ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Com atualização da Saúde, mortes por covid em junho sobem 122%
Governo de Nova York declara estado de emergência por varíola dos macacos
Pacientes com varíola dos macacos em Goiás são homens entre 23 e 43 anos
Derrame é uma das causas mais comuns de mortes no Brasil
Vacinas contra Varíola dos Macacos devem chegar ao Brasil em setembro, diz Ministério da Saúde
PODER 360
Com atualização da Saúde, mortes por covid em junho sobem 122%
Depois de abril de 2022 ter o menor número de mortes por covid desde março de 2020, houve uma alta em junho, e julho deve seguir a mesma tendência. É o que mostram os dados de mortes por data real ( sobre a estatística abaixo).
Com a atualização do número do Ministério da Saúde, as mortes registrados no mês de junho mais do que dobraram, indo de 1.520 para 4.458 -alta de 122,9%. Até a data de publicação do último boletim epidemiológico, julho contabilizava 2.262, mas o número ainda deve aumentar.
Os números da covid divulgados diariamente (óbitos por data de notificação) se referem à quantidade de vítimas informada às autoridades em 24 horas -não à data em que essas pessoas morreram. Só a estatística de mortes por data real mostra quantas pessoas de fato morreram em cada dia.
O dado, no entanto, demora para ser computado. Dessa forma, os números das últimas semanas ainda vão aumentar. Isso porque 2,5% dos óbitos ainda não tiveram sua data de ocorrência definida.
Os números foram divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Eis a íntegra (9 MB) do documento, publicado em 25 de julho.
O gráfico abaixo mostra que o número de mortes (por data de registro ou data real de ocorrência) caiu brutalmente nas últimas semanas, sinalizando o arrefecimento da covid-19.
Abril de 2022 foi o mês com menos mortes por covid-19 no Brasil desde março de 2020, quando foi registrada a 1ª vítima da doença no país. Até agora, 1.248 óbitos foram contabilizados naquele mês. Junho já tem 4.458 mortes computadas -alta de 257% frente a abril. Julho, com dados até dia 17, soma 2.262 (81% de aumento ante abril).
Os números, no entanto, continuam muito abaixo do auge da pandemia: em março de 2021, foram 81.631 mortes por causa da covid-19.
O recorde de óbitos neste ano foi em 27 de janeiro, quando 990 pessoas morreram pela covid-19. O dia com mais mortes durante toda a pandemia foi em 29 de março de 2021, com 3.494 vítimas da doença. É quase o quádruplo dos óbitos de 27 de janeiro.
MORTE DE COVID POR DATA REAL
Há duas estatísticas de mortes por covid. A mais conhecida é a das notificações: esse número é divulgado diariamente no Poder360.
O outro dado, mais preciso, é a data real da ocorrência do óbito. Mostra o dia em que as pessoas de fato morreram. Esse registro permite verificar de maneira mais precisa o estágio em que a pandemia se encontra.
Os gráficos desta reportagem mostram a diferença das duas estatísticas. Em laranja, está a quantidade de vítimas confirmadas em 24h pelo Ministério da Saúde -cada um desses óbitos pode ter ocorrido em diferentes datas. Já em azul está a quantidade de pessoas que de fato morreram naquele dia.
O Poder360 é o único veículo brasileiro que publica com frequência as estatísticas de mortes pelas datas em que realmente se deram. Saiba aqui como e de onde o jornal digital obtém dados sobre a pandemia.
O último boletim do Ministério da Saúde traz dados até 1 de julho. Das 675.350 mortes confirmadas até esse dia, 657.792 têm a data real conhecida. Ou seja, ainda não se sabe exatamente em que dia aconteceram 2,5% das mortes registradas até a última atualização dos dados.
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AGÊNCIA ESTADO
Governo de Nova York declara estado de emergência por varíola dos macacos
A governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou estado de emergência diante do aumento de casos de varíola dos macacos. A informação foi publicada no site oficial do governo ontem, 29, e também pela governadora nas redes sociais.
“Estou declarando emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola. Esta ordem executiva nos permite responder mais rapidamente e possibilita que profissionais de saúde tomem medidas adicionais que ajudarão a vacinar mais nova-iorquinos”, afirmou a governadora.
A declaração expande o leque de profissionais que podem administrar vacinas contra a varíola dos macacos, incluindo funcionários do Serviço Médico Emergencial (EMS, na sigla em inglês), farmacêuticos e parteiras. Além disso, viabiliza médicos e enfermeiros certificados a emitir ordens de vacinas para pacientes.
“Mais de um em cada quatro casos de varíola neste país estão em Nova York, causando um impacto desproporcional em grupos de risco”, destacou Hochul. O estado de emergência deve vigorar até 28 de agosto.
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A REDAÇÃO
Pacientes com varíola dos macacos em Goiás são homens entre 23 e 43 anos
Adriana Marinelli
Goiânia – Em todos os 18 casos de monkeypox confirmados em Goiás até este sábado (30/7) os pacientes são homens e têm entre 23 e 43 anos, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). As confirmações são de moradores de Goiânia (14), Aparecida de Goiânia (2), Inhumas (1) e Itaberaí (1).
O Estado ainda soma 35 casos suspeitos da doença popularmente conhecida como varíola dos macacos, sendo 25 na capital, 4 em Aparecida de Goiânia, além de Formosa (1), Valparaíso (1), Luziânia (1), Abadia de Goiás (1), Chapadão do Céu (1) e Jaraguá (1).
De acordo com o mais recente boletim do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira (29/7), o Brasil soma 1.066 casos confirmados de varíola dos macacos. São Paulo e Rio de Janeiro reúnem a maioria dos pacientes.
O Brasil registrou na sexta-feira (29/7) a primeira morte em consequência da doença. Segundo o Ministério da Saúde, a vítima foi um homem de 41 anos com comorbidades, incluindo câncer, que levaram ao agravamento do quadro de saúde. Ele estava internado em Belo Horizonte.
A doença
A monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas.
Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, está presente na região da Bacia do Congo. A outra, com uma taxa de letalidade de 1% a 3%, encontra-se na África Ocidental e é a que deu origem ao surto atual.
Transmissão
De acordo com o Ministério da Saúde, a principal forma de transmissão da varíola dos macacos é por meio do contato. Esse contato acontece por pele/pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado que você tenha contato. Por isso, é extremamente importante pensarmos que, uma vez que o paciente está infectado, com o diagnóstico laboratorial concluído, esse paciente fique em isolamento e que todo seu material de roupa de cama, roupas, lençóis e objetos pessoais passem por um processo de higienização, de fervura, de lavagem com água e sabão para, dessa forma, impedir a transmissão.
Estudo
Um estudo divulgado recentemente no periódico The New England Journal of Medicine traz análises de especialistas da Universidade Queen Mary de Londres sobre a varíola dos macacos. O levantamento analisou 528 infecções confirmadas, em 43 locais de 16 países, entre 27 de abril e 24 de junho de 2022.
Ainda de acordo com o estudo, 98% dos pacientes eram homens gays ou bissexuais, 75% eram brancos e 41% tinham HIV. Cerca de um terço tinha frequentado festas sexuais no mês anterior à manifestação da doença.
Diante do cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação com o fato de a maioria dos casos notificados de varíola dos macacos ter ocorrido entre homens que fazem sexo com homens. Na última quarta-feira (27/7), a entidade fez um alerta para este público, mas ressaltou que o risco de contrair a doença não está restrito a apenas um grupo.
Inclusive, especialistas da área da saúde reforçam que a principal forma de transmissão da doença ocorre por meio do contato direto com lesões ou saliva de pessoas infectadas. Sendo assim, pelo fato da varíola dos macacos não ser considerada sexualmente transmissível, usar preservativo não protege a pessoa do contágio.
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O HOJE
Derrame é uma das causas mais comuns de mortes no Brasil
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea
O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido popularmente como derrame, é uma das causas mais comuns de mortes no Brasil, conforme dados da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Somente nos 4 primeiros meses de 2022, foram registradas mais de 35 mil mortes, que acomete homens e mulheres.
“O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea”, conforme informações do Ministério da Saúde.
Sintomas como dor de cabeça, fraqueza, formigamento, confusão mental e alterações na visão e na fala podem estar relacionados ao AVC isquêmico, que ocorre quando há uma obstrução que impede a passagem de oxigênio ao cérebro, atingindo cerca de 85% dos casos; ou ao AVC hemorrágico, quando
acontece o rompimento de vasos, considerado o caso mais grave da doença, causando hemorragias e atingindo cerca de 15% dos casos.
Procure sempre atendimento médico. Como em qualquer doença, o auxílio de um especialista é ponto primordial para a recuperação, tratamento ou até mesmo a exclusão de sequelas que o AVC pode deixar. A equipe do Instituto de Neurologia de Goiânia está à disposição para conceder entrevistas/reportagens, esclarecendo dúvidas e oferecendo atendimento preciso à população goianiense sobre esse e outros assuntos.
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Vacinas contra Varíola dos Macacos devem chegar ao Brasil em setembro, diz Ministério da Saúde
Cerca de 20 mil doses desembarcarão no mês de setembro e mais 30 mil doses em outubro deste ano.
Após atingir 1.066 casos de Varíola dos Macacos (Monkeypox), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros informou que as primeiras doses da vacina contra a doença devem chegar em breve no Brasil. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas. Cerca de 20 mil doses desembarcarão no mês de setembro e mais 30 mil doses em outubro deste ano.
Entretanto, o órgão destaca que inicialmente, a imunização será destinada a profissionais da saúde e aqueles que tiveram contato com infectados. A justificativa está relacionada ao fato da Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não ter recomendado uma vacinação em massa como a da Covid-19, pois são doenças e riscos diferentes.
“A OMS não preconiza uma vacinação em massa, então a gente não está falando de uma campanha de vacinação como falávamos para a covid-19. São vírus absolutamente distintos, é uma clínica absolutamente distinta, um contágio absolutamente diferente, uma letalidade diferente. São doenças absolutamente distintas”, explicou Medeiros.
A aquisição dos imunizantes virá através do convênio com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O instituto dinamarquês responsável pela a produção das doses não possuem escritório no Brasil. “Existe um pedido da Opas para a aquisição de 100 mil doses de vacinas para as Américas. Dessas 100 mil doses, 50 mil serão adquiridas pelo Ministério da Saúde”, disse o secretário.
Além disso, caso o Instituto Butantan ou o Laboratório de Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, produzirem imunizantes não-replicáveis contra a doença, o Ministério estará disposto a realizar a compra das doses.
Saiba como se proteger
De acordo com a professora Raquel Stucchi, da Unicamp e a pesquisadora Camila Malta Romano, do Laboratório de Virologia do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), as medidas preventivas se igualam com as da Covid-19, diferenciando somente por um cuidado: contato com a pele exposta.
“A forma de contágio mais comum é o toque em pessoas infectadas. Se você vai fazer uma viagem prolongada e tiver contato com alguém com o vírus, será arriscado demais. Se eu tiver uma lesão e encostar em outro indivíduo, será um risco muito grande. É necessário reforçar que mais da metade das pessoas com o diagnóstico não tiveram febre ou dor”, alerta Stucchi.
Os sintomas podem parecer disfarçados, afinal, as feridas podem aparecer como pelo encravado, espinha ou até uma picada de um mosquito, levando o indivíduo a acreditar que não é nada demais. “Se tiver o risco de contato pele com pele, pelo menos tente se proteger com manga comprida, uma canga ou calça”, diz.
A preocupação também está nas vias aéreas, a varíola pode ser propagada pelo ar? Segundo Camila, não foram detectadas formas de contágio via aérea, mas pouco se sabe sabe sobre a doença. O risco é menos provável e as possibilidades são poucas, mas o uso de máscara é indispensável, pois protegem contra as gotículas de uma pessoa infectada. A intensificação da higienização de objetos e mãos são os principais fatores para evitar a contaminação.
“Quando tem uma quantidade grande de fluido que rompe e molha o estofado faz uma questão de remover de uma maneira mais profunda e não só passar um paninho. As superfícies não porosas podem ser limpas como desinfetantes de amônia ou sódio”, ensina a pesquisadora.
Por isso, ao entrar em transportes públicos como uber, ônibus ou metrô deve-se estar atento onde sentar e priorizar roupas que não expõem a pele.
“Há ambientes em que a contaminação é mais descontrolada, seja Uber, táxi ou ônibus. Então, sempre tente não deixar áreas do corpo expostas. Não se sente com bermuda. Ainda não há um estudo sobre o quanto o tecido protege, não temos essa informação. Porém, quanto menos contato com a secreção com uma ferida, melhor”, aconselha.
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Assessoria de Comunicação