Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/10/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Mais Médicos
Cidades não confirmam acolhida
Cleomar Almeida
Mais Médicos
Prazo para municípios acolherem ou não médicos estrangeiros termina dia 31

As Secretarias Municipais de Saúde de Goiânia e de Formosa foram as únicas que confirmaram, até ontem, que vão receber profissionais da segunda etapa do Mais Médicos, para trabalhar na rede básica de atenção à saúde. A informação é da coordenadora do programa federal em Goiás, Marisa Aparecida de Sousa e Silva, da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Segundo ela, outros médicos devem ser enviados ao Estado até janeiro.
No total, há 52 cubanos, 2 colombianos e 1 brasileiro que se formaram em Cuba. Também chegaram sábado a capital dois brasileiros que estudaram Medicina em Portugal e na Argentina.
Os 15 municípios que ainda não deram nenhuma resposta sobre o acolhimento dos profissionais têm até amanhã para entrar em contato com a coordenação do Mais Médicos no Estado, alerta Marisa. Apesar de o Ministério da Saúde (MS) ter divulgado que, desta vez, 18 municípios seriam atendidos, o coordenador do programa federal em Goiás pelo MS, Robson Braga, disse que, por enquanto, são só 17 cidades, já que “a lista está oscilando muito.” Não informou, contudo, qual delas foi retirada da relação inicial, conforme divulgado sábado pelo POPULAR.
Os municípios que não buscarem sexta-feira os médicos na capital serão incluídos numa lista que a SES encaminhará ao ministério. Por isso, os profissionais podem ser enviados a outras cidades que necessitem deles. “Goiás ainda tem vários municípios que precisam receber médicos”, diz Robson.
Curso preparatório será encerrado amanhã
(C.A.)
Os 57 médicos que vão atuar na rede básica de atenção à saúde em municípios goianos devem visitar hoje o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), referência no tratamento de pessoas com doenças infecto-contagiosas. Eles encerram amanhã o curso sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás.
Os médicos participaram ontem do primeiro dia de preparação, antes de serem enviados às cidades onde vão atuar. Eles tiveram informações sobre a situação do mapa da saúde no Estado, com dados sobre a dengue e a gripe. “É importante a gente ter essa noção antes de chegar à comunidade”, disse o médico cubano Lázaro Alba.
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SAÚDE BUSINESS WEB

Anvisa suspende lotes de produtos médicos
Por falta de registro, sistemas de terapia, pomadas e produtos de limpeza deverão deixar mercado em até 90 dias

A Anvisa determinou na segunda-feira (28) a suspensão da importação, comercialização, distribuição, uso e divulgação dos produtos Sistema de Terapia VAC Via Negative Pressure Wound System e VAC Instill Therapy Unit, fabricados e distribuídos pela empresa Efe Consultoria e Importação. A empresa não possui registro ou notificação na Agência.
Também foi suspensa a fabricação, comercialização, distribuição e uso, bem como a proibição da divulgação de todos os produtos fabricados pela empresa Pomada Síria Cosméticos. A empresa também não possui registro ou notificação na Anvisa.
A empresa Digiex Tecnologia Digital também foi suspensa de fabricar, comercializar, distribuir e divulgar produtos. A medida ocorreu após a constatação da comercialização de itens sem registro ou cadastro.
Os produtos fabricados pela empresa Prolimpel Produtos de Limpeza também estão suspensos. A empresa citada não possui autorização de funcionamento (AFE) e comercializava, irregularmente, produtos sem registro ou cadastro.
Recolhimento
A Anvisa também anunciou o recolhimento voluntário de lotes (09B024, 09B078, 09D085, 09E052, 09H070, 09D026, 09N027, 09N028 e 09N029) do produto Infusores Baxter (sistema de infusão portátil em elastômero), modelos 2C1071KJP (Infusor 1 Dia), 2C1075KJP (Infusor 2 Dias) e J2C1075J. Os produtos apresentaram vazamento entre tampa e Leur e foram fabricados e distribuídos, respectivamente, pelas empresas Baxter Healthcare Corporation e Baxter Hospitalar Ltda.
Interdições
A Anvisa interditou cautelarmente, em todo o país, o lote 13E87A do medicamento Cloridrato de Propanolol 40mg, genérico, fabricado pela empresa Prati Donaduzzi & Cia e com validade até 04/2014. O lote em questão apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de doseamento e uniformidade de conteúdo.
Também foi determinada a interdição cautelar do lote UICA 06 do produto Açúcar Cristal Peneirado, marca Guarani, fabricado pela empresa Açúcar Guarani SA e com validade até 24/01/2014. A medida é em virtude dos resultados insatisfatórios quanto aos ensaios de características sensoriais e pesquisa de sujidades pesadas ferromagnéticas.
Interdições cautelares vigoram pelo prazo de 90 dias a partir da data de publicação no Diário Oficial da União. Para visualizar todas as suspensões, recolhimentos e interdições publicadas na segunda-feira (28).
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Revalida de 2013 aprova menos de 10% dos candidatos
Apenas 155 dos 1.595 (9,7%) médicos com diploma estrangeiro foram aprovados na primeira fase do exame. Candidatos ainda precisam passar por teste de habilidades clínicas

Menos de 10% dos candidatos foram aprovados na primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na segunda-feira (28) o resultado da etapa na internet. Segundo a autarquia, 155 dos 1.595 médicos com diploma estrangeiro foram aprovados, 9,7% do total.
Os candidatos ainda terão que ser aprovados na segunda etapa do exame para ganhar o direito de atuar livremente no país. Eles devem pagar, até 4 de novembro, uma taxa de R$ 300. O Revalida é aplicado anualmente desde 2011 e tem a participação 37 instituições de educação superior públicas. Este ano, o exame ganhou destaque com o Programa Mais Médicos do governo federal. Até então, todo médico estrangeiro deveria ter o diploma revalidado. Pelo programa, no entanto, eles podem atuar apenas na atenção básica com registro provisório emitido pelo Ministério da Saúde.
Os candidatos que se submeteram ao Revalida fizeram as provas objetiva e discursiva em agosto. Na segunda etapa, eles serão avaliados quanto às habilidades clínicas. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia; medicina de família e comunidade; pediatria; ginecologia e obstetrícia; e clínica médica.
No final de setembro, o Inep alterou o calendário do Revalida. O resultado da primeira fase seria divulgado no dia 26 de setembro. A data da aplicação da seguda etapa foi adiada de 19 e 20 de outubro para 30 de novembro e 1º de dezembro. O resultado individual da segunda etapa será divulgado no dia 23 de dezembro.
O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou entre 6,41% de aprovação entre estudantes bolivianos (o mais baixo) e 27,27% de aprovação entre os venezuelanos (o mais alto). Os brasileiros com diploma estrangeiro também são obrigados a fazer o exame para trabalhar no país – o índice de aprovação deles no ano passado alcançou 7,5%, inferior ao resultado de 2011 (7,89%).
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O HOJE
Mais Médicos: estrangeiros atendem a partir do dia 4
Em Goiás, outros 57 profissionais vão compor equipes de unidades básicas de saúde em 19 cidades

Os cerca de 2 mil médicos com diploma estrangeiro que participam da segunda etapa do Programa Mais Médicos vão iniciar os atendimentos em uma semana. Eles atuarão, a partir da próxima segunda-feira (4), em unidades básicas de Saúde de 783 municípios e ocuparão apenas as vagas remanescentes, não preenchidas por brasileiros com diploma nacional, que têm prioridade.
Em Goiás, 57 deles desembarcaram no último sábado na capital e vão atuar em unidades básicas de saúde de 19 municípios. Eles recebem curso de capacitação sobre a realidade local, além de conhecer hospitais e interagir com as equipes médicas de Goiânia. Os profissionais, 52 deles cubanos e 5 de outras nacionalidades, se juntam aos 93 médicos, dos quais 76 são brasileiros, 11 estrangeiros e 5 intercambistas que já atuavam no Estado. Totalizando 150.
Depois de passar, nas últimas três semanas, pelo módulo de capacitação e avaliação em universidades federais, os médicos formados no exterior começaram a chegar aos Estados onde irão trabalhar. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi a duas capitais – Goiânia e São Paulo – para recepcionar os profissionais. O deslocamento deve ocorrer, segundo o ministério, até quarta-feira (30).
Antes de serem encaminhados aos municípios onde atenderão à população, os médicos ficarão nas capitais, onde estudarão, ao longo desta semana, os problemas de saúde mais comuns da região e terão informações sobre a rede de saúde do estado. A ambientação é considerada fundamental pelo governo, uma vez que é nessa fase que eles conhecem hospitais, clínicas ou outras unidades de saúde para onde devem encaminhar pacientes que necessitem de atendimento especializado, como cirurgias. O grupo, formado por 2.167 médicos, vai se juntar aos 1.499 profissionais – 819 brasileiros e 680 estrangeiros – que já estão atuando em regiões carentes do país.
Para que possam começar a trabalhar, eles também receberão, ao longo da semana, os registros emitidos pelo Ministério da Saúde, que passou a ter a competência para conceder o documento, conforme alteração estabelecida na Lei do Mais Médicos, sancionada na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Antes, a atribuição era dos conselhos regionais de Medicina.
O Nordeste é a região que receberá o maior número de profissionais, 928. Em seguida, vêm o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste (120). Com os novos médicos, a cobertura do programa passará de 5 milhões para 13 milhões de brasileiros, conforme o Ministério da Saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia.
Apenas 9,7% são aprovados no Revalida 
Do total de 1.595 médicos formados no exterior que fizeram o Revalida neste ano, apenas 155 (9,7%) seguirão para a segunda etapa da prova. Esse é o menor percentual já registrado nessa fase do exame. Em 2011, quando o Revalida foi oficializado, o percentual de aprovados na primeira fase foi de 14,2%. No ano seguinte, o índice foi de 12,5%. Composta por 110 questões objetivas e 5 discursivas, essa é a etapa que elimina a maior parte dos inscritos. O exame federal é utilizado hoje por 37 universidades públicas para a revalidação do diploma de medicina.
O Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelo exame, adiou por duas vezes a divulgação do resultado, que liberado pelo Inep no fim da tarde de ontem.
Integrantes do governo chegaram a associar o atraso à tramitação, no Congresso Nacional, da medida provisória que criou o Mais Médicos. Um resultado negativo no exame, avaliaram, poderia tumultuar o debate no Legislativo. Uma das principais polêmicas do programa federal, que visa aumentar a presença de médicos no interior e em periferias de capitais, é a permissão para que médicos formados no exterior atuem no Brasil sem revalidar o diploma.
O Inep nega haver relação entre o adiamento da divulgação do resultado e o Mais Médicos. O instituto afirma que o motivo foi o volume de inscritos nesta edição: houve um aumento de 75,5% em comparação ao número de participantes no ano passado.
Segunda etapa
Os 155 médicos aprovados na primeira etapa passarão ainda por uma nova fase do exame. No final de novembro, eles farão prova prática em Brasília e só então o resultado final será divulgado. No ano passado, do total de 884 candidatos que fizeram o exame, só 8,7% puderam revalidar o diploma. Em 2011, o percentual foi de 9,6%. Diante das altas taxas de reprovação, o Inep chegou a anunciar um pré-teste para a participação de formandos de medicina matriculados em instituições nacionais.
O objetivo era avaliar o grau de dificuldade do Revalida e, eventualmente, calibrar o exame. A iniciativa, no entanto, não foi colocada em prática. Diante do número insuficiente de formandos inscritos o Inep não levou o pré-teste adiante. Apenas 505 estudantes confirmaram participação no pré-teste – a adesão era voluntária. O objetivo do instituto era ter um universo de cerca de 4 mil participantes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação