Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/11 a 02/12/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES
Artigo- Planos de Saúde induzem aumento explosivo de diárias de UTI, diárias de Hospital-Dia, suicídios, fila para psicoterapia
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás – Suspensão do Exercício Profissional Por 30 Dias – Médico Herval Cavalcanti Pereira de Sa Martins- CRM/Go 5489
Aparecida de Goiânia prioriza investimentos em saúde e entrega 13 novas unidade em três anos
Campanha contra o câncer de pele será realizada em dezembro
SBD-GO fará campanha de prevenção do câncer de pele no dia 7/12
Dezembro Laranja: uma mancha pode ser sinal de câncer de pele!
Dezembro Laranja
OS assume o Hugo com missão de acalmar os ânimos e manter a qualidade


DIÁRIO DA MANHÃ
Artigo – Planos de Saúde induzem aumento explosivo de diárias de UTI, diárias de Hospital-Dia, suicídios, fila para psicoterapia

1. Tudo isso é causado pelas graves distorções que os planos de saúde vêm causando à medicina brasileira. P.ex., os planos de saúde pagam muito pouco (e não supervisionam a qualidade, então mesmo se pagassem mais a qualidade não melhoraria muito) para uma consulta psiquiátrica ou de médico clínico. Aí psiquiatras
"conversam pouco", não fazem psicoterapia, não fazem acompanhamento correto, necessitam mandar os pacientes para psicoterapia com "profissionais mais baratos" ("alguém para conversar com paciente" já tem vários planos contratando firmas de psicólogos para prestarem tele atendimento ao preço de aproximadamente 30 reais por consulta).
2. Com um mal diagnóstico psicopatológico feito pelo psiquiatra (isso exige "tempo de conversa"), a terapêutica costuma ser inadequada. Terapêutica inadequada de depressão redunda em aumento de suicídio.
3. Com atendimento inadequado no consultório psiquiátrico, aumenta a demanda para hospital-dia, ou hospitalização psiquiátrica.
4. Além da população geriátrica, as causas psiquiátricas são as maiores fornecedoras silenciosas para pacientes de UTI: tentativas de suicídio, overdoseabuso de drogasabuso medicamentoso, álcool, tabagismo, transtornos alimentares, distúrbios do comportamento levando à: acidentes, agressões, impmdências, excessos, descuidos, incúrias.
5. Planos pagam pouco – e não supervisionam qualidade do atendimento – ao médico clínico ambulatorial. Resultado: hospitalização.
6. Planos pagam pouco ao médico clínico dentro da enfermaria do hospital. Resultado : necessidade de UTI, já que hoje a enfermaria do hospital não resolve "quase nada". P.ex., raramente e de modo muito aleatório, rápido, durante o dia, o médico passa para ver seu paciente internado na enfermaria.
7. Resolutividade da enfermaria hospitalar fica muito baixa. Resultado 1: Paciente vai para a UTI. Resultado 2: o plano de saúde desvaloriza ainda mais o tratamento hospitalar em enfermaria e paga muito para a UTI. Resultado 3: os hospitais preferem mandar o paciente para a UTI, hiper consumo médico, hiper consumo de exames.
8. Infelizmente poucos pensam nesse problemaquerem resolver esse problema, pois os "peixes grandes" (donos diretores de planos estão ganhando bem, donos de hospitaisexames estão ganhando bem). Os médicos não reclamam porque são "empregados" Os pacientes não reclamam porque "não sabem o que está acontecendo" A imprensa está mais preocupada em atacar o Bolsonaro para ver se ganha uns trocos do Governo.
Marcelo Caixeta é médico psiquiatra ( psychological.medici-nel@gmail.com )
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O POPULAR
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
Suspensão do Exercício Profissional Por 30 Dias – Médico Herval Cavalcanti Pereira de Sa Martins- CRM/Go 5489

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais, que lhe são conferidas pela Lei 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958, considerando a decisão proferida nos autos do Processo Ético-Profissional n° 794/2016/CRM-DF, transitada em julgado, torna público que na presente data está sendo aplicada ao médico HERVAL CAVALCANTI PEREIRA DE SA MARTINS- CRM/GO 5489, por infração aos artigos 1°, 18, 102 e 115 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.931/09, DOU 13/10/2009), que correspondem aos artigos 1°, 18, 102 e 114 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 2.217/2018, DOU 01/11/2018), a pena de “Suspensão do Exercício Profissional por 30 (trinta) dias”, prevista na alínea “D” do artigo 22, da Lei 3.268/57.

Goiânia-GO, 02 de dezembro de 2019.
DR. PAULO ROBERTO CUNHA VENCIO
1º Vice-Presidente do CREMEGO
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Aparecida de Goiânia prioriza investimentos em saúde e entrega 13 novas unidade em três anos

A maior delas, o Hospital Municipal, em 11 meses de funcionamento já realizou mais de 300 mil atendimentos, entre consultas e internações 

Nos últimos anos, Aparecida de Goiânia tem priorizado os investimentos na área da Saúde, que a transformaram em uma cidade referência para quem realiza tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Dezenas de prédios foram construídos com o objetivo de democratizar e ampliar o acesso aos serviços nessa área. Contudo, para além das construções e investimentos em infraestrutura, de 2017 a 2019, o município enfrentou um grande desafio: possibilitar o pleno funcionamento desses edifícios.
Desde então, o foco da Prefeitura se voltou para a aquisição de equipamentos, custeio das unidades e qualificação dos profissionais. 0 resultado: na gestão do Prefeito Gustavo Mendanha entraram em funcionamento 13 novas unidades, sendo oito Unidades Básicas de Saúde (UBSs), uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um Centro de Atenção Psicossocial (CAPs), uma Unidade de Acolhimento Infantil, um Centro de Diagnósticos e Especialidades e o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), que trouxe mais independência e qualidade de vida aos moradores da cidade. Nos seus primeiros 11 meses de funcionamento, o Hospital já realizou mais de 300 mil atendimentos, entre consultas e internações.
Capacitação
Para garantir a qualidade do atendimento nesses locais, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia firmou parceria com o Hospital Sírio-Libanês, que por meio do projeto "Lean nas UPAs" treinou os servidores da pasta e melhorou os serviços nas unidades. De acordo com os consultores do Hospital, o tempo de espera para receber o primeiro atendimento médico nas UPAs de Aparecida de Goiânia foi reduzido em 37%. Para administração de medicamentos na sala de injeção, a redução foi 65%. Já 0 tempo médio para liberação de resultados de exames passou de 120 minutos para 56."Antes dessa parceria nossos pacientes que não eram internados levavam mais de 7h para finalizarem 0 atendimento. Hoje, a média é de 2h40" pontuou 0 prefeito Gustavo Mendanha.
0 projeto exitoso foi responsável pelo início de uma nova parceria entre as duas instituições, que agora estão instalando na Secretaria um modelo de Gestão fundamentado em Resultados. Por meio dele, a equipe de consultores do Hospital Sírio-Libanês capacita servidores, estabelece metas e indicadores e acompanha os resultados apresentado por cada uma das unidades da rede. Se alguma delas não alcançar os objetivos propostos, os consultores investigam as razões e realizam intervenções.
Investimentos
"Estamos determinados a melhorar cada vez mais 0 atendimento prestado em nossas unidades, com investimentos importantes e parcerias estratégicas. Para tanto, tenho investido bem acima do que a Lei determina, em busca de realizar um sonho: que a nossa população acesse uma saúde pelo menos a nível da privada. E olha que estou buscando 0 padrão Sírio-Libanês1,' afirmou 0 prefeito Gustavo Mendanha. De acordo com ele, cerca de 22% de todos os recursos arrecadados pelo município são investidos na Saúde.
Os investimentos foram destaque no anuário do Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Consultoria Aequus. Segundo O relatório, das sete cidades analisadas na região Centro-Oeste brasileira apenas três conseguiram ampliar seus gastos com saúde em 2018. 0 maior aporte foi realizado pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, com montante de R$ 346,2 milhões em 2018, contra R$ 313,9 milhões em 2017 Incremento de 10,3%.
Pacientes que vêm de longe
Acompanhando os investimentos, a cidade enfrenta a migração de pessoas de outras localidades que buscam serviços de saúde em Aparecida de Goiânia. Nas três UPAs 24h do município, juntamente com os dois Cais, segundo 0 levantamento realizado pela Secretaria de Saúde referente ao mês de outubro, cerca de 30% dos atendimentos de urgência e emergência foram prestados a pacientes de outras cidades. "Toda essa melhoria implica também em uma grande responsabilidade, porque quanto mais se investe em saúde mais pessoas irão buscar atendimento em nossa cidade"! afirmou 0 secretário Alessandra Magalhães.
Qualidade
Jéssica Santana, que também acompanhou o filho durante internação no HMAR elogiou a estrutura da unidade: "Antes de vir para cá meu filho estava internado em outro local, muito diferente, com muitas pessoas no mesmo quarto, sem ar condicionado e sem uma equipe atenciosa como a do HMAP" defendeu. O construtor João Borges, internado no HMAR concordou com Jéssica e completou: "Eu perdi minha mãe internada em um hospital público que para mim já tinha uma estrutura muito boa, mas o Hospital Municipal de Aparecida é uma estrutura de outro mundo. Totalmente diferenciado. Em vários locais que já andei no país nunca vi nada igual. É incrível!"
Reformas
Além de entregar novas unidades de saúde à população, Aparecida de Goiânia também tem investido na manutenção das que já estão em funcionamento. Somente neste ano, a Prefeitura iniciou a reforma de 15 UBSs. As unidades beneficiadas são dos bairros Bandeirantes, Jardim dos Ipês, Residencial Caraíbas, Alto Paraíso, Vila Delfiori, Jardim Florença, Retiro do Bosque, Andrade Reis, Jardim Riviera, Independência Mansões, Porto das Pedras, Pontal Sul, Buriti Sereno e Nova Olinda. Essa última também será ampliada, juntamente com o Centro de Saúde Papilon Park.
"Essas obras irão proporcionar uma melhora significativa na estrutura física e no acesso às unidades e isso repercutirá no atendimento como um todo. A ideia é que os profissionais trabalhem mais felizes e que naturalmente o usuário seja melhor acolhido" detalhou o prefeito Gustavo Mendanha, que ainda anunciou: "No próximo ano reformaremos outras 20 UBSs, além da UPA Buriti Sereno e do Cais Nova Era"
Conheça as 13 novas unidades entregues pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, de 2017 a 2019
HMAP
0 Hospital Municipal de Aparecida é o maior do Estado, construído por uma prefeitura. A unidade tem 230 leitos, sendo 30 UTI"s, 20 leitos destinados à urgência e )80 apartamentos. 0 Hospital abriga os primeiros leitos de internação pediátrica da cidade. Além disso, no local serão oferecidas cirurgia geral, pediátrica, ortopédica, cardíaca e urológica.
Centro de Diagnósticos e Especialidades
Localizado no Jardim Boa Esperança, o Centro de Diagnósticos e Especialidades realiza cerca de 15 mil consultas por mês, em mais de vinte especialidades. Além disso, a unidade, que já está em funcionamento mas ainda será inaugurada oficialmente, realizará pequenas cirurgias e centralizará uma série de serviços e unidades que atualmente estão espalhadas pelo município. 0 espaço vai receber ainda um Centro Especializado em Odontologia.
UPA Flamboyant
Localizada no Parque Flamboyant a UPA Geraldo Magela realiza diariamente cerca de 450 atendimentos. A unidade funciona 24h, todos os dias da semana, com clínicos gerais e pediatras e oferece também emergência psiquiátrica.
– UB5 Bairro Cardoso •UBS Chácara São Pedro
– UBS Garavelo Residencial Park -UBS Rosa dos Ventos
– UBS Santo André -UBS Cruzeiro do Sul -UBSdo Bairro lida
– UBS Colina Azul
As oito Unidades Básicas de Saúde entregues nos últimos anos são locais onde o cidadão recebe os atendimentos essenciais em saúde da criança, da mulher, do adulto e do idoso, tem acesso a medicamentos, vacinas, aplicação de injeções, curativos e outros atendimentos. Elas podem resolver até 90% das enfermidades da população e ainda promovem hábitos saudáveis de vida.
CAPs Criarte Vida
0 Centro de Atenção Psicossocial ADIII Criarte Vida, localizado no Veiga Jardim, funciona 24 horas, todos os dias da semana, oferecendo acompanhamento para adultos com uso e abuso de múltiplas drogas, bem como às famílias dos usuários. 0 local é porta-aberta e acolhe todos que procuram a unidade.
UAI
A Unidade de Acolhimento Infantil do Residencial Anhembi atende crianças e adolescentes de 10 a 18 anos de idade, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. 0 espaço acolhe e oferece cuidados contínuos e de proteção para o público, que pode permanecer no serviço por até seis meses, em caráter voluntário.
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JORNAL OPÇÃO
Dezembro Laranja
Campanha contra o câncer de pele será realizada em dezembro

Por Thauany Melo

No dia 7 do próximo mês, durante o Dezembro Laranja, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e a Unidade de Saúde Maringá, em Porangatu, vão realizar atendimento gratuito para quem quiser fazer os exames, entre as 9 e 15 horas

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Em colaboração com a campanha do Dezembro Laranja, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) vai realizar uma ação social no dia 7 de dezembro. O intuito é promover a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele, através do atendimento gratuito de pacientes com suspeita da doença, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e na Unidade de Saúde Maringá, em Porangatu. Os serviços serão disponibilizados entre as 9 e 15 horas.
Em 2018, a campanha Dezembro Laranja em Goiás conseguiu alcançar 459 pacientes em Goiânia e 183, em Porangatu, onde foram diagnosticados, respectivamente, 78 e 29 casos da doença. Os pacientes foram encaminhados para tratamento.
Existem diferentes tipos de câncer pele. Os mais comuns são os Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular, que são nomeados de Câncer de Pele Não Melanoma (CPNM). No Brasil, o CPNM atinge cerca de 180 mil brasileiros a cada ano. Esse câncer pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele ou perolado (brilhante), ou como uma ferida que não cicatriza. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
A prevenção do câncer de pele inclui evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente das 10 às 16 horas, uso de roupas mais fechadas e chapéu, uso de filtro protetor solar mesmo em dias frios e nublados. O filtro solar deve ser reaplicado a cada quatro horas e durante realização de atividade aquáticas ou que produzam muito suor a cada duas horas.
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A REDAÇÃO

SBD-GO fará campanha de prevenção do câncer de pele no dia 7/12
Ação será realizada no Hospital das Clínicas |

Goiânia – A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) vai promover uma ação social no dia 7 de dezembro voltada para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele. Neste dia, das 9 às 15 horas, médicos voluntários estarão atendendo gratuitamente pacientes com suspeita de câncer de pele. O atendimento ocorrerá em Goiânia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás – 1ª Avenida, S/N, Setor Leste Universitário, e em Porangatu na Unidade de Saúde Maringá – Rua Coronel Antônio Martins, n° 33, Setor Nossa Senhora da Piedade.

A Campanha de Prevenção do Câncer de Pele ocorre há 21 anos em todo o País e desde 2014 passou a ser chamada de Campanha Dezembro Laranja, uma mobilização nacional para a prevenção da doença realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e abraçada em Goiás pela SBD-GO.

Em 2018, durante a campanha Dezembro Laranja em Goiás, 459 pacientes foram atendidos em Goiânia e 183, em Porangatu, tendo sido diagnosticados, respectivamente, 78 e 29 casos de câncer de pele. Os pacientes foram encaminhados para tratamento.

Tipos de câncer
Existem diferentes tipos de câncer pele. Os dois mais comuns são os Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular e são chamados de Câncer de Pele Não Melanoma (CPNM). No Brasil, o CPNM é o câncer mais comum e atinge cerca de 180 mil brasileiros a cada ano. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. O câncer de pele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele ou perolado (brilhante), ou como uma ferida que não cicatriza.

Para a prevenção do câncer de pele é muito importante evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente das 10 às 16 horas. O câncer de pele também pode ser prevenido com o uso de roupas mais fechadas e chapéu e, nas áreas descobertas, com o uso de filtro protetor solar mesmo em dias frios e nublados. O filtro solar deve ser reaplicado a cada quatro horas e durante realização de atividade aquáticas ou que produzam muito suor a cada duas horas.

Apoie a campanha
Com a campanha Dezembro Laranja, a SBD, a SBD-GO e outras Regionais buscam chamar a atenção e orientar a população sobre os cuidados e como prevenir a doença que pode deixar graves sequelas e até causar a morte, quando não tratada a tempo.

Todos os interessados também podem participar desta mobilização em defesa da saúde e da vida. A iluminação de fachadas de empresas e instituições públicas na cor laranja é uma forma de chamar a atenção das pessoas para a importância de prevenirem a doença, uma medida que quanto mais cedo começar melhores resultados terá.

A SBD-GO também faz um convite à população para compartilhar em suas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja e publicá-la com as hashtags #dezembrolaranja e #sinaisdocâncerdepele. Assim, todos podem contribuir com o fortalecimento de campanha e a disseminação de informações sobre a prevenção do câncer de pele.
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BANDNEWS

Dezembro Laranja

A Sociedade Brasileira de Dermatologia – regional Goiás, promove no dia 7 de dezembro, uma ação social voltada para a prevenção e o diagnóstico de câncer de pele.
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Das 9h às 15h, médicos voluntários atenderão gratuitamente pacientes que estiverem com a suspeita da doença no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. A campanha é realizada há 21 anos e desde 2014, passou a ser chamada de Dezembro Laranja.
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A SBD convida a população a participar da campanha, postando uma foto nas redes sociais, usando uma peça de roupa laranja e utilizando as hashtags #dezembrolaranja e #sinaisdocancerdepele.
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CCR

Dezembro Laranja: uma mancha pode ser sinal de câncer de pele!

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza a campanha Dezembro Laranja, de prevenção ao câncer de pele. A ideia é realizar diferentes ações para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar uma dermatologista para diagnóstico e tratamento de qualquer alteração na pele.
Em 2019, o tema da campanha tem enfoque nos sinais da pele e a orientação para que a dermatologista seja procurada o quanto antes para o diagnóstico e se for o caso, o tratamento precoce. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), anualmente, são diagnosticados 180 mil casos novos da doença. Isso significa que 1 em cada 4 casos novos de câncer no Brasil, é de pele. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
Os principais sintomas de câncer de pele são: manchas que coçam, descamativas ou que sangram, sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, e feridas que não cicatrizam em quatro semanas. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos. É mais raro o diagnóstico em pessoas negras e em crianças.
Identificando qualquer alteração na pele, busque orientação de uma dermatologista.
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JORNAL OPÇÃO

OS assume o Hugo com missão de acalmar os ânimos e manter a qualidade

Por Ton Paulo

Referência em traumatologia no Estado de Goiás, o Hospital de Urgências de Goiânia recebe nova gestão em meio a expectativas e dúvidas

Dois meses após ter sido suspensa, foi finalmente concretizada neste final de semana a transição de gestão do Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz, o Hugo, unidade referência em traumatologia em Goiás e o segundo maior hospital de urgência e emergência do Estado, ficando atrás apenas do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, o Hugol.
Em outubro deste ano, o Instituto Haver, Organização Social (OS) com sede na capital goiana e à frente do hospital desde 27 de novembro de 2018, comunicou sua decisão de não participar do Processo de Chamamento Público que objetivava escolher a nova OS que tomaria posse da gestão do Hugo.
A OS goiana assumiu a gestão, no ano passado, durante um período no mínimo delicado do hospital. Em meio a turbulências financeiras e falhas estruturais – quando chegou a ser alvo de uma determinação judicial de interdição – a OS no comando da unidade na época, o Instituto Gerir, pediu a rescisão contratual em razão de, conforme a organização, falta de repasses do Estado pelo governo passado. Em resposta, a então Secretaria de Saúde de Goiás informou valores que haviam sido repassados e alegou “descumprimento de metas” por parte da OS.
Agora, depois de um ano do Instituto Haver ter tomado as rédeas do hospital, a gestão foi oficialmente transferida para o Instituto Nacional de Tecnologia (INTS). Com sede em Salvador, na Bahia, o INTS pega um hospital com, segundo o Haver, números mais positivos do que em relação ao ano passado. Entretanto, o clima de incertezas e expectativas é algo que paira nos corredores, como se transportado pelo ar esterilizado do ambiente hospitalar.
Ao mesmo tempo em que a nova OS assegura que nada mudará, e que diversos setores do hospital serão, ao invés de reduzidos, ampliados, boatos que antes circulavam a bocas pequenas pelo hospital, como demissões e remanejamentos, se confirmam.
Satisfação dos pacientes contrasta com receio dos profissionais
Quem chega ao Hugo, seja acidentado ou acompanhante, não detecta na recepção do hospital ou nas feições dos pacientes em espera a infeliz e corriqueira frustração de quem precisa recorrer constantemente ao serviço público para tratar da saúde, causada pela demora no atendimento.
Na quarta-feira, 27, a vendedora Daniele Gomes, de 20 anos, mexia no celular tranquilamente enquanto, no banco ao lado, repousavam duas muletas. A jovem sofreu um acidente há sete meses, quando quebrou o fêmur e precisou ser internada por cinco dias no Hugo. Em seu retorno, Daniele relembrou seu atendimento. “Foi tudo muito rápido. Em umas duras horas, fiz o raio-X na perna e fui logo para a cirurgia. Foi quando precisei ficar internada”, conta. Perguntada sobre a qualidade do atendimento recebida na unidade hospitalar, ela é categórica: “Olha, não tenho do que reclamar”.
A jovem Daniele parece não ser uma exceção. A advogada Irineia Souza, 43, ficou impaciente quanto à duração do atendimento do irmão, que realizava seu retorno no Hugo após cair de moto e fraturar o pulso, mas não poupou elogios ao atendimento recebido por Jaredes Antônio, 50, quando chegou ferido ao hospital. “Achei o atendimento muito rápido, foi ótimo”, comenta.
A estrutura hospitalar, que dispõe de milhares de profissionais de várias áreas que movimentam a máquina do atendimento, viabiliza a rapidez e a qualidade apontadas pelos pacientes.
O Hugo conta, hoje, com 407 leitos distribuídos em internação clínica (médica e cirúrgica), observação, traumatologia, reanimação, hemodíalise e de UTI. O hospital também disponibiliza exames laboratoriais e imagem, o que inclui tomografia. Entre as especialidades médicas que atendidas estão Clínica Médica, Ortopedia, Fonoaudiologia, Terapia Intensiva, Neurologia, Nutrição, Cardiologia, Odontologia, Geriatria, Fisioterapia, Geriatria e cirurgias gerais e do Trauma.
O hospital é um dos poucos em Goiás que oferecem exame de tomografia de crânio e coluna cervical. Em setembro deste ano, foi uma das unidades goianas beneficiadas com um projeto de inteligência artificial em exames do tipo da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem, a FIDI. A tecnologia é usada para identificar lesões em tomografias ao mesmo tempo em que auxilia e sinaliza o paciente que deve ter um atendimento e laudo priorizados.
O Instituto Haver, agora ex-gestor do hospital, apresentou na última semana um balanço com saldo considerado positivo da gestão. Conforme estimado pela OS, enquanto esteve à frente do hospital, o Hugo atingiu marca de 16.406 cirurgias realizadas. A OS informou também, no balanço, que os dados coletados diariamente pela equipe responsável apontam que 70% dos usuários saíram satisfeitos com o atendimento.
A OS também assegura que gerou economia aos cofres públicos. Segundo ela, o custo operacional do hospital foi reduzido em 20%, o que poupou o valor estimado de R$ 24 milhões ao Estado.
Entretanto, é forte o clima de insegurança entre os funcionários nos corredores do Hospital de Urgências de Goiânia. Do outro “lado do espelho”, os profissionais da unidade que trabalham para proporcionar o atendimento que fez com que Daniele e Irineia até se esquecessem que estavam em um hospital estão temerosos. O motivo: as iminentes alterações com a mudança de gestão. Conforme confirmado pela assessoria do hospital e também pelo Instituto Haver, 1.095 profissionais que trabalham em regime de CLT serão desligados.
Isso ocorrerá em decorrência da decisão do INTS de não seguir o regime de sucessão. Tal estratégia foi usada pelo Instituto Haver que, ao tomar posse da gestão do hospital, em relação aos celetistas, manteve os profissionais alterando apenas o CNPJ em suas carteiras.
Já o INTS pretende trilhar outro caminho. Os mais de mil celetistas que atuam no Hugo, dos mais variados setores, serão desligados e a OS escolherá, destes, quais serão chamados de volta para integrar o quadro de funcionários do hospital na nova gestão.
Quanto aos concursados, 593 ao todo, 273 já foram remanejados para outras unidades hospitalares do Estado por um decisão de comum acordo entre o INTS e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Entre os transferidos estão médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistentes administrativos.
O hospital também conta, hoje, com a atuação de 602 funcionários terceirizados. Ainda não há informação referente à decisão do INTS de manter as empresas contratadas ou substituí-las. Um médico ortopedista ouvido pelo Jornal Opção revelou que o ânimo no hospital não é dos melhores. “É triste. O clima está tenso. Estão alegando corte de gastos para fazer isso [alterações no quadro de funcionários]”.
Um protesto organizado pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) e o Sindicato dos Trabalhadores (as) do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) chegou a acontecer na quinta-feira, 28, em frente ao Hugo. O objetivo do ato, conforme o Simego, foi “chamar a atenção para medidas adotadas pela gestão da Secretaria Estadual de Saúde, que remove 276 servidores efetivos concursados do Hugo – dos quais 32 médicos”.
SES e INTS esclarecem mudanças e transição
Diante do furor de informações e boatos que rondam as mudanças e a nova gestão do Hugo, tanto a Secretaria de Saúde quanto a nova OS à frente do hospital, o INTS, se manifestaram para trazer esclarecimentos aos receosos.
Em resposta à queixa de “falta de transparência” na transição de OSs por parte de entidades sindicais, a SES informou que todas as etapas do Chamamento Público que definiu o INTS como OS vencedora estão públicas no site institucional da secretaria. Segundo a pasta, “é natural que durante um período de transição existam ruídos, entretanto, a SES-GO trabalha, diuturnamente, para que em nenhum momento, durante a fase de saída do Instituto Haver e a chegada do INTS, a população atendida no Hugo fique sem assistência”. Ainda conforme a Secretaria, a nova OS chega ao hospital com cerca de 1.700 profissionais, ou seja, 70% do total de profissionais que atualmente trabalham na unidade.
Um dos pontos da mudança que estavam no centro das discussões e insatisfação dos servidores concursados do Hugo, a transferência de servidores, entre eles 32 médicos, também foi abordado pela SES. Segundo ela, alguns serão remanejados para exercerem suas funções em outras unidades para suprir, “de acordo com a necessidade, o déficit de pessoal”. A secretaria pontua que a medida visa atender o interesse público e a necessária reorganização administrativa da pasta.
O governo reforça a economia que será obtida com a troca das OSs. Conforme a gestão estadual, o valor mensal do novo contrato de gestão celebrado para gerenciamento do Hugo para custeio da unidade, incluindo os serviços de residência médica e multiprofissional, é de R$ 15.036.374,80, o que vai gerar uma economia de cerca de R$ 5,7 milhões de reais por mês ao tesouro estadual, em relação ao valor inicial, que era de R$ 20.729.213,16.
No balanço da gestão, o Instituto Haver, que deixa o comando do Hugo, informou que o valor de R$ 20 milhões, referente a repasses de outubro e novembro deste ano, ainda deveriam ser feitos pelo Estado de Goiás. A SES respondeu que os valores que estiverem em aberto com Instituto Haver serão pagos e explicou também que “realiza um encontro de contas para que, se por ventura, exista algum descumprimento de metas de produção e desempenho, seja realizada a efetuação do desconto financeiro conforme previsão contratual”.
Já o INTS, corroborando as informações prestadas pela SES, declarou que “não ocorrerão alterações administrativas no hospital, apenas de pessoal e do corpo diretivo”. Em relação aos desligamentos, a OS informou que “não há qualquer mudança no funcionamento normal e na rotina da unidade que implique necessidade de reposição em virtude de demissões”.
Em resposta à informação de que a recontratação de celetistas desligados seria feita com revisão de jornada de trabalho e redução salarial, o INTS esclareceu que a alteração da jornada estará restrita apenas aos enfermeiros, que passarão a trabalhar em escala de 12×36, e não mais de 12×60. Quanto à possibilidade de redução de salário em decorrência da mudança da jornada de trabalho, a OS adiantou que a questão ainda não está definida.
O Instituto Nacional de Tecnologia arremata dizendo que tem como metas, entre outras, “implantar um serviço de excelência para a população de Goiânia e Goiás, usuárias do Hugo, como aumento do número de cirurgias eletivas e atendimentos para a sociedade”.
A SES afirmou que respeita a livre manifestação e opinião do SindSaúde, Simego e dos trabalhadores do HUGO, mas informa que “todas as medidas administrativas estão sendo tomadas para que não ocorra nenhuma descontinuidade dos serviços prestados na unidade e que os direitos trabalhistas sejam respeitados”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação