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DESTAQUES
Anestesia na veia matou fotógrafa na Santa Casa de Franca, conclui inquérito
Estado entrega IML de Itumbiara e destina verbas para obras de pavimentação
Instituto Panamericano da Visão lança equipamento para cirurgias refrativas
PORTAL G1
Anestesia na veia matou fotógrafa na Santa Casa de Franca, conclui inquérito
De acordo com delegado, paciente recebeu, por engano, solução que é utilizada em cirurgias. Técnica de enfermagem foi indiciada por homicídio culposo.
Uma anestesia na veia resultou na morte da fotógrafa Zélia Lúcia Barbosa Moreira, em janeiro, na Santa Casa de Franca (SP), apontou inquérito da Polícia Civil concluído esta semana após cinco meses de investigação.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luiz Carlos da Silva, em vez de um antitóxico que ameniza efeitos colaterais de uma terapia contra uma disfunção renal, a paciente recebeu uma injeção de cloridrato de ropivacaína, fármaco anestésico usado em cirurgias que não deve ser aplicado diretamente nas veias.
No decorrer do inquérito, a informação foi confirmada por funcionários da unidade. A técnica de enfermagem apontada pela aplicação errada foi a única indiciada e responderá por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Na hora de fazer a medicação, a enfermeira aplicou um anestésico que se chama cloridrato de ropivacaina. (…) Não podia ter aplicado. Esse remédio é utilizado como anestésico para cirurgia e foi aplicado de forma irregular , diz Silva, que confirmou o envio do inquérito à Justiça ainda nesta quinta-feira (29).
Procurada pela reportagem da EPTV, a indiciada preferiu não se posicionar sobre o caso nesta quinta-feira.
Aplicação errada
Zélia fazia um tratamento chamado de pulsoterapia contra a doença de Berger, disfunção autoimune que prejudica o funcionamento dos rins. Segundo familiares, em 25 de janeiro ela ficou internada por um dia para receber um medicamento intravenoso por seis horas seguidas. A cada 3 horas, uma enfermeira injetava outra substância para tentar diminuir os efeitos colaterais.
O tratamento já estava no fim quando uma técnica de enfermagem aplicou duas injeções na mulher, que começou a relatar mal-estar ao filho que a acompanhava. Em seguida, ela sofreu convulsões e uma parada cardiorrespiratória. A equipe médica tentou socorrer a vítima, que morreu horas depois da medicação ter sido ministrada.
Para a irmã de Zélia, Lucimar Barbosa, que perdoou a técnica de enfermagem, o erro não foi apenas da profissional, mas também de toda a equipe que atuava no hospital aquele dia. Em depoimento, a enfermeira disse que recebeu o medicamento das mãos de um colega de trabalho.
O caso também chegou ao conhecimento do Conselho Regional de Medicina (Cremesp) e do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP), que instauraram sindicâncias paralelas à investigação policial, assim como a Santa Casa de Franca.
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O HOJE
Estado entrega IML de Itumbiara e destina verbas para obras de pavimentação
A obra foi orçada em R$ 3,4 milhões, financiados pelo governo do Estado junto ao Banco do Brasil. Com a aquisição dos equipamentos, o investimento total é de R$ 5 milhões
Antiga demanda da região Sul do Estado, o 12º Núcleo Regional de Polícia Científica de Itumbiara, que abriga o Instituto de Medicina Legal (IML), foi inaugurado nesta quinta-feira (29), pelo Governo de Goiás, junto com a prefeitura, na passagem da caravana do Goiás na Frente pelo município. O governador Marconi Perillo assinou convênio de R$ 5 milhões com a administração municipal para obras de pavimentação urbana e inaugurou a construção de 33 casas Conjunto Dionária Rocha.
O prefeito de Itumbiara, José Antônio, destacou as obras do Estado no município: o 12º Núcleo da Política Técnica Científica, a aprovação, pelo Conselho Superior da UEG, do curso de Medicina no campus de Itumbiara e um grande volume de obras rodoviárias. “É por isso que a cidade de Itumbiara tem de reconhecer que o maior investimento proporcional do Estado ocorre aqui em Itumbiara”, disse, citando obras de pavimentação urbana e a assinatura de convênio de R$ 5 milhões para obras de recuperação avenidas e ruas da cidade.
O prefeito prometeu, para breve, em conjunto com o Estado, a entrega do novo hospital municipal da cidade, que deverá ser gerido pelo Estado por meio de Organização Social. “É a consolidação do sonho sonhado por José Gomes e acendido em nossos corações”, afirmou.
José Antônio lembrou que os investimentos do governo estadual em Itumbiara já passam de R$ 100 milhões e o governador sempre se dispôs aberto a encaminhar prontamente os pleitos levados a ele pela administração municipal.
Modernos
O 12º Núcleo Regional de Polícia Técnico-Científica, em Itumbiara, que atenderá também os municípios de Água Limpa, Bom Jesus de Goiás, Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Goiatuba e Panamá, é um dos mais modernos e amplos do País. A obra foi orçada em R$ 3,4 milhões, financiados pelo governo do Estado junto ao Banco do Brasil. Com a aquisição dos equipamentos, o investimento total é de R$ 5 milhões. Os equipamentos e mobiliário em geral foram adquiridos diretamente pela Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) e a obra foi executada diretamente pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), com área construída de 1.261,65m². Conta também com gerador de energia.
O 12º Núcleo Regional de Polícia Técnico-Científica de Itumbiara terá o nome de Alcides Cotta Pacheco Filho, conforme a Lei 18.795, de janeiro de 2015, aprovada pela Assembleia Legislativa. Alcides Cotta Pacheco Filho era médico anestesiologista e morreu aos 48 anos, em março de 2014, vítima de acidente rodoviário.
O Núcleo conta com laboratório de balística, com isolamento acústico (exames de caracterização e funcionamento); laboratório químico (exames de toxicologia); consultório médico, adequado para realização de exames de lesão corporal; sala de necropsia especial (cadáver em decomposição), separada da necropsia comum, o que evita contaminação do ar entre os ambientes do núcleo e o ar exterior e adequação necessária à ergonomia e salubridade, tanto dos servidores quanto dos parentes das vítimas.
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A REDAÇÃO
Instituto Panamericano da Visão lança equipamento para cirurgias refrativas
Goiânia – O Instituto Panamericano da Visão lança nesta quinta-feira (29/6), em sua sede, o equipamento Wavelight EX 500, que traz uma nova tecnologia para realização de cirurgias refrativas. O evento será às 19h30 e reunirá médicos, convidados e imprensa.
Até meados do século passado, tanto os míopes quanto os portadores de astigmatismo e hipermetropia dependiam exclusivamente de óculos para enxergar bem. Com o avanço da medicina, a cirurgia refrativa corrige esses problemas e traz liberdade àqueles que se viam presos a um par de lentes, com ou sem armação.
De acordo com a equipe de profissionais do Instituto Panamericano da Visão, o objetivo da cirurgia refrativa é zerar o grau de miopia, de hipermetropia e de astigmatismo. Mas especialistas também lançam mão do método para amenizar a presbiopia, chamada popularmente de “vista cansada”. Nesse caso, o paciente tem dificuldade de enxergar de perto.
“A cirurgia refrativa não consegue solucionar perfeitamente a presbiopia. Então, fazemos uma adaptação. Deixamos um olho um pouco mais míope, favorecendo a visão de perto, e o outro zerado para longe”, explica o instituto.
A indicação cirúrgica depende de uma série de fatores e o candidato ao procedimento passa por exames pré-operatórios, com mapeamento de retina e topografia da córnea. O grau deve estar estabilizado há pelo menos um ano e o paciente não pode ter outras doenças oftalmológicas ou processos degenerativos, como ceratocone ou glaucoma. A córnea tem que estar sadia. A quantidade de células e a espessura da córnea são avaliadas com cuidado nos exames. Se a estrutura for muito fina, a correção a laser é contraindicada.
O objetivo da cirurgia refrativa é livrar o paciente da dependência dos óculos ou das lentes de contato. Os oftalmologistas ponderam, no entanto, que a medicina não é uma ciência exata, já que cada paciente reage de formas diferentes. Isso implica dizer que há a possibilidade de um grau residual, fato que não impede uma nova cirurgia ou o uso de lentes de contato.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação