ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
Ipasgo – Autorizada obra de novo hospital
Trabalho – Governo torna mais rígido acesso a benefícios
Governo de Goiás lança hospital público para servidores
“A saúde brasileira está na UTI”
Goiânia terá 16 feriados em 2015, oito com possibilidade de prolongamento
O POPULAR
Ipasgo
Autorizada obra de novo hospital
O governador Marconi Perillo (PSDB) assinou ontem à tarde autorização para o início das obras de construção do Hospital do Servidor Público (HSP), na Avenida Bela Bista, no Parque Acalanto, em Goiânia.
A unidade terá oito blocos, sendo um deles com três pavimentos, com atendimento ambulatorial, centro cirúrgico, central de diagnóstico laboratorial e de exames de imagem, UTIs de pediatria, neonatal e adulta, além de um auditório.
Ainda de acordo com o projeto, serão 40 leitos para internação em apartamento, 76 em enfermaria, 30 de UTIs, 25 de recuperação, 18 de quimioterapia e 22 de emergência, totalizando 211 leitos. Os recursos para construção do hospital serão integralmente disponibilizados pelo Ipasgo.
O público alvo do hospital são os usuários do Ipasgo, entre servidores públicos, familiares e agregados.
As obras estão previstas para começarem em janeiro e a empresa responsável pelo serviço – a Oliveira Melo Engenharia – terá 18 meses para concluir o trabalho. Os custos iniciais de construção são de R$ 67,1 milhões.
Durante a solenidade de autorização das obras, Marconi ressaltou a situação do Ipasgo nos últimos quatro anos, quando, segundo ele, passou “de uma dívida de R$ 500 milhões, seis meses de atrasos com fornecedores, com pessoas físicas e jurídicas” a ser “superavitário”. Ainda segundo ele, o órgão tem quitado faturas antes do prazo previsto em lei, que é de 60 dias, reajustou as tabelas de serviços prestados e ampliou a rede conveniada.
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Trabalho
Governo torna mais rígido acesso a benefícios
Mudanças envolvem regras para concessão de abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença
Brasília – A três dias da posse da presidente Dilma para um segundo mandato, o governo anunciou ontem regras mais rígidas para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários. O objetivo é economizar R$ 18 bilhões anuais a partir de 2015, equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), com pagamento de seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte, auxílio doença e seguro defeso (pago a pescador artesanal).
A meta é ajudar a reequilibrar as contas públicas para recuperar a credibilidade da política fiscal do governo – essas medidas podem garantir 25% do superávit das contas públicas prometido pelo futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para 2015.
Na avaliação do governo, os gastos com esses benefícios estavam saindo de controle. As despesas com pensão pós-morte, por exemplo, subiram de R$ 39 bilhões em 2006 para R$ 87 bilhões em 2013.
As mudanças não afetam quem já recebe atualmente os benefícios. Só vão valer para os que serão concedidos a partir do início de 2015. A data será definida em duas medidas provisórias que devem ser publicadas hoje pelo governo.
Ou seja, terão de ser aprovadas pelo Congresso, o que permite antever batalhas políticas -as medidas têm tudo para desagradar a esquerda e integrantes da base aliada, além de robustecer o discurso da oposição de que Dilma está fazendo o que prometia não fazer na campanha.
MEDIDAS
Uma das medidas prevê que, na pensão por morte, haverá carência de 24 meses de contribuição previdenciária pelo segurado para que o cônjuge possa herdar o benefício. Também será exigido tempo mínimo de casamento ou união estável de pelo menos 24 meses. Hoje em dia não há prazo mínimo de casamento.
Com as novas regras, o tempo de carência (período aquisitivo) do seguro-desemprego também sofre mudanças. Dos atuais seis meses, ele passará para 18 meses na primeira solicitação e para 12 meses na segunda solicitação. Fica mantido em seis meses a partir da terceira.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), as medidas irão corrigir algumas distorções que existem nos programas atualmente. Mercadante prometeu negociar as medidas com o novo Congresso e anunciou uma mesa permanente de negociação com os trabalhadores e as centrais sindicais.
As centrais sindicais temem o impacto das medidas anunciadas pelo governo para frear as despesas com benefícios trabalhistas em um momento em que se espera alta do desemprego.
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A REDAÇÃO
Governo de Goiás lança hospital público para servidores
Obras devem começar em janeiro
Goiânia – O governador de Goiás, Marconi Perillo, assinou, na tarde desta segunda-feira (29), a ordem de serviço que autoriza o início das obras do Hospital do Servidor Público (HSP). Na solenidade, realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, foi confirmada a permissão da construção dos quase 25 mil m² com valor de aproximadamente R$ 67 milhões.
De acordo com informações do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), a previsão é que as obras comecem em janeiro e tenham duração de 18 meses. O contrato com a empresa vencedora da concorrência pública já foi assinado e o objetivo é que a unidade, que oferecerá atendimento em diversas especialidades, seja referência para o usuário.
Em discurso, Marconi Perillo afirmou que a assinatura da ordem de serviço encerra este mandato "com chave de ouro". "A construção deste hospital é a maior prova da vitalidade do Ipasgo e do nosso respeito com o servidor público. A construção do Hospital do Servidor é a realização de um sonho, oferecendo um serviço de qualidade."
Para o governador, a gestão do Ipasgo é exemplo para todos os setores do Estado. "Pagamos todas as dívidas do Ipasgo, reajustamos as tabelas e fizemos mais convênios. Trabalhamos para que todos os órgãos do governo tenham a mesma qualidade do Ipasgo. Avançamos muito e vou me dedicar mais nos próximos quatro anos para que tenhamos mais 'Ipasgos' em todas as áreas. Vamos transformar o serviço público num patrimônio dos goianos."
Estrutura
O Hospital do Servidor Público será construído na Avenida Bela Vista, no Parque Acalanto, Região Sul de Goiânia. O terreno tem 21.455,69 m² e a área total construída terá mais de 24 mil m². O hospital será composto por oito blocos, sendo que um deles terá três pavimentos, além de estacionamento no subsolo.
O HSP terá atendimento ambulatorial em diversas especialidades, centro cirúrgico equipado para cirurgias de alta complexidade, central de diagnóstico laboratorial e de imagem, UTIs pediátrica, neonatal e adulta e ainda, um auditório. Toda estrutura de apoio ao funcionamento de um hospital geral também está no projeto, como lavanderia, central de nutrição e central de gases.
Serão 211 leitos, assim distribuídos: 40 apartamentos, 76 leitos de enfermaria, 30 UTIs, 25 leitos de recuperação/indução, 18 leitos de quimioterapia e 22 de emergência/observação.
"O Hospital do Servidor Público vai funcionar como complemento aos serviços já prestados pela rede credenciada ao Ipasgo e visa assegurar o atendimento principalmente em áreas sensíveis, em que nosso usuário tem grandes dificuldades em encontrar profissionais credenciados, como endocrinologia e as cirurgias de cabeça e pescoço", afirmou o presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto.
Taveira afirmou ainda que a construção do HSP segue uma tendência moderna do mercado, de que as unidades tenham seus serviços próprios de saúde. "Não haverá prejuízo da rede já credenciada. Nós realizamos um sonho do servidor, construindo mais uma unidade de saúde."
Na mesma solenidade, o governador assinou ordem de serviço para implantação da segunda etapa do Programa de Otimização do Atendimento aos Usuários do Ipasgo. Trata-se de um programa de valorização e remuneração diferenciada a hospitais que se enquadrem em critérios estabelecidos pelo Instituto. “Remuneraremos melhor quem atender melhor os nossos usuários”, explicou Francisco Taveira Neto.
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DIÁRIO DA MANHÃ
“A saúde brasileira está na UTI”
É o que afirma Erso Guimarães, presidente do Cremego. Diante das inúmeras denúncias de falta de médicos, a reportagem do Diário da Manhã procurou saber dos profissionais e futuros profissionais o motivo do problema
MARCELO MENDES DA EDITORIA DE CIDADES
Certamente você ou alguém próximo já teve algum problema de saúde e precisou de atendimento médico. Devido a situação imposta pela enfermidade, dirigiu-se até uma unidade hospitalar em busca de atendimento. Porém, pode ter sido surpreendido pela falta de médico para que o seu atendimento fosse viabilizado, desta maneira, foi obrigado a procurar outra unidade de saúde.
Esta situação tem sido frequentemente relatada por diversas pessoas que necessitam de atendimento nas unidades por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS. A reportagem do Diário da Manhã decidiu ir a fundo neste problema e questionar por que há falta de médicos na rede pública. Conversamos com o cardiologista Erso Guimarães, que é presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) e professor adjunto do curso de Medicina da Universidade Federal de Goiás – UFG.
O presidente do Cremego, quando questionado sobre a realidade dos médicos supostamente não terem intenção de atuar na rede municipal de saúde, afirmou que é por falta de estrutura básica para que seja possível desempenhar a função. O cardiologista ainda disse que faltam suprimentos básicos para que seja possível atender desde casos simples até os mais complexos.
“Em Goiânia, por exemplo, falta condições de trabalho, sobrecarga de trabalho, falta de insumos básicos, exames, medicamentos, falta a condição mínima para o profissional trabalhar. Por isso que há o desinteresse dos médicos”, afirmou o presidente do Cremego.
Como professor de Medicina, ainda explica que os contratos, aos quais os médicos são submetidos, são precarizados, o que causa insatisfação dos profissionais que atuam no serviço público de saúde. “Contratos precarizados sem direitos trabalhistas. Obrigatoriedade de atender pacientes de qualquer idade. Pediatras obrigados a atender adultos, mesmo sem ser emergência. Isso vai fazendo com que o médico tenha que assumir responsabilidades para as quais não foi contratado, o que gera a insatisfação do profissional que atua na rede municipal.”
Quando questionado sobre a realidade em nosso Estado, Erso enfatiza que essa é uma realidade apenas das unidades de atendimento municipais, e que não há registros de problemas dessa magnitude na rede estadual de saúde: “Atualmente as unidade municipais estão sucateadas. Não têm condições mínimas de se trabalhar de maneira adequada. Na rede estadual, atualmente, não existe queixa de más condições de trabalho. O problema está nos municípios.”
Dentre os principais problemas listados pelo presidente do Cremego estão: “ambiente de trabalho insalubre, mesa de exame inadequada, mofo, aparelhos sucateados, sobrecarga de trabalho, exames de urgência feitos de maneira tardia, falta de medicamentos, faltam insumos básicos, são inúmeros problemas.”
Erso Guimarães ainda enfatiza que o problema está generalizado nos municípios brasileiros, fato confirmado por ele em um recente encontro com representantes da área de saúde de diversas regiões do País. “As unidades de saúde geridas pelos municípios estão um caos. Neste mês estive reunido com representantes da área de saúde dos municípios brasileiros e posso afirmar que quase todas as capitais e municípios sofrem o mesmo problema. Não é realidade apenas de Goiânia. A saúde brasileira está na UTI [Unidade de Terapia Intensiva].”
Futuros médicos
Para saber sobre o que de fato influencia o problema da falta de médicos nas unidades de atendimento municipais, a reportagem do DM entrevistou estudantes de Medicina para falar sobre a realidade que é passada nas universidades e ainda sobre as percepções que cada um tem sobre as notícias relacionadas aos problemas existentes.
Rômulo Pereira dos Santos, 21 anos, cursa o 9º período (internato) e pretende atuar na área de oftalmologia. O jovem universitário afirma que pretende trabalhar, no início da carreira, na rede pública e depois migrar para a rede privada de saúde devido aos problemas existentes. “A rede pública oferece mais oportunidades de emprego em Unidades de Pronto Atendimento, PSF (Programa de Saúde da Família) e Serviço de atendimento médico de urgência, porém é mal remunerado. E como os médicos não possuem plano de carreira, não têm nenhum direito trabalhista, sem direito a décimo terceiro, férias, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e demais direitos trabalhistas. Sem contar que as condições da estrutura da rede pública são bastante precárias, o que impossibilita qualquer profissional de exercer sua profissão de modo digno.”
Quando perguntado sobre as referências recebidas na universidade sobre a realidade existente na rede pública de saúde, Rômulo explica que existe muita reclamação no meio acadêmico sobre a falta de estrutura para se desempenhar a Medicina: “Nossos professores médicos reclamam bastante da estrutura e da burocracia da rede pública. O principal problema hoje da saúde pública é falta de recursos. A saúde hoje não recebe investimentos da maneira que precisa. Faltam equipamentos, medicamentos, leitos.”
Daniel de Souza Reis, 21 anos, cursa o segundo período do curso de Medicina e afirma que pretende atuar na área de ortopedia de maneira conciliada entre a rede pública e privada. Porém dará mais atenção àquela área que proporcionar melhores condições de desempenhar suas funções.
O recém-ingressado na universidade de Medicina afirma que existe influência sobre os alunos, para que possam optar pela atuação na rede pública de saúde e até cita uma disciplina que é ministrada no curso. “Na faculdade percebo que somos muito influenciados a atuar na rede pública, até porque temos uma matéria que se chama Inesc-Integração Ensino Saúde Comunidade, onde temos contato com todos os pacientes que frequentam as unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS), que é o posto de saúde.”
Daniel ainda ressalta que chegam informações sobre os problemas existentes na rede pública de saúde por intermédio dos professores. “Também já percebemos as precariedades que o sistema possui. A falta de especialistas, infraestrutura e tudo mais. Porém, muita das vezes o problema do paciente é resolvido, apesar da situação.”
Profissional
Lucas Machado Corso, 27 anos, é médico residente na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e pretende se especializar na área de medicina intensiva e hematologia. O recém-formado afirma que pretende continuar a sua atuação profissional na rede pública de saúde, mas em locais que tenham condições satisfatórias para o desempenho da função. “Sou médico há três anos e só trabalhei na rede pública. Eu pretendo continuar trabalhando no local que me dê condições de trabalho, isto é, onde se possa ter estrutura para praticar a Medicina.”
Para Corso, que já trabalhou em alguns Cais da Capital, a realidade vivida pelo SUS no Estado de São Paulo é muito diferente do que ocorre em Goiás. “Aqui em São Paulo o SUS funciona muito melhor que em Goiânia. Em Goiânia, os Cais são uma verdadeira várzea. Não tem exames necessários. Não tem equipamentos necessários. Não tem estrutura física.”
O médico residente explica que a maior parte dos profissionais que atuam na rede municipal de saúde são recém-formados e ainda faz mais uma comparação das realidades vividas em Goiânia e São Paulo. “Os médicos que atuam nos Cais, ou são recém-formados ou são os que pensam apenas em grana. A comparação começa quando você vai ao Hugo, Hospital do Coração, Santa Casa, não faltam médicos nesses hospitais. É bem diferente as realidades do SUS dentro do próprio sistema. O problema é de todos os lados. Tanto na gestão quanto relacionado aos médicos.”
Raio X da Secretaria Municipal de Saúde
Devido aos diversos problemas citados pelos entrevistados que associam à rede municipal de saúde, a reportagem do Diário da Manhã conversou com o secretário de Saúde do município de Goiânia, Fernando Machado, para elucidar a realidade vivenciada pelo maior município do Estado no âmbito da saúde.
O secretário explica que a atuação dos médicos é necessária em diversas áreas da rede municipal de saúde. Dentre elas está o hospital da família, UPAS, Cais, hospitais municipais, regulação, auditoria, ambulância e Samu. E para Machado, o déficit é pequeno em relação à quantidade de profissionais. “Das 187 equipes médicas, apenas 5 estão sem médicos, então o nosso déficit é pequeno. Ambulatórios estão completos de certa maneira. As equipes são compostas por ginecologia, pediatria, clínica médica e especialidades. Na Regulação, Samu e auditoria não temos problemas. Na Maternidade Nascer Cidadão e Maternidade Dona Íris temos escalas praticamente preenchidas. Pré-Hospitais, Cais e UPAS existe um déficit de cerca de 15% nas escalas.”
Quando questionado sobre as principais dificuldades vivenciadas pelo município, Fernando afirma que o problema maior é relacionado ao desejo de atuar na área de urgência. “Hoje temos dificuldades de médicos nos Cais e Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams). É muito difícil médicos que queiram fazer carreira na área de urgência. Há muita rotatividade no país como um todo. Existem os fatores que são pouco convidativos para a carreira do profissional. Até nos atendimentos de urgência de planos de saúde privados existem rotatividade grande de médicos.”
O secretário municipal de Saúde ainda define que não existe uma cultura, por parte dos profissionais, em construir carreira na área de urgência. “Não temos uma cultura para manter médicos nessa área de urgência. Por isso existe essa dificuldade. Mas no geral são coisas pontuais e se trata de algo que acontece em unidades de urgência e emergência e às vezes na área ambulatorial”. Ele ainda ressalta que grande parte dos médicos que atuam nas unidades de urgência e emergência é recém-formada. Estes profissionais, conforme o secretário, fazem esta atividade como apenas um complemento ou “bico”, o que também contribui para a geração de problemas relacionados à rotatividade.
Volume de atendimentos
Fernando Machado explica que Goiânia possui boas condições em Medicina e devido a essa conquista há muita procura por parte de pacientes oriundos do interior e outras regiões do País, o que acarreta alguns transtornos para as unidades de atendimento. “O volume de atendimentos que fazemos é algo absurdo. Atendemos praticamente todo o Estado. Goiânia é muito procurada para esses tipos de atendimento.”
O secretário ainda analisa, fundamentado em dados, que grande parte dos atendimentos realizados pelas unidades de urgência e emergência não deveria ser tratada no Cais ou Upas. “Cerca de 96% dos atendimentos feitos nos Cais e Upas são de média e baixa complexidade que poderiam ser atendidos nas unidades do PSF. Não há necessidade de se dirigir às unidades de urgência e emergência para se tratar uma amidaglite, por exemplo.”
Para Fernando Machado, a melhor maneira de se resolver essa questão seria por meio da informação, que poderia ser disponibilizada pelo poder público, no sentido de orientar a população para se dirigir às unidades de atendimento de maneira correta. “Existe a necessidade de se fazer uma orientação por parte do poder público, para que a população se dirija à unidade de atendimento adequada para tratar o seu problema.”
Condições na Secretaria Municipal de Saúde – Goiânia
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que atualmente encontram-se lotados na Secretaria 1.620 profissionais médicos. Sendo que destes, 29 (vinte e nove) encontram-se afastados. Os profissionais segundo o tipo de atendimento:
Médicos lotados na Urgência = 891;
Médicos lotados na Estratégia Saúde da Família = 197;
Médicos lotados no ambulatório = 357.
O valor pago, em média, para o profissional médico concursado na urgência é de R$ 8 mil e nas unidades de saúde da família (PSF), a média é de R$ 11 mil ao mês. Esses valores variam de acordo com tempo de serviço, adicionais, gratificações e outros fatores, conforme o plano de cargos, carreiras e salários da SMS.
Além dos médicos concursados, a secretaria tem vaga aberta permanente para profissionais interessados em se credenciar na rede por contrato temporário para os plantões de urgência aos finais de semana (sextas à noite, sábado e domingo 24 horas).
O valor pago nos plantões de 12 horas, na urgência, varia de R$ 950 a R$ 1.250. Três plantões por semana daria um salário de R$ 12 a 15 mil por mês. Os médicos interessados devem procurar a Diretoria de Recursos Humanos da SMS ou a coordenação de urgências.
Fonte Secretaria Municipal de Saúde
O que são Cais, Ciams e Centro de Saúde?
O Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) e o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) são unidades de atendimento aos usuários do SUS que oferecem serviços ambulatoriais e também de urgência e emergência 24 horas. A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza ainda os Centros de Saúde, que são estruturas menores que os Cais, mas que oferecem o mesmo tipo de assistência. Os serviços ambulatoriais oferecidos abrangem consultas médicas, consultas odontológicas e programas de saúde específicos de cada unidade.
Como ter acesso ao atendimento de urgência e emergência nas unidades?
O usuário que necessita de atendimento de urgência ou emergência deve se dirigir para a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência ou, em casos graves, entrar em contato com o Samu Goiânia, pelo número telefônico 192.
No Cais, o paciente passa por uma avaliação para definir a gravidade do caso e é atendido conforme a classificação de risco. A prioridade de atendimento é definida pelo enfermeiro de acordo com o quadro clínico do paciente e não por ordem de chegada.
O usuário é identificado de acordo com a classificação de urgência do mais grave para o menos grave respectivamente, pelas cores vermelho, amarelo, verde e azul. O usuário que chega em estado gravíssimo, com uma parada cardiorrespiratória, por exemplo, é considerado “ficha vermelha”. Neste caso, não existe espera: o paciente vai direto para a sala de reanimação.
Saiba Mais
Condições na Secretária Estadual de Saúde
Número total de médicos (estatutários, comissionados, contratados pela CLT): 2.104
Média salarial: R$ 8mil
Carga horária média: 20h
A quantidade de médicos que atuam nas unidades de Saúde do Estado é suficiente para cobrir a capacidade técnica operacional, dentro do perfil dos mesmos na rede de assistência do Estado.
Fonte Secretaria Estadual de Saúde
Como ter acesso ao atendimento ambulatorial no Cais, Ciams e Centros de Saúde?
O usuário do SUS que mora em Goiânia e necessita de atendimento médico ambulatorial deve ligar gratuitamente para o Teleconsulta através do número 0800-646-1560.
Após o primeiro atendimento nos Cais, Ciams ou Centros de Saúde, o usuário pode ser encaminhado pelo médico para um especialista, caso necessário.
Algumas unidades não possuem médicos da especialidade da qual o usuário necessita, por isso, o encaminhamento pode ser feito para outra Unidade de Saúde, diferente de onde foi realizada a primeira consulta.
"Posso afirmar que quase todas as capitais e municípios sofrem o mesmo problema. Não é realidade apenas de Goiânia. A saúde brasileira está na UTI.”
Erso Guimarães Presidente do Cremego
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O HOJE
Goiânia terá 16 feriados em 2015, oito com possibilidade de prolongamento
Com apenas um feriado no domingo, será quase o dobro as datas comemorativas deste ano que cairão em dias úteis
Alice Orth
Com exceção dos dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo, 2014 foi um ano de poucos feriados em dias úteis. A maior reclamação dos brasileiros em relação a este ano promete ser compensada em 2015.
Em Goiânia, serão 16 feriados durante a semana, oito com possibilidade de prolongamento. Com apenas uma data em um domingo, o número é quase o dobro deste ano.
Entre as datas comemorativas nacionais que poderão ser estendidas, estão o Carnaval e Tiradentes, ambos em terças-feiras. Também neste dia está o Dia do Servidor Público, feriado estadual.
Para quem não gosta de segundas-feiras, 2015 terá recesso em três: Independência do Brasil, Finados e Nossa Senhora Aparecida.
Anápolis tem ainda o feriados municipais de Sant’ana, em um sábado, e a Emancipação, na quinta-feira. Luziânia e Alto Paraíso lideram com o maior número de datas, com quatro cada.
Feriados nacionais
1º de janeiro (Ano Novo) – quinta-feira
17 de fevereiro (Carnaval) – terça-feira, ponto facultativo
03 de abril (Sexta-feira da Paixão) – sexta-feira
05 de abril (Páscoa) – domingo
21 de abril (Tiradentes) – terça-feira
1º de maio (Dia do Trabalhador) – sexta-feira
04 de junho (Corpus Christi) – quinta-feira, ponto facultativo até às 14h
07 de setembro (Independência do Brasil) – segunda-feira
12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida) – segunda-feira
02 de novembro (Finados) – segunda-feira
15 de novembro (Proclamação da República) – domingo
24 de dezembro (Véspera de Natal) – quinta-feira, ponto facultativo após às 14h
25 de dezembro (Natal) – sexta-feira
31 de dezembro (Véspera de ano novo) – quinta-feira, ponto facultativo após às 14h
Feriado estadual
28 de outubro (Dia do Servidor Público) – terça-feira
Feriados municipais
Goiânia
24 de maio (Nossa Senhora Auxiliadora) – sábado
24 de outubro (Aniversário de Goiânia) – sexta-feira
28 de outubro (Dia do Servidor Público) – terça-feira
Aparecida de Goiânia
11 de maio (Aniversário de Aparecida de Goiânia) – domingo
14 de novembro (Emancipação de Aparecida de Goiânia) – sexta-feira
20 de novembro (Consciência Negra) – quinta-feira
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação