argumenta que a OS tem "toda a expertise" para manter a prestação dos serviços. "Estamos muito tranquilos e temos consciência de que fazemos um bom serviço", diz.
"Queremos continuar executando serviços, mas a parceria só existe enquanto os dois querem. Se a SMS entender que não é o caso, não tem problema nenhum", continua.
Prefeito diz ser contra OSs para gerir serviços públicos
Questionado ontem sobre a contratação de organizações sociais (OSs) para assumir a gestão de unidades de educação e saúde, a exemplo do que faz o governo estadual, o prefeito Iris Rezende se disse contrário ao modelo que é adotado pelo governador Marconi Perillo (PSDB) e defendeu que o Paço Municipal "assuma os serviços públicos".
O assunto entrou na paula da prestação de contas que íris deu à Câmara de Goiânia na manhã de ontem (leia nas páginas 4 e 5). A questão foi colocada pela vereadora Cristina Lopes (PSDB), integrante da oposição ao peemedebista e filiada ao partido do governador.
"Na prática sai mais dispendioso para a administração pública esse tipo de terceirização. Sou a favor de concursos para senadores e que a Prefeitura assuma os serviços públicos", respondeu Iris.
íris afirmou, no entanto, que inicialmente era contra as terceirizações em geral, mas que o modelo pode ter a sua adoção avaliada para resolver "questões graves".
O prefeito citou o exemplo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Segundo ele, a empresa foi criada com o objetivo de gerar economia, mas que hoje precisa ser repensada.
Na prática sai mais dispendioso para a administração pública esse tipo de terceirização. Sou a favor de concursos para servidores e que a Prefeitura assuma os serviços públicos "
Iris Rezende, prefeito de Goiânia
Retirada de Ciams era de interesse da pasta
A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrue, diz que a retirada da gestão do Ciams do Novo Horizonte do contrato com o Idtech resultou do interesse da pasta e também de posicionamento da Controladoria Geral do Município (CGM), que considerou a situação irregular.
"Não era de interesse da gestão manter esse contrato e isso veio de encontro com o posicionamento da Controladoria", afirma a auxiliar do prefeito Iris Rezende.
A gestão do Ciams foi incluída no contrato do Teleconsulta através de aditivo assinado no ano passado, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Garcia (PT). De acordo com o chefe da CGM, Juliano Gomes Bezerra, o modo como essa mudança foi feita de forma irregular.
"A CGM acompanhou o posicionamento da Procuradoria (Geral do Município), segundo o qual o procedimento correto seria a realização de um chamamento público para executar o serviço", explica Juliano Gomes.
O assessor jurídico do Idtech, Juscimar Ribeiro, defende a regularidade do aditivo e afirma que o gerenciamento do Ciams Novo Horizonte era um "projeto piloto" e que a gestão anterior avaliava ampliar para outras unidades de saúde do município. "A nova gestão entendeu que esse não ó o caminho", diz.
O Idtech era, em 2006 e 2008, a única organização social (OS) qualificada para os serviços prestados e foi contratado sem chamamento público.
Os atos foram justificados através de carta de exclusividade e respaldados pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
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DIÁRIO DA MANHÃ
SUS fornecerá antirretroviral para prevenção ao HIV
Estratégia consiste no consumo diário do medicamento por pessoas que não têm o vírus
Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (29) no Diário Oficial da União torna pública a decisão de incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) o antirretroviral Truvada como profilaxia pré-exposição (PrEP) para populações sob maior risco de infecção por HIV.
A estratégia consiste no consumo diário do medicamento por pessoas que não têm o vírus, mas que estão mais expostas à infecção, como profissionais do sexo, homossexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e casais sorodiscordantes (apenas um dos parceiros é soropositivo).
Com a publicação, a PrEP deve passar a ser distribuída em até 180 dias na rede pública de saúde.
De acordo com o ministério, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a estratégia como política de saúde pública. A PrEP já é utilizada em nações como Estados Unidos, Bélgica, Escócia, Peru e Canadá, onde é comercializada na rede privada, além de França e África do Sul.
O investimento inicial do governo brasileiro será de US$ 1,9 milhão para a aquisição de 2,5 milhões de comprimidos. A quantia deve atender a demanda pelo período de um ano.
Prevenção combinada
A estimativa do ministério é que a estratégia no Brasil seja utilizada por cerca de 7 mil pessoas que integram as chamadas populações-chave, no primeiro ano de implantação.
A PrEP, segundo a pasta, se insere como uma estratégia adicional dentro de um conjunto de ações preventivas que inclui a testagem regular, a profilaxia pós-exposição, a testagem durante o pré-natal e o uso de preservativo, entre outros.
Fazer parte de um dos grupos, portanto, não é o único critério para indicação da PrEP. Profissionais de saúde farão também uma espécie de análise de vulnerabilidade do paciente, levando em consideração o comportamento sexual e outros contextos.
A previsão é que, de imediato, a estratégia seja adotada em 12 capitais onde já há experiência nesse tipo de tratamento e, até o fim do primeiro ano de implantação, em todas as capitais brasileiras.
Estudos
Evidências científicas disponíveis demonstram que o uso de antirretrovirais pode reduzir o risco de infecção por HIV em mais de 90%, desde que o medicamento seja tomado corretamente, já que a eficácia está diretamente relacionada à adesão. A PrEP, entretanto, não substitui o uso da camisinha.
HIV no Brasil
Dados do último boletim epidemiológico do ministério revelam que 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil atualmente. Desse total, 372 mil ainda não estão em tratamento, sendo que 260 mil já sabem que estão infectadas e 112 mil não sabem que têm o vírus.
A Aids, no país, é considerada uma doença estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda assim, o número representa cerca de 40 mil novos casos ao ano
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Iris: "Avançamos e não vamos parar"
Prefeito, ao prestar contas à Câmara, fala da retomada das obras
POR HELTON LENINE
Obras como o BRT, Maternidade Oeste, pavimentação de ruas e economia serão retomadas
Peemedebista ressalta a convocação de 50% de professores aprovados em concurso, contratação de 400 médicos, com readequação do sistema de saúde que economiza R$ 1 milhão por mês
Acompanhado de secretários e aliados, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), foi à Câmara Municipal de Goiânia realizar a primeira prestação de contas relativa aos primeiros quatro meses de gestão. Durante quatro horas, o prefeito respondeu a todos os questionamentos dos vereadores e afirmou que está conseguindo "colocar a casa em ordem".
"Os primeiros meses desta administração não foram fáceis. Enfrentei todos os desgastes da reclusão em meu gabinete com o único objetivo de colocar a casa em ordem. Minha equipe e eu trabalhamos quase 18 horas por dia a fim de realizar os ajustes necessários para que os serviços básicos da cidade pudessem voltar a funcionar", disse Iris a uma Câmara com quórum completo e galerias lotadas.
Diante dos parlamentares, Iris lembrou, mais uma vez, a situação de desequilíbrio encontrado no início da gestão e que tomou medidas para ajustar as finanças da prefeitura. "Passamos quatro meses ajustando a situação financeira de Goiânia, que acumulava há dois anos um deficit mensal de R$ 32 milhões. É impossível mudar este quadro da noite para o dia, mas estamos empenhados nesta mudança. Definimos prioridades visando a qualidade de vida do goianiense e trabalhamos para isso. Cortamos gastos com gratificações, servidores comissionados e despesas em gabinetes para que pudéssemos investir na educação, na saúde e na infraestrutura", ressaltou.
Herança maldita
O prefeito destacou as medidas que adotou para resolver a "condição encontrada", que, segundo o prefeito, era de "obras paralisadas, telefones cortados, salários dos servidores da Saúde atrasados". Passado o "cenário de caos", a saúde financeira da administração municipal é outra. A receita total apurada no período foi de R$ 1,440 bilhão e a despesa líquida utilizou 42,6% desse total com pessoal nos gastos do primeiro quadrimestre, totalizando R$ 680 milhões, bem abaixo do limite constitucional de 54%.
O resultado primário, que consiste na economia apurada entre receitas e despesas, excluídas operações de crédito e aplicações financeiras, atingiu R$ 245 milhões, 92% maior do que a meta prevista para 2017. A dívida consolidada no período foi de R$ 465,1 milhões, o que representa 18,79% da receita.
O peemedebista ressaltou que a prioridade, no primeiro momento, foi honrar os salários atrasados, a exemplo da Saúde, pagos ainda no mês de janeiro deste ano. Foi normalizado ainda o pagamento de fornecedores, prestadores de serviço, além de compromissos obrigatórios com o IMAS, IPSM e consignados. Todos atrasados pela gestão passada. "Me dediquei e, apesar de ter plena consciência do imenso caminho pela frente, tenho convicção de que os primeiros passos já foram dados".
O prefeito citou as obras que estavam paradas há vários meses e que já foram retomadas por sua gestão. "Em quatro meses de gestão, retomamos obras importantes para Goiânia, como o BRT, a Maternidade Oeste, a pavimentação das ruas", destacou.
Iris fez questão de parabenizar a Casa pelo espírito público e lembrou que o sucesso da gestão é compartilhado com cada vereador da cidade. Neste contexto, aproveitou e convidou os vereadores para o primeiro mutirão, que será retomado nos próximos dias 3 e 4 de junho. A primeira de várias edições deste ano acontece na Avenida Nerópolis, na divida dos setores Parque das Flores e Mansões e se estenderá a toda Região Norte da Capital.
Comurg
O prefeito falou sobre a situação da Comurg, segundo Iris, a companhia passou por "reformulação que já gerou uma economia de R$ 32 milhões", com cortes de cargos comissionados, gratificações e outras medidas que reduziram apenas em cargos de chefia R$ 22 milhões. Iris disse que a coleta de lixo foi regularizada e garantiu que os ajustes continuam na companhia.
"Com isso, viabilizamos o funcionamento da Companhia, que tem se esforçado para recuperar os caminhões que estavam defeituosos e garantir a limpeza da nossa cidade".
Na Educação, Iris lembra que já convocou cerca de 50% dos professores e administrativos aprovados em concurso, cerca de dois mil novos servidores. Nesta área, a prefeitura gastou R$ 209 milhões durante os últimos quatro meses, sendo que foi dado reajuste de 7,64% para os professores, o que representa pagamento de salários acima do piso nacional.
"Quando assumi a prefeitura em 2005, me apaixonei pelos Cmeis, quando vi crianças sobre os cuidados de professores e recebendo tudo de melhor. Nossa prioridade é que não falte vagas a crianças de zero a cinco anos", se compromete. O prefeito lembrou que triplicou em seu último mandato as vagas em creches, passando de 4 para 12 mil vagas. Iris também citou que vai ampliar vagas em escolas em tempo integral. "Construímos 20 escolas em tempo integral e vamos construir mais".
As despesas com ações de educação alcançaram, de janeiro a abril de 2017, o total de R$ 209,5 milhões. Nesse período, o prefeito lembra que foram chamados mais de 2 mil concursados para integrarem o quadro da Educação do município e tomadas outras medidas de valorização dos docentes e administrativos, como, por exemplo, o reajuste de 7,64% para os professores, o que vai implicar no pagamento de salários acima do piso nacional para esses profissionais em Goiânia.
O prefeito ressaltou, também, que nos primeiros meses de qualquer administração, em que o administrador seja responsável, a medida que se impõe é de economia e de cortes nos gastos da máquina pública. "Na Prefeitura de Goiânia não foi diferente. Com muito esforço, estamos reequilibrando as contas e vamos, a partir desse próximo quadrimestre, implementar um ritmo de obras e serviços que a população tanto exige do gestor público", pontuou.
A prestação de contas do primeiro quadrimestre da gestão do prefeito Iris Rezende aconteceu no plenário sob comando do presidente da Comissão Mista, Lucas Kitão (PSL),. Andrey Azeredo (PMDB), que preside a Casa, abriu a sessão agradecendo a presença do prefeito e ressaltou a importância da harmonia entre os dois poderes.
"Em quatro meses de gestão, retomamos obras importantes, como o BRT, a Maternidade Oeste e a pavimentação das ruas"
"Reformulação na Comurg que já gerou uma economia de R$ 32 milhões, sendo R$ 22 milhões com cortes de cargos comissionados de chefia"
A escolha do líder na Câmara
Um dos postos mais disputados atualmente, o cargo de liderança da base aliada na Câmara Municipal, também foi tratado pelo prefeito Iris Rezende. O chefe do Executivo sinalizou que pretende escolher o líder da bancada, mas chamou os parlamentares a ajudarem na escolha.
Restando um pouco mais de um mês para o recesso na Câmara, o prefeito deve escolher o novo líder para facilitar a discussão de projetos de interesse do Executivo. No próximo semestre deve constar em pauta a votação do novo Plano Diretor da Capital.
Nos bastidores são constantes as articulações pelo posto, que muitos consideram até mais vantajosa que muitas pastas ou até mesmo postos importantes da Mesa Diretora."Se quiserem, posso deixar que a Câmara escolha o líder da prefeitura na Casa", declarou Iris aos vereadores.
Ainda de acordo com Iris, nos próximos dias estabelecerá horários para receber as demandas dos parlamentares em seu gabinete e prometeu estreitar as relações entre o Paço e Parlamento.
Outra forma de melhorar a relação entre as Casas proposta pelo prefeito é a participação do Poder Legislativo nos mutirões, que irão acontecer regularmente a partir do próximo fim de semana, o primeiro na região Norte de Goiânia. "Convido os vereadores a despacharem do Mutirão, a vivenciar com a gente o contato direto com a população, para ouvir e atendê-la da melhor forma possível", falou.
Iris: "Contratamos 400 novos médicos e readequamos o sistema de atendimento, o que tem gerado economia de R$ 1 milhão por mês"
"Preciso da Câmara", afirma peemedebista
Iris recebeu elogios de vereadores da base aliada e respondeu a questionamentos de vereadores tanto da base quanto da oposição.
Welington Peixoto (PMDB) quis saber sobre a regularização do serviço de transporte individual por meio do aplicativo de viagens Uber e o prefeito convidou o poder legislativo a compartilhar a resolução da questão via elaboração de um projeto a ser discutido juntamente com a população.
O vereador da oposição Elias Vaz (PSB) questionou sobre a possibilidade da prefeitura exigir mudança no contrato dos fotossensores para que fosse incluído a cláusula de reversão em que os equipamentos ficariam para a prefeitura após o término do contrato, o que atualmente não ocorre. Iris Rezende afirmou que tal cláusula não está prevista no edital da licitação em que a Eliseu Koorp foi ganhadora, mas que estudaria a medida.
Ao responder o delegado Eduardo Prado (PV) sobre a possibilidade do prefeito se reunir com os membros da CEI da SMT, Iris disse que sua assessoria agendará sua ida à CEI para conversar com os vereadores e repassar informações colhidas em reuniões com a Eliseu Koop e esclarecer os motivos que levaram os órgãos de controle da prefeitura, como a Procuradoria Jurídica e a Controladoria-Geral a atestarem a legalidade do contrato.
Cabo Senna (PRP) levantou sobre a necessidade de melhorar a fiscalização no serviço de Transporte de Mototáxis na capital, que, segundo argumentou, deveria ser feito pela Guarda Civil Metropolitana. Segundo ele, em função da deficiência na fiscalização surgem muitos clandestinos que tomam os empregos desta categoria. A questão é hoje atribuída ao Departamento de Fiscalização de Transportes, que atualmente fiscaliza táxis, mototáxis, transportes escolares e containers (caçambas) de entulho.
Iris se comprometeu em melhorar a fiscalização, colocar ordem na cidade para que não haja injustiça. Sobre aumentar as atribuições da Guarda, que seria deslocada para a fiscalização, o prefeito destacou que é preciso estabelecer "parâmetros" para atuação da corporação.
O prefeito disse ainda que a principal função da Guarda Civil é garantir a segurança dos prédios públicos e irá priorizar os prédios da educação e saúde, assim como as praças e parques da cidade. "Vamos colocar um guarda em cada escola e posto de saúde, além das praças. Se sobrar efetivo colocaremos nos terminais", anunciou.
Anselmo Pereira (PSDB) e Sabrina Garcêz (PMB) indagaram sobre os problemas do transporte coletivo. Iris relembrou que já tomou decisões em outras ocasiões em que administrou a prefeitura e disse que mesmo havendo aumento das tarifas não havia reclamação porque o transporte público era exemplar. "Agora foi anarquizado", disse.
O prefeito citou o não pagamento das gratuidades de meia passagem como principal fator de desestabilização do transporte coletivo na capital. A tarifa única para a região metropolitana que permite viajar para municípios vizinhos pagando passagem igual para quem anda somente na capital também ajudou no desmonte do setor. "Se for preciso vamos criar um transporte interno para Goiânia porque meu compromisso é com quem me elegeu", sustentou.
Problemas com as vagas em creches foram levantados por vários vereadores, entre eles Anselmo e Juarez Lopes (PRTB). Iris afirmou que o objetivo é não deixar que crianças de zero a seis anos, cujas mães trabalhem fora, fiquem sem CMEIs. Também as de sete a quatorze anos precisam de escola em tempo integral para não ficarem na rua no período que não estão na escola. Ele defendeu parceria com estabelecimentos privados com um tipo de bolsa oferecido pelo município ou ainda construção de mais unidades.
Jorge Kajuru (PRP) citou denúncias de que o prefeito Iris recebeu da Odebrecht e JBS cerca de R$ 4 milhões como doação de campanha. Iris se defendeu com veemência afirmando que teve sua vida vasculhada por seis anos pelo Ministério Público e que autorizou abertura de sigilo fiscal e bancário de suas contas e de seu pai, além garantiu possuir certidão do MP que comprova lisura em sua vida política. "Tudo que possuo eu adquiri quando advogava ou foi herança dos meus pais", concluiu.
Cristina Lopes (PSDB) perguntou sobre a contratação de Organizações Sociais (OS) para prestação de serviços na Saúde e Educação, à semelhança do que o Governo do Estado vem fazendo. Iris afirmou que é contrário à essa media. "Na prática sai mais dispendioso para a administração pública esse tipo de terceirização. Sou a favor de concursos para servidores e que a prefeitura assuma os serviços públicos", defendeu.
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PORTAL NACIONAL DE SEGUROS
Cremesp divulga orientação aos médicos psiquiatras sobre internação compulsória
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Mauro Aranha, orienta os psiquiatras quanto à sua prerrogativa técnica e profissional para decidir a necessidade de internação de paciente, seja de maneira voluntária, involuntária ou compulsória.
Neste último caso, devendo fundamentá-la minuciosa e individualmente e submetê-la à decisão judicial. É absolutamente necessário que se observe que o ato médico da consulta psiquiátrica deve preceder a todo procedimento de hospitalização forçada.
O Código de Ética Médica contém as normas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua profissão. A legislação garante ao profissional autonomia suficiente que lhe permita recusar-se a realizar atos médicos que sejam contrários aos ditames de sua consciência e ao melhor interesse da saúde de seu paciente.
Além do Código de Ética Médica, a base normativa que baliza o médico para internações psiquiátricas são a Lei Federal 10.216/2001 e a Resolução do CFM n. 2.057/2013, capítulo 12.
O Cremesp entende que qualquer orientação diferente incorrerá no risco de violação dos princípios éticos garantidos ao profissional, bem como ao cidadão, que encontra na Constituição Federal a base de seus direitos individuais e coletivos, e que determina que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei.
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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE
Debate: indicações e técnicas de abdominoplastia
A abdominoplastia, uma cirurgia plástica muito procurada por mulheres e homens que desejam reduzir o volume ou flacidez no abdome, será o tema da reunião científica mensal da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), que acontecerá nesta terça-feira, 30 de maio, no Castro´s Hotel, em Goiânia. O evento vai reunir cirurgiões plásticos de todo o Estado e palestrantes convidados, que vão abordar vários aspectos relacionados à indicação e técnicas da abdominoplastia. Um dos palestrantes será o médico Juarez Moraes Avelar (SP), que vai lançar o livro “New concepts on Abdominoplasty and further applications”, editado em inglês pela editora americana Springer Verlag.
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A REDAÇÃO
“Hospital do Servidor está em fase final”, afirma Marconi
Unidade deve ser inaugurada até outubro
Goiânia – “Hospital do Servidor está em fase final, com inauguração prevista para no máximo quatro meses. O Ipasgo já está licitando a compra dos equipamentos. O Ipasgo é o maior plano de assistência a servidores públicos do país”. Foi o que explicou Marconi Perillo em entrevista à Rádio Terra FM, na manhã desta segunda-feira (29/5). O hospital está sendo construído com recursos do Ipasgo no Setor Bela Vista, Região Sudeste de Goiânia. A previsão é de que no próximo semestre seja iniciada a instalação de equipamentos e mobiliário.
Serão 211 leitos, sendo 40 tipo apartamento, 76 tipo enfermaria, 30 unidades de Terapia Intensiva (UTIs), 25 de recuperação/indução, 18 de quimioterapia e 22 de emergência/observação.
Em sua estrutura, a unidade contará com atendimento ambulatorial em diversas especialidades; centro cirúrgico equipado para cirurgias de alta complexidade; central de diagnóstico laboratorial e de imagem; UTIs adulta, pós procedimento e de isolamento, e ainda um auditório. Toda estrutura de apoio ao funcionamento de um grande hospital geral também está no projeto, como lavanderia, central de nutrição e central de gases.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação