Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30|01|20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Aperto de cintos para salvar a Cassi
Epidemia pode virar emergência global
Brasil tem 9 suspeitas de coronavírus; cidade de SP isola 2 crianças e 1 adulto
Secretaria de Saúde de Goiás inicia ações para monitorar coronavírus mesmo sem casos suspeitos
Demanda do paciente deve balizar serviços de saúde, aponta pesquisa
Hospital particular do DF terá que indenizar pais por erro médico

CORREIO BRAZILIENSE

Aperto de cintos para salvar a Cassi

Mesmo com aporte de R$ 1 bilhão do Banco do Brasil, aprovado no fim do ano passado, entidade responsável pelos planos de saúde dos funcionários da instituição financeira terá que cortar R$ 1,2 bilhão em despesas até 2023 para tirar as contas do vermelho

» VICENTE NUNES
A Cassi, responsável pelos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até 2023, segundo mensagem enviada aos associados pelo presidente da operadora, Dênis Corrêa. Ele deixou claro, na mensagem, que, mesmo com o aporte de R$ 999,9 milhões recebido do banco, a situação financeira da Cassi está longe de ser resolvida. A operadora vem operando com deficits por um longo período.
"Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional (compromisso de reduzir despesar assistenciais da ordem de R$ 1,2 bilhão até 2023), de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde", afirmou Corrêa. Ele ressalta ainda que, com as mudanças no estatuto aprovadas em novembro do ano passado, será possível tocar um plano de saneamento robusto, que atenda a todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da agência.
"Temos a certeza de que juntos estamos construindo a Cassi sustentável e eficiente de que precisamos", disse o presidente da operadora. Além do aporte de praticamente R$ 1 bilhão feito pelo Banco do Brasil, os associados da Cassi também terão que realizar contribuições extras.
Socorro
Antes do socorro dado pelo Banco do Brasil, a Cassi estava prestes a fechar as portas. Se o novo estatuto não fosse aprovado, ou a operadora seria liquidada pela ANS ou a carteira de clientes seria vendida para outras empresas. Havia muito interesse da Bradesco Seguros.
Uma parte dos funcionários foi contra o novo estatuto e chegou a questionar o resultado das votações. Mas o Banco do Brasil e a direção da Cassi seguiram adiante e homologaram o resultado. Agora, ressaltam integrantes da operadora e do BB, é fazer valer o esforço.
A estimativa dos técnicos é de que, com o aporte feito pelo Banco do Brasil, a Cassi conseguirá se manter de pé por dois ou três anos. O BB já avisou que não colocará mais nenhum centavo na operadora além do acordado. Isso, inclusive, está previsto na Lei das Estatais.
"Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional, de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde" Dênis Corrêa, presidente da Cassi Contribuição maior por dependentes Em novembro do ano passado, os associados da Cassi aprovaram um novo estatuto para a entidade, condição para que o BB realizasse um aporte de R$ 1 bilhão, como parte de um programa amplo de reestruturação da operadora. Foram necessárias três tentativas para que a direção e os associados chegassem a um acordo. A operadora é a maior do ramo de autogestão. Atende a cerca de 670 mil pessoas. Pelo que foi aprovado, estão mantidos os percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%), mas foi introduzida a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.
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Epidemia pode virar emergência global

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decide hoje se classifica a epidemia do novo coronavírus como emergência de saúde pública global. "A maioria dos mais de 6 mil casos é encontrada na China — apenas 1%, ou seja, 68 casos, foram registrados, hoje, em 15 outros países", escreveu no Twitter o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Porém, o próprio chefe do Programa de Emergência da OMS, Michael Ryan, chefe do Programa de Emergência, alertou que os governos em todo o mundo, incluindo aqueles que não registraram ocorrências, devem "ficar alertas" para evitar o contágio. "O mundo inteiro tem que agir."
Com 169 mortes na China continental e mais de 6 mil infectados, a epidemia já supera, em número de casos, a Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars), outro coronavírus que contaminou 5.327 pessoas no país, entre 2002 e 2003. A Sars deixou 774 mortos no mundo, 349 deles no território chinês. Além do país asiático, onde o micro-organismo se originou, foram detectadas ocorrências em 15 países, como Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Japão. O Brasil tem casos suspeitos, porém não confirmados até o fechamento desta edição.
Como precaução, as companhias aéreas British Airways e Lufthansa, entre outras, anunciaram a suspensão de todos os seus voos para a China continental. A Ukraine International Airlines, a Skyup Airlines (Ucrânia), a Air Austral (Ilha da Reunião/França), a Lion Air (Indonésia) e as autoridades do Cazaquistão adotaram medidas semelhantes (incluindo ônibus e trens). O Reino Unido, como os Estados Unidos e a Alemanha, aconselha seus cidadãos a não viajarem para a China. Londres também anunciou que isolará por 14 dias aqueles que chegarem de Wuhan, o epicentro da epidemia.
Isolamento
Japão e Estados Unidos foram os primeiros países a repatriarem parte de seus cidadãos em Wuhan. A cidade e quase toda a província de Hubei estão isoladas do mundo desde 23 de janeiro, numa tentativa das autoridades de conterem a epidemia.
O cordão sanitário afeta 56 milhões de habitantes e vários milhares de estrangeiros. No restante da China, onde o feriado do ano-novo chinês foi prolongado até 2 de fevereiro, a maioria dos habitantes evita centros comerciais, cinemas e restaurantes.
Além de medidas como uso de máscaras e lavagem correta das mãos, não há formas de evitar o contágio. Cientistas do instituto australiano Doherty conseguiram replicar em laboratório o novo coronavírus, uma etapa crucial para criar uma vacina, tarefa que ainda deve demorar meses. Com base em modelos matemáticos, epidemiologistas calculam que a epidemia deve durar até junho.
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ESTADO DE S.PAULO

Brasil tem 9 suspeitas de coronavírus; cidade de SP isola 2 crianças e 1 adulto

Saúde. Possíveis infecções estão em seis Estados e ministério diz que não haverá bloqueio de brasileiros que voltem da China, onde se concentra a maioria dos casos. Doença já causou 170 mortes e atinge pelo menos 17 países. OMS vai decidir hoje se declara emergência
Fabiana Cambricoli / Marlla Sabino / BRASÍLIA
O Ministério da Saúde informou ontem a existência de nove casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus em seis Estados do Brasil, mas não há confirmação de nenhum deles. Entre os possíveis infectados estão três pacientes da cidade de São Paulo, dois deles são crianças. Na China, houve 170 mortes pela doença, que também foi confirmada em outros 16 países, de quatro continentes. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vai se reunir outra vez com o comitê de especialistas para decidir se declara emergência internacional.
No total, o Ministério da Saúde foi notificado de 33 casos, mas 20 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios da OMS e não foram considerados nem registros suspeitos. Só pacientes com sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar e com histórico de viagem para a China nos últimos 14 dias são incluídos no balanço oficial. Houve ainda quatro casos suspeitos, que acabaram descartados pela pasta ontem: três no Rio Grande do Sul e um no Paraná.
Os nove pacientes sob investigação estão sendo monitorados e ficarão isolados até a divulgação do resultado dos exames.
Os casos suspeitos no País foram registrados em São Paulo, Minas , Santa Catarina, Paraná, Rio e Ceará.
A Secretaria da Saúde paulista informou que todos os três registros em investigação no Estado de São Paulo são da capital â dois irmãos, de 4 e 6 anos, e um adulto de 33. Os três passam bem e estão em isolamento domiciliar. A nacionalidade dos pacientes não foi informada.
Uma das crianças, o menino de 6 anos, retornou da China no dia 19 e apresentou febre e tosse no dia 28. A mais nova, uma menina de 4 anos, não esteve no país asiático, mas teve contato com o irmão e apresentou os mesmos sintomas. Eles foram atendidos no Hospital Infantil Cândido Fontoura, na zona leste, e depois levados para acompanhamento domiciliar.
Já o homem de 33 anos voltou da China no dia 20. Apresentou febre, tosse e dor de garganta e foi atendido em um hospital privado, segundo a secretaria. "Os familiares estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal", informou a pasta. O resultado dos exames deve ser divulgado nos próximos dias.
Segundo Helena Sato, diretora da Vigilância Epidemiológica da secretaria, apesar dos casos suspeitos no Estado, não há motivo para pânico. "Temos de lembrar que os casos não estão confirmados ainda. Mesmo assim, o que temos de dados neste momento sobre o novo coronavírus é que ele não tem potencial de transmissão tão grande quanto o de outros vírus, como o do sarampo. Uma pessoa infectada com sarampo contamina, em média, outras 18 pessoas. No caso do coronavírus, a pessoa infectada pode contaminar de duas a três pessoas, segundo estudos até agora." A decisão de manter os pacientes isolados em casa, diz ela, segue protocolo do ministério para pacientes sem gravidade.
Professora de Infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Nancy Bellei concorda que o risco de propagação do vírus hoje é muito baixo. "A maioria dos casos investigados até agora foram descartados e medidas de precaução estão sendo tomadas quanto às suspeitas. O maior risco é para profissionais de saúde. Na epidemia de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave, de 2002 a 2003, na China), esse foi o grupo mais afetado", afirma.
Viagens. Secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo disse que não haverá bloqueio de brasileiros que voltem da China. O governo federal espera queda no fluxo de viagens para o país asiático e também menos chineses chegando ao Brasil nos próximos dias, uma vez que Pequim fez recomendações sobre viagens ao exterior a seus cidadãos.
O presidente Jair Bolsonaro deve assinar hoje decreto para recriar um grupo interministerial para tratar de emergências de saúde pública.

PERGUNTAS & RESPOSTAS
Risco no País ainda é baixo
1.Quais são os sintomas do novo coronavírus? Febre, tosse e dificuldade para respirar são os principais. Alguns pacientes tinham líquido nos pulmões.
2.Como ele é transmitido? As formas de contágio ainda estão sendo estudadas, mas se sabe que a transmissão pode ocorrer entre humanos por via respiratória.
3.Há casos suspeitos de coronavírus no Brasil? Sim, nove casos são investigados em seis Estados.
4.Qual é o risco para pessoas que estiveram no mesmo ambiente de pacientes com suspeita? Como os casos ainda não estão confirmados e o potencial de transmissão do coronavírus não é tão alto quanto o de outros vírus, como o do sarampo, o risco ainda é considerado baixo.
5.O que uma pessoa que esteve no mesmo ambiente de um caso suspeito deve fazer? Por enquanto, apenas ficar atento ao aparecimento de possíveis sintomas. Caso apareçam, procurar uma unidade de saúde.
6.Como me proteger? Para reduzir o risco de transmissão, são recomendas medidas de higiene, como lavar as mãos, não compartilhar objetos pessoais e manter ambientes ventilados.
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PORTAL G1/GOIÁS

Secretaria de Saúde de Goiás inicia ações para monitorar coronavírus mesmo sem casos suspeitos
Plano é semelhante ao implantado no combate ao H1N1, em 2009, e se baseia em 3 pilares: vigilância epidemiológica, assistência e comunicação. Órgão diz que não há motivo para pânico.

Apesar de não ter nenhum caso suspeito, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) começou a colocar em prática protocolos de monitoramento contra o coronavírus. O órgão ressalta que não há motivo para pânico, mesmo com a confirmação do Ministério da Saúde (MS) de três registros suspeitos no Brasil.
Segundo a superintendente de vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, o plano é semelhante ao implantado em 2009 para combater a epidemia de H1N1. Ele é baseado em três pilares:
Vigilância epidemiológica: monitoramento e notificações de casos suspeitos.
Assistência: preparar a rede e as unidades de saúde para fazer o atendimento se surgirem casos suspeitos.
Comunicação: repassar as informações que forem surgindo e explicar para a população detalhes como sintomas e modos de prevenção.
"Não há motivo para pânico. Goiás não tem caso suspeito. Mas devemos tomar algumas precauções semelhantes a aquelas contra o H1N1, como lavar sempre as mãos e usar lenço de papel e álcool em gel", explica Flúvia.
Ela pontua também que quem apresentar sintomas como febre, tosse e dificuldades para respirar deve procurar uma unidade de saúde. É feito uma coleta e verificação de 11 vírus. Se nenhum deles der positivo, a amostra é encaminhada para uma unidade de referência em São Paulo.
Coronavírus no Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, existem três casos suspeitos de coronavírus no Brasil, em cidades diferentes: São Leopoldo (RS), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG).
O governo informou, ainda, que os dois pacientes do Sul do país se enquadram na definição de quadro suspeito estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com febre, pelo menos um sintoma respiratório e possível contato com a doença, em qualquer lugar da China, nos últimos 14 dias.
Com esses novos casos em investigação, o ministério elevou a classificação de risco do Brasil para o nível 2, que significa "perigo iminente" – até segunda-feira (27) o país estava em nível 1 de alerta. A mudança de patamar faz parte de um protocolo envolvendo a escala, que vai de 1 a 3 – o nível mais elevado só é ativado quando são confirmados casos transmitidos em solo nacional.
Nível 1 – alerta
Nível 2 – perigo iminente
Nível 3 – emergência em saúde publica
Além disso, o governo orienta que brasileiros evitem viajar à China ou embarquem somente em casos de extrema necessidade.
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HOSPITAIS BRASIL

Demanda do paciente deve balizar serviços de saúde, aponta pesquisa

O paciente, nos dias atuais, não difere serviços de saúde de outros tipos de serviços e exige comodidade, conveniência e atendimento que reflitam suas preferências e condições. É um movimento quase incontrolável que transcende as gerações atuais. Essa é uma das conclusões da pesquisa “Saúde 2030 – Paciente como consumidor?”, realizada pela KPMG. O conteúdo destaca ainda que, nos próximos dez anos, impulsionado por diversos fatores, o setor de saúde enfrentará profundas transformações que impactarão drasticamente como os serviços serão entregues.
Segundo a pesquisa, um dos principais fatores está nas mudanças demográficas, pois ocorrerá um envelhecimento da população até 2030. No Brasil, estima-se que o quantitativo de idosos crescerá de 17,7 milhões para 30,9 milhões. Além disso, de acordo com a pesquisa, 45% dos brasileiros já têm pelo menos uma doença crônica, fator que atingirá pelo menos 101 milhões de pessoas até 2030.
“Com o aumento da população idosa, o sistema de saúde precisará gerenciar mais pacientes com doenças crônicas do que em décadas anteriores. Por isso, haverá uma urgência na criação de modelos assistenciais que coloquem o paciente no centro e garantam o cuidado na medida certa e no lugar certo, contribuindo para a sustentabilidade do sistema”, explica o sócio-líder de Saúde e Ciência da Vida da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.
De acordo com o estudo, os atendimentos por meio da telemedicina permitirão que o paciente receba um tratamento eficiente, gerando comodidade e acesso, pois não há necessidade de deslocar-se para um consultório médico. Quarenta por cento dos indivíduos da geração entendem a importância e utilizam esse tipo de serviço, enquanto apenas 19% dos maiores de 60 anos usam a telemedicina.
A pesquisa revelou ainda que com a entrada de novas tecnologias haverá melhores resultados clínicos, além das questões de atendimento. Esses avanços poderão gerar ferramentas genômicas calculadoras de estratificação de risco e algoritmos de detecção de doenças raras.
“Embora o conceito de paciente como consumidor seja controverso, o paciente não difere mais o que é serviço de saúde com o de outro setor, exigindo mais comodidade, conveniência e serviços que reflitam suas condições e preferência. Podemos atrelar isso as questões tecnológicas, pois certamente é uma ferramenta na transição para um sistema centrado no paciente. O desafio é aplicar tecnologia junto com uma estratégia digital, conectando a um modelo assistencial que honre pilares de uma boa experiência”, pondera o sócio-diretor de Saúde da KPMG no Brasil, Daniel Greca.
De acordo com a pesquisa, 54% dos adultos americanos com idade entre 20 e 30 anos, que fazem parte da geração millenium, adiam os cuidados com a saúde devido ao custo. Além disto, 45% das pessoas entre 18 e 29 anos não têm um médico de rotina. Segundo o levantamento, dentre os principais fatores para a baixa procura por médicos especialistas estão as questões relativas aos hábitos alimentares mais saudáveis e abertura para programas de tecnologia focados em bem-estar.
Para ter acesso a pesquisa na integra, acesse: assets.kpmg/content/dam/kpmg/br/pdf/2020/br-paciente-como-consumidor.pdf
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METRÓPOLES ONLINE

Hospital particular do DF terá que indenizar pais por erro médico

A Justiça condenou o Hospital Santa Helena a indenizar, em R$ 40 mil, um casal por erro médico cometido no nascimento de seu filho, dentro da unidade particular de saúde, na Asa Norte. A decisão é da 13ª Vara Cível de Brasília e cabe recurso.
Ao Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), os pais afirmaram que a mulher deu à luz no hospital em junho de 2014. Na ocasião, o recém-nascido teria sido submetido a todos os exames de costume e não havia sido constatada qualquer anormalidade.
No entanto, após receberem alta médica, os pais da criança alegam que o menor chorava muito e tinha grande dificuldade em defecar. A condição os levou a procurar ajuda médica de diversos pediatras, que também não constataram qualquer anormalidade.
Somente em agosto, dois meses após o nascimento, ao levarem o filho ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), a criança foi diagnosticada com anomalia congênita de ânus imperfurado, com diagnóstico tardio.
Segundo os pais, em virtude da má formação, o bebê precisou passar por três cirurgias. Os procedimentos geraram diversos custos aos genitores. Diante da situação, o casal buscou reparação material, moral e estética – devido à enorme cicatriz, localizada no abdômen, por conta da utilização da bolsa de colostomia, que deformou o corpo da criança.
Em sua defesa, o hospital alegou que não houve falha na prestação de serviço e defendeu que a criança possuía uma fístula próxima à região perianal, o que teria dificultado o diagnóstico da anomalia. Além disso, afirmou que não foram constatados sinais de ânus imperfurado nos exames iniciais e, durante a internação, a evacuação teria ocorrido de forma normal.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação