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DESTAQUES
Após corte no orçamento, Ministério da Saúde incorpora cinco medicamentos ao Farmácia Popular
Crianças de até 5 anos são quase metade dos hospitalizados por covid-19 no País
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
Goiás registra 938 novos casos de covid-19 em um dia
Goiânia prorroga campanha contra Poliomielite e Multivacinação
Médicos reconhecem ação de Caiado durante pandemia e regionalização
Pesquisa mostra mitos e desinformações sobre o câncer de mama
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
O GLOBO
Após corte no orçamento, Ministério da Saúde incorpora cinco medicamentos ao Farmácia Popular
O Ministério da Saúde anunciou na última quinta-feira (29) que decidiu incorporar cinco novos medicamentos ao programa Farmácia Popular do Brasil, que disponibiliza remédios gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão em parceria com farmácias particulares.
A medida ocorre semanas após o governo federal anunciar um corte de 59% no orçamento do programa do ano que vem.
Com a iniciativa, os seguintes medicamentos contra doenças cardiovasculares, diabetes e insuficiência cardíaca foram incorporados:
Segundo a pasta, os remédios ficarão disponíveis daqui a 30 dias. A portaria que estabelece a incorporação dos medicamentos foi publicada nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que 2,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas com os novos medicamentos do programa.
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AGÊNCIA ESTADO
Crianças de até 5 anos são quase metade dos hospitalizados por covid-19 no País
Desde o início da pandemia, os idosos tendiam a ser os pacientes mais graves de covid-19. Com vacinas aprovadas para a maioria das faixas etárias, esse cenário mudou. O número de bebês e crianças de até cinco anos hospitalizados entre 14 de agosto e 10 de setembro foi de 678, o que equivale a quase o dobro dos internados com mais de 60 anos, que foram 387.
A situação é diferente do primeiro semestre; período em que foram registradas 90.206 hospitalizações de maiores de 60 anos e de 7.809 menores de cinco. No primeiro semestre deste ano, de cada 50 pessoas internadas por complicações causadas pela covid-19, três eram crianças menores de cinco anos. Depois do mês de julho, essa faixa etária passou a representar duas de cada cinco internações.
Os dados são do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), uma iniciativa de divulgação científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e foram embasados pelos Boletins Epidemiológicos Especiais do Ministério da Saúde.
Em janeiro, o governo de São Paulo informou que as internações de crianças e adolescentes em leitos de UTI pelo coronavírus no Estado haviam aumentado 61% nos últimos dois meses, atingindo uma ocupação de leitos pediátricos de 60%. O anúncio foi feito quatro dias depois do início da imunização da faixa etária de cinco a 11 anos.
Segundo a Fiocruz, conforme os índices de vacinação entre adolescentes, adultos e idosos aumenta, as taxas de mortalidade e hospitalização em todas essas faixas diminuem, mas essa diminuição é mais lenta entre os bebês e crianças pequenas. Entre os idosos, houve redução de 325% na média diária de óbitos por covid-19, e de 250% entre os menores de cinco anos.
No dia 13 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina Coronavac para crianças de três e quatro anos, mas, até 23 de setembro, somente 2,5% desse grupo populacional havia recebido as duas doses da vacina. Para bebês de seis meses a dois anos, a Anvisa aprovou o uso de uma dose diferente do imunizante da Pfizer no dia 16 de setembro.
Vacinação infantil avança devagar
Em junho, quando as crianças com menos de cinco anos ainda não contavam com uma vacina aprovada para sua faixa etária, o Observa Infância divulgou uma pesquisa que indicava que, desde março de 2020, em média duas crianças nessa faixa de idade morriam da doença no País.
Em agosto, quando crianças a partir dos três anos já podiam ser vacinadas, o consórcio de veículos de imprensa apurou que de cada três crianças entre os três e os 11 anos, apenas uma estava com o esquema vacinal completo e metade não havia recebido nem a primeira dose do imunizante. O cenário é atribuído por especialistas a fatores como a falta de doses disponíveis em alguns Estados e a desconfiança dos pais sobre a aplicação da vacina em crianças.
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A REDAÇÃO
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
O médico pediatra Fernando Pacéli Neves de Siqueira assumiu, na última quarta-feira (28/9), a presidência do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Então vice-presidente do Conselho, ele passou a responder pela presidência após Paulo Roberto Cunha Vencio ter se licenciado do cargo.
Com essa alteração, a diretoria do Cremego passa a ter a seguinte composição:
Presidente: Fernando Pacéli Neves de Siqueira
Vice-presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Secretário: Waldemar Naves do Amaral 2º Secretário: Aldair Novato Silva
1º Tesoureiro: Rômulo Sales de Andrade
2º Tesoureiro: Rafael Cardoso Martinez
Diretor de Fiscalização: Erso Guimarães
Diretora Científica: Valéria Granieri Oliveira Araújo
Corregedor de Processos: Fernando Ferro da Silva
Corregedor de Sindicâncias: José Umberto Vaz de Siqueira
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Goiás registra 938 novos casos de covid-19 em um dia
Ludymila Siqueira
Goiânia – Goiás registrou 938 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta quinta-feira (29/9). Não há registros de mortes provocadas pela doença no mesmo período.
Com as atualizações, o Estado soma 1.703.955 casos e 27.526 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.
A pasta ainda investiga 877.135 casos e 79 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,62%. Outras 354.841 infecções suspeitas foram descartadas.
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Goiânia prorroga campanha contra Poliomielite e Multivacinação
A Prefeitura de Goiânia prorrogou, para até o dia 8 de outubro, a Campanha Nacional contra a Poliomielite e Multivacinação. No encerramento do período, sábado, será realizado um Dia D de Vacinação. A capital segue Resolução nº 232/2022 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do Estado de Goiás.
O encerramento estava previsto para este sábado (1/10), mas com a baixa cobertura vacinal no Estado para poliomielite e para outras vacinas de rotina do Calendário Nacional de Imunizações, a CIB optou pela prorrogação por mais oito dias. A meta do Ministério da Saúde é que 95% das crianças com idades abaixo de cinco anos sejam vacinadas.
Goiânia vacinou, até esta quinta-feira (29/9), 24.632 crianças com menos de cinco anos contra a poliomielite. O total equivale a 32,04% do público alvo estimado, 76.884 crianças.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, chama a atenção para a importância da vacina contra a pólio. “De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), risco de reintrocução da poliomielite no Brasil é altíssima. Não podemos permitir que isso ocorra, uma vez que muitas crianças e até adultos podem ficar com paralisia ou até morrer”, alerta.
Durante a semana, a Secretaria Municipal de Saúde segue disponibilizando a vacina contra poliomielite e as demais de rotina em 72 salas. Nos finais de semana e feriados, a vacinação ocorre no Centro Municipal de Vacinação (CMV) e no Ciams Urias Magalhães, portanto, há doses disponíveis todos os dias.
Poliomielite
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta duas vacinas diferentes contra a pólio: a inativada e a atenuada. A vacina inativada deve ser aplicada, via injeção intramuscular, em bebês de dois, quatro e seis meses de idade. Após o esquema primário, feito com a vacina inativada, são necessários dois reforços, feitos com a vacina atenuada, em forma de gotinhas. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o segundo reforço, aos 4 anos de idade.
Multivacinação
A campanha busca incentivar a atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Médicos reconhecem ação de Caiado durante pandemia e regionalização
Ações da atual gestão foram enaltecidas durante encontro na sede da Associação Médica de Goiás, em Goiânia. Candidato à reeleição aproveitou a reunião para buscar ideias e soluções para um novo mandato
Em encontro da sede da Associação Médica de Goiás (AMG), na noite desta quarta-feira (28/09), em Goiânia, entidades médicas e profissionais da área elogiaram o trabalho desenvolvido pelo governador e candidato à reeleição Ronaldo Caiado (União Brasil) pela aposta na regionalização da saúde e pelo trabalho corajoso e efetivo durante a pandemia da Covid-19.
Médico ortopedista e especialista em cirurgia da coluna vertebral, Caiado também ouviu de profissionais presentes à reunião relatos do cotidiano da medicina, prestou esclarecimentos sobre ações de sua gestão na área da saúde e ainda foi presenteado com um livro que celebra os 70 anos de existência da AMG.
Presidente da Associação, Washington Luiz Ferreira Rios relembrou que a reunião entre entidades e postulantes a cargos públicos e com os governantes ocorre há mais de 20 anos. “O interesse é ajudar o governo. Não estamos atrás de cargos e nem benesses. O que queremos é contribuir, no que for possível, com a melhoria do dia a dia da saúde em Goiás, tanto com relação aos profissionais como também para a população”, explicou ele.
“O governador resgatou aquilo tinha feito como compromisso, que foi a regionalização da saúde, que parabenizo. Sobretudo pela implantação das policlínicas, muito importantes para dar celeridade e conforto no atendimento aos pacientes no interior. É muito importante isso continuar”, afirmou o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Leonardo Reis.
“Meu papel aqui hoje é de agradecer por todas as lutas e por toda a coordenação política”, emendou Salomão Rodrigues, coordenador político do Comitê das Entidades Médicas de Goiás.
A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão, ressaltou “a força e a determinação” de Caiado diante do desafio imposto pela pandemia de Covid-19. “Encarar um inimigo desconhecido e estar no manche deste barco não deve ter sido fácil. Mas o senhor não se furtou de comprar a briga e proteger a vida dos goianos”, elogiou a gestora.
“Caiado, por ser médico, representa nossa classe. Como estudantes, queremos que nosso futuro seja bom e isso terá reflexos para os pacientes também. Ter a presença dele aqui, poder falar e ouvir é de muita importância”, expressou Giovana Figueiredo Maciel, que preside a Associação dos Estudantes de Medicina do Estado de Goiás (Aemed).
Para o governador, a conversa foi uma oportunidade de buscar resoluções para novas demandas na área. “A gente fica bem à vontade. Trouxe para o diálogo também auxiliares da Secretaria de Saúde para buscarmos soluções, enumerar pontos que causam algum desconforto e ter um checklist para priorizar as demandas das entidades”, ressaltou Caiado.
Também participaram do encontro o secretário de Estado de Saúde, Sandro Rodrigues; o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Valdemar Naves do Amaral; o deputado estadual e candidato à reeleição, Francisco Oliveira (MDB), além de demais profissionais convidados.
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MAIS GOIÁS
Pesquisa mostra mitos e desinformações sobre o câncer de mama
Os resultados de uma pesquisa inédita sobre o câncer de mama, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) mostra que para muitas mulheres o autoexame das mamas é a principal forma de detectar tumores de mama precocemente. Essa percepção difere da recomendação das sociedades médicas brasileiras.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O autoexame é importante, reforçam especialistas, mas a mamografia é o principal exame para detectar o câncer de mama na fase inicial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o autoexame é indicado como autoconhecimento em relação ao próprio corpo, mas não deve substituir os exames realizados ou prescritos pelo médico, já que muitas lesões, ainda pequenas, não são palpáveis. Contudo, 64% das mulheres que participaram da nova pesquisa do Ipec dizem acreditar que o procedimento seria o principal meio para o diagnóstico do câncer de mama no estágio inicial.
A pesquisa Câncer de Mama Hoje: Como o Brasil Enxerga a Paciente e Sua Doença?, foi feita pelo Ipec com 1.397 mulheres, a pedido da Pfizer. Foram entrevistadas internautas de São Paulo (capital) e das regiões metropolitanas de Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal, com 20 anos ou mais de idade.
Os resultados desta pesquisa foram divulgados nesta quinta-feira (29), em São Paulo, pelo Coletivo Pink. Durante o encontro, especialistas como a médica especialista em câncer de mama do Centro de Oncologia e Hematologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Débora Gagliato; a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz; bem como a líder médica da Pfizer, Márcia Pinheiro, comentaram sobre a pesquisa e o cenário atual do câncer de mama, que ainda ocupa o primeiro lugar nas causas de morte por câncer entre as brasileiras. A coordenadora de projetos e voluntariado no Oncoguia, Evelin Scarelli Terwak, também participou do encontro, e contou sobre a própria trajetória de tratamento do câncer de mama.
Autoexame
Além da confusão em torno do papel do autoexame, a maioria das mulheres ouvidas pelo Ipec também demonstra desconhecer as recomendações médicas para a realização da mamografia, que pode detectar tumores menores que 1 centímetro. Para 54% das respondentes, não está clara a necessidade de passar pelo procedimento caso outros exames, como o ultrassom das mamas, não indiquem alterações: 38 % acreditam que a mamografia deve ser feita apenas mediante achados suspeitos em outros testes, enquanto 16% não sabem opinar.
A recomendação geral das sociedades médicas é a de que, a partir dos 40 anos, as mulheres realizem a mamografia anualmente. Mas 51% das respondentes da pesquisa não estão cientes da importância dessa regularidade: 30% das entrevistadas estão convencidas de que, após um primeiro exame com resultado normal, a mulher estaria liberada para realizar apenas o autoexame em casa, enquanto 21% da amostra afirma desconhecer qual seria a orientação correta.
Mitos
Os mitos ligados ao tema se mostram fortes na população estudada: 8% das mulheres que responderam à pesquisa atribuem o câncer de mama a causas divinas, alegando que a doença teria aparecido porque “estava nos planos de Deus”. Além disso, 6% das mulheres que acreditam que o tumor teria relação com a possibilidade de a mulher “não ter perdoado alguém”, acumulando mágoa.
Entre as mulheres mais jovens, algumas fake news recorrentes sobre o tema aparecem: na faixa que abrange entrevistadas de 20 a 29 anos, por exemplo, 47% não estão convencidas de que o tipo de sutiã usado não tem impacto no risco de ter câncer de mama: 11% acreditam que os modelos com bojo elevam esse risco e 36% não sabem opinar sobre o assunto. Considerando todas as faixas etárias, tanto em Porto Alegre quanto em Belém, apenas 59% das entrevistadas estão cientes de que a relação com essa peça de roupa é falsa.
O dado sobre o uso da peça e o risco do câncer surpreendeu a líder médica na Pfizer Brasil, Márcia Pinheiro. “Fiquei surpresa com a questão do sutiã com bojo causar o câncer. Mas é nosso papel explicar e tirar essa dúvida da população. É fundamental essa propagação de informação correta porque isso não deixa de ser uma fake news, é uma informação errada”.
Para Márcia, é preciso desmistificar outras informações, como só fazer a mamografia depois de 50 anos, quando o recomendado é a partir dos 40 anos. “A partir do momento que se começa a ter uma uma rotina de ir ao ginecologista anualmente, o exame da mama já tem que estar incluído. O autoexame também é uma coisa que a gente precisa desmistificar: ele é importantíssimo, ele precisa ser feito, não estamos tirando a importância do autoexame, mas ele não é a ferramenta mais importante para fazer o diagnóstico precoce, ou seja não é porque você está fazendo que não precisa fazer a mamografia”.
Márcia destaca que a mamografia é a forma mais precisa de detectar um tumor pequeno. “Já ouvi muitas vezes pacientes reclamando de fazer a mamografia porque é desconfortável, dolorido, mas é uma vez por ano, temos que fazer, pois é a forma mais sensível e acurada de chegar no diagnóstico de um tumor pequeno. Também considero importante a gente dizer que o diagnóstico do câncer não é uma maldição, uma condenação. Hoje temos tratamentos. Então, quanto mais precoce for detectada a doença, mais fácil de tratar e ter um êxito no tratamento”.
Para a coordenadora de projetos e voluntariado no Oncoguia, Evelin Scarelli Terwak, o Outubro Rosa é o momento de trocar o olhar de celebração para um olhar de conscientização. “O Outubro Rosa é um mês de conscientização, de informação”, reforça.
Evelin foi diagnosticada com câncer de mama aos 23 anos. Passou pelo tratamento e hoje, aos 34 anos, trabalha no Oncoguia. Ela destaca a importância da informação. “O medo é trocado no momento que a informação chega, é importante saber os níveis da doença. A mulher com informação compartilha com o médico e assim faz suas escolhas”.
Hereditariedade e fatores de risco
A pesquisa evidencia que a maior parte ignora a relação entre o estilo de vida e a doença: 58% das mulheres não associam o excesso de peso como um fator de risco, enquanto 74% não identificam a relação com o consumo de bebidas alcoólicas.
“O estilo de vida saudável reduz o risco de desenvolver câncer. Então, nunca é tarde. Promover a saúde e a conscientização sobre alimentação e atividade física sempre vale a pena. O álcool é um fator de risco, não recomendamos que a mulher beba álcool ou se consumirem, limitar uma quantidade pequena. Nós sabemos que tem mulheres que vêm aumentando muito o consumo de álcool, então nunca é demais falar sobre mudança de estilo de vida e se conseguimos implementar essas mudanças, nós conseguimos impactar positivamente nos índices de câncer que a gente vê aumentar. Claro que a idade que a mulher quer ser mãe é um fator que não dá para controlar. Mas o sedentarismo, a obesidade, o etilismo, tem que frisar muito por que são fatores de risco que podem ser modificados”, destaca a oncologista Débora Gagliato, médica titular do Departamento de Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antonio Ermírio de Moraes da Beneficência Portuguesa de São Paulo e integrante do comitê científico do Instituto Vencer o Câncer (IVOC).
Por outro lado, a herança genética é o fator mais apontado pelas entrevistadas quando perguntadas sobre as causas do câncer de mama: 82% estão convencidas de que a existência de outros casos do tumor na família seria o principal motivo para o desenvolvimento da doença. A literatura médica, contudo, aponta que apenas 5% a 10% do total de casos estão associados a esse elemento.
As participantes da pesquisa desconhecem, por exemplo, a relação entre comportamentos associados à mulher moderna e o câncer de mama: apenas 17% estão cientes de que não ter filhos biológicos aumenta o risco para a doença e muitas ignoram o efeito protetor da
amamentação, como é o caso de 55% das entrevistadas de Porto Alegre e de 54% das paulistanas.
Elementos ligados ao perfil reprodutivo das mulheres também compõem o leque de fatores de risco para o câncer de mama, como a menopausa tardia (após os 55 anos), mas apenas 13% das respondentes conhecem essa informação. Além disso, somente 8% estão cientes de que ter a primeira menstruação antes dos 12 anos também contribui para elevar esse risco.
Pandemia
Os dados da pesquisa indicam que o cenário pandêmico continua a impactar o cuidado com a saúde feminina. Quando questionadas sobre os exames mamários feitos nos últimos 18 meses, 48% das participantes do levantamento responderam que não realizaram procedimentos com acompanhamento médico: 21% recorreram ao autoexame e 27% não passaram por nenhuma avaliação nesse período.
Considerando o total da amostra, apenas 34% das respondentes afirmam ter mantido a mamografia nos últimos 18 meses, número que cai para 26% tanto no Distrito Federal quanto em Belém. Quando se trata dos cuidados gerais de saúde, somente 17% das mulheres ouvidas pelo Ipec dizem que, durante a pandemia, realizaram os exames de rotina com a mesma frequência habitual que mantinham anteriormente.
O novo levantamento aponta, ainda, que uma porcentagem considerável de mulheres ainda não retomou suas consultas médicas e exames desde que a pandemia começou: essa é a situação de 7% das respondentes, mas a taxa chega a 9% em Porto Alegre e no Recife.
Outubro Rosa
Exposições, debates, experiência imersiva e outras atividades relacionadas ao tema vão ocupar, a partir do dia 4 de outubro, o busto gigante, com 300 metros quadrados, montado no Largo da Batata, em São Paulo. Serviços realizados por parceiros do projeto, como corte de cabelo solidário e carreta da mamografia, também fazem parte da programação, bem como oficinas, performances artísticas e palestras.
Criado em 2018, o Coletivo Pink é um projeto colaborativo idealizado pela Pfizer que busca formas de dialogar sobre o câncer de mama com a sociedade e dar voz para quem já enfrenta a doença, em todos os estágios. Este ano o Coletivo tem apoio de 15 associações de pacientes oncológicos, que representam diferentes partes do País.
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JORNAL OPÇÃO
Fernando Pacéli Neves de Siqueira é o novo presidente do Cremego
Pediatra assumiu cargo após antigo presidente ter se licenciado do cargo
O médico pediatra Fernando Pacéli Neves de Siqueira assumiu, na última quarta-feira, 28, a presidência do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Até então vice-presidente, ele assumiu a função após o ex-presidente Paulo Roberto Cunha Vencio ter se licenciado do cargo.
Com isso, a vice-presidência fica agora a cargo da Sheila Soares Ferro Lustosa Victor. O restante da diretoria fica com a seguinte composição:
1º Secretário: Waldemar Naves do Amaral 2º Secretário: Aldair Novato Silva
1º Tesoureiro: Rômulo Sales de Andrade
2º Tesoureiro: Rafael Cardoso Martinez
Diretor de Fiscalização: Erso Guimarães
Diretora Científica: Valéria Granieri Oliveira Araújo
Corregedor de Processos: Fernando Ferro da Silva
Corregedor de Sindicâncias: José Umberto Vaz de Siqueira
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Assessoria de Comunicação