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DESTAQUES
Fiocruz denuncia desvio de remédios contra malária para garimpeiros
Irmão de Ismael Alexandrino deve sair da prisão nesta terça-feira
MV registra crescimento de aproximadamente 50% em vendas em 2022, impulsionada pela transformação digital da saúde
Fundos federais têm R$ 28 BILHÕES disponíveis para piso da enfermagem, diz Cofen
Pressão para garantir piso
Menina que teria sido estuprada por padrasto em UTI tinha passado por cirurgia para desobstruir artéria do coração, diz hospital
DIÁRIO DA MANHÃ
Fiocruz denuncia desvio de remédios contra malária para garimpeiros
A denúncia foi feita ao Ministério da Saúde (MS) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e confirmada nesta segunda-feira (30) à imprensa
Remédios contra a malária que deveriam estar sendo usados no povo yanomami estariam sendo desviados para garimpeiros que atuam ilegalmente no território indígena. A denúncia foi feita ao Ministério da Saúde (MS) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e confirmada nesta segunda-feira (30) à imprensa.
“No dia 18 de janeiro, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) enviou um ofício à Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicos, da Secretaria de Ciências, Tecnologias e Insumos Estratégicos (MS), para notificar o órgão a respeito de informações sobre a comercialização ilegal de um lote de medicamento (artesunato + mefloquina) produzido pelo instituto para o tratamento de malária. O medicamento em questão estaria sendo vendido por garimpeiro em localidade próxima ao território indígena yanomami”, informou a Fiocruz em nota.
Segundo a fundação, o lote foi integralmente entregue ao Centro de Distribuição e Logística do MS, e a notificação por meio de ofício ocorreu como parte do protocolo interno, a fim de que o órgão esteja ciente e possa tomar as medidas que julgar cabíveis frente às informações compartilhadas.
As informações foram obtidas pela Fiocruz a partir denúncia. Questionado, o Ministério da Saúde informou que irá investigar junto aos órgãos competentes.
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JORNAL OPÇÃO
Irmão de Ismael Alexandrino deve sair da prisão nesta terça-feira
A Justiça determinou a soltura do médico Daniel Alexandrino, irmão do deputado federal eleito e ex-secretário de Saúde, Ismael Alexandrino. Ele foi um dos três presos na última quinta-feira, 26, pela Operação Sinusal, que apura desvio de dinheiro em organização social na área da saúde em Goiás. Os detidos devem sair da prisão nesta terça-feira, 31.
Quem assinou a ordem de soltura foi o juiz da 2ª Vara Estadual de Repressão ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, Alessandro Pereira Pacheco. Daniel Alexandrino é suspeito de corrupção e desvio de dinheiro. Ele é médico cirurgião vascular e angiologista. Segundo a investigação, ele seria dono de uma empresa registrada no nome de laranjas e que prestaria serviços a uma organização social que atua no Estado.
A polícia recebeu denúncias de irregularidades nos contratos de gestão da OS Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC), que teria terceirizado o serviço para a empresa Amme Saúde. Ela seria registrada em nomes de laranjas, mas pertenceria a Daniel Alexandrino, segundo as investigações.
Na época das prisões, o IBGC divulgou uma nota que estava colaborando com as investigações e reafirmou que materia a regularidade do atendimento à saúde e gestão nas unidades de saúde que administra.
A defesa de Ismael, assinada pelo advogado Demóstenes Torres, esclarece que o ex-secretário estadual de Saúde Ismael Alexandrino está colaborando com as autoridades na investigação, inclusive ao fornecer a senha de seu aparelho de telefone celular.
Além das prisões temporárias de Daniel, Andreia Lopo e Fernando Borges, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio e sequestro de bens; A prisão temporária tinha duração de cinco dias e terminaria nesta terça-feira, 31. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Decarp) tinha pedido a prorrogação das prisões com o argumento de que cinco dias não seriam suficientes para analisar o material apreendido pela operação.
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ABC DA COMUNICAÇÃO
MV registra crescimento de aproximadamente 50% em vendas em 2022, impulsionada pela transformação digital da saúde
A única healthtech brasileira a ultrapassar 4 bi de valor de mercado aponta tendências da saúde para 2023
Focada em reforçar a importância do cuidado com as pessoas e o futuro da saúde, a MV registrou em 2022 o melhor resultado de vendas da sua história. O recorde é reflexo do crescimento da adoção de tecnologias por parte das organizações e a grandeza do ecossistema de saúde construído pela companhia que dispõe de soluções para todo o setor. De janeiro a dezembro, a MV atingiu o montante de R$ 190 milhões em vendas, aumento de quase 50%, considerando o mesmo período de 2021. Os bons indicadores já vêm sendo atingidos ano a ano e a meta da healthtech é chegar a R$ 1 bilhão em receitas até os próximos anos.
De acordo com o MoVing The Future – “Panorama do uso do Prontuário Eletrônico do Paciente no Brasil”, estudo realizado pela MV sobre tecnologias e tendências que estão impactando a transformação do cenário da saúde, a companhia é responsável pelos sistemas de gestão hospitalar em quase 1/5 dos hospitais do País. Os dados do relatório apontam que dos 1.429 hospitais brasileiros – entre privados, públicos, filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia – que usam o HIS (Hospital Information System) da empresa, 89% utilizam o Prontuário Eletrônico do Paciente – PEP MV para oferecer mais qualidade, segurança e assertividade em suas rotinas assistenciais.
Nas tendências da evolução digital da saúde, a MV vem crescendo exponencialmente desde sua criação. São 35 anos de trajetória, mais 3 mil clientes, 125 mil leitos administrados por suas soluções, mais de R$ 60 milhões de vidas impactadas pelas tecnologias, além de 214 mil médicos que fazem parte dos 600 mil profissionais que utilizam as soluções MV. Nesse mercado a healthtech atua em 33% do market share de hospitais brasileiros de grande porte e mais 30% do setor de operadoras de planos de saúde do País, sendo que no meio Unimed fornece soluções para 2/3 das operadoras Unimed.
Com o compromisso de fornecer uma base sólida para um atendimento de saúde de qualidade no Brasil, a MV ultrapassa as fronteiras e vem se consolidando no mercado da América Latina, com a expectativa de atingir todos os países até 2025. Atualmente, está presente na República Dominicana, Panamá, Peru, Equador, Guatemala, Uruguai e Argentina.
Para fortalecer seu ecossistema de soluções para a saúde, a MV já realizou mais de uma dezena de aquisições na última década e continua reforçando a presença no segmento da saúde 360. “Procuramos sempre buscar boas oportunidades que possam ajudar a alavancar a transformação digital da saúde. Estamos de olho nesse movimento. Cada vez mais opções estão surgindo e, para o crescimento do polo tecnológico da saúde do Brasil e na América Latina, isso é muito importante”, afirma o CEO da MV, Paulo Magnus.
Na opinião do executivo, a agenda para 2023 deve ser pautada ainda mais por inovações que tragam segurança e qualidade aos serviços assistenciais. Entre elas, a integração de sistemas,
automatização de processos, ampliação da telemedicina, além de ferramentas apoiadas por Inteligência artificial, 5G, Big Data e Analytics, robótica e monitoramento de dados. “A MV oferece ao mercado diversas tecnologias para facilitar a rotina na saúde e a evolução é guiada pela transformação desse setor. Seguimos atentos nessas tendências”.
O futuro aponta para adoção de soluções que auxiliem o cuidado com a saúde e não da doença. Um exemplo é o uso de dispositivos que monitoram os parâmetros de saúde, com administração terapêutica de forma autônoma, ao mesmo tempo que integram o paciente com os cuidadores e a comunidade onde se insere. “Essa conexão atinge proporções ainda maiores para a gestão da saúde, principalmente na hora de facilitar a troca de informações entre médicos e todo o ecossistema do setor, para analisar tudo em tempo real. A integração de dados tem sido um dos grandes desafios do segmento. E isso, invariavelmente, nos leva às discussões sobre a importância da interoperabilidade entre sistemas.”, comenta Paulo Magnus.
Considera-se que 2022 foi um ano desafiador para a saúde, mas, de um modo geral, favorável à tecnologia. “Para a sociedade pós-pandemia, a adoção de tecnologia da saúde se tornou indispensável. No entanto, apesar dos avanços, o caminho a ser traçado ainda é longo se considerarmos as evoluções que precisam ser aplicadas pelas instituições. É preciso adotar soluções inovadoras e inteligentes para facilitar o acesso das pessoas a direitos fundamentais”.
Antenada nesse cenário, a MV investe anualmente R$ 60 milhões em pesquisa e desenvolvimento. “Fazemos um esforço diário de criar e oferecer ao mercado os melhores softwares para apoiar a gestão e a assistência da saúde brasileira, contribuindo com instituições ainda mais tecnológicas e uma sociedade mais saudável”, afirma o CEO.
Destaques de 2022
A MV expandiu a área de atuação, lançando a Fintech MV Bank, criada para descomplicar e facilitar as transações financeiras entre os hospitais fornecedores e profissionais de saúde;
Lançou a Prescrição Digital, plataforma que acompanha toda a jornada, desde o atendimento médico até a compra do medicamento, agregando na mesma plataforma o prontuário do paciente, a prescrição médica, a possibilidade de busca pelo remédio, o pagamento e o delivery da medicação;
Comemorou os resultados da área Global Health, que traz soluções que integram todos os atores da saúde, entre eles hospitais, serviços de saúde, profissionais do setor, qualificando a jornada do paciente e colocando a pessoa no centro do cuidado. Uma das soluções da área é o aplicativo Personal Health, que reúne dados relevantes ao histórico de saúde, como as características físicas do paciente, suas comorbidades, uma lista de medicamentos que estão em uso, bem como alergias e sinais vitais. O hospital Mãe de Deus, Hospital Moinho de Ventos e a cidade de Votuporanga são os principais destaques que aperfeiçoaram seus sistemas de saúde com o app;
Promoveu o MV Experience Forum que, durante dois dias, trouxe uma programação intensa sobre saúde digital, reunindo mais de mil pessoas entre os principais líderes da saúde do Brasil e foi um importante reconhecimento da liderança da MV como empresa inovadora do mercado. Contou com diversos especialistas renomados, entre eles, os médicos Drauzio Varella e Margareth Dalcolmo;
A companhia é a primeira do setor a ser avaliada em R$ 4 bilhões, de acordo com o Santander.
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JORNAL DO COMMERCIO
Fundos federais têm R$ 28 BILHÕES disponíveis para piso da enfermagem, diz Cofen
Levantamento do Cofen, feito junto ao Tesouro Nacional, revela superávit mais que suficiente para bancar piso salarial da categoria –>
Nesta segunda-feira (30), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) divulgou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem elementos para afastar a medida liminar que suspendeu o piso nacional da enfermagem.
De acordo com levantamento feito junto ao Tesouro Nacional, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) constatou que os fundos públicos federais acumulam superávit de aproximadamente R$ 28 bilhões, que podem ser destinados para o pagamento do piso salarial da categoria imediatamente.
Além disso, segundo o Cofen, ainda existem recursos oriundos de royalties da exploração do pré-sal, que podem ser destinados à área da saúde e nunca foram utilizados.
PISO SALARIAL ENFERMAGEM COFEN
“Os recursos disponíveis são mais que suficientes para bancar o investimento no piso, que foi estimado em aproximadamente R$ 16 bilhões por ano. A distribuição desses valores vai ser regulamentada pelo governo federal dentro dos próximos dias, conforme indicou o Ministério da Saúde”, considera a presidente do Cofen, Betânia Santos.
“Além disso, existem outras medidas já aprovadas e outras em andamento, como a destinação de verbas específicas para santas casas e a desoneração da folha de pagamentos do setor privado. Enfim, estamos muito próximas de um desfecho para essa luta que já leva mais de 30 anos.”
PISO ENFERMAGEM 2023
Para o Cofen, a destinação desses recursos para o piso da enfermagem é a resposta definitiva para entes federativos que alegavam dificuldades para arcar com a medida.
“Esses recursos servirão justamente para atender estados e municípios que precisam de subsídios financeiros para valorizar a enfermagem”, diz o conselheiro federal Daniel Menezes, que representa o Cofen no Fórum Nacional da Enfermagem.
“Estamos construindo uma solução plausível, sustentável e consensualizada com prefeitos, governadores, com o presidente da república e com todos os setores do mercado, para liquidar de vez todos os impasses”, acrescenta.
A Lei nº 14.434, de 4 de agosto de 2022, fixou piso salarial em R$ 4.750 para enfermeiras e enfermeiros; 70% desse valor (R$ 3.325) para técnicas e técnicos em enfermagem; 50% (R$ 2.375) para os auxiliares de enfermagem e parteiras.
A medida é amparada pelas Emendas Constitucionais 124 e 127.
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CORREIO BRAZILIENSE
Pressão para garantir piso
O Fórum Nacional da Enfermagem convocou paralisação nacional de 24 horas para 14 de fevereiro em defesa do piso salarial nacional da categoria. Por meio das redes sociais, a entidade também convocou greve geral para 10 de março, caso a questão da fonte de recursos para pagamento do piso não seja resolvida até lá.
“Se o piso não chegar ao contracheque dos trabalhadores, a enfermagem vai entrar em greve a partir de 10 de março. Chega de enrolação. Chega de espera! A enfermagem não aguenta mais e merece ser valorizada!”, afirma comunicado publicado pelo Fórum nas redes sociais.
A declaração foi divulgada após reunião do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde para tentar resolver o problema, cujo prazo para debate terminou na última sexta-feira. Participam do colegiado representantes do Fórum Nacional de Enfermagem, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O grupo deverá apresentar um relatório sobre o assunto. O Ministério da Saúde não se pronunciou.
De acordo com o deputado federal Bruno Farias (Avante-MG), o movimento de paralisação é necessário para pressionar o governo a editar medida provisória que garantirá o repasse, para a área de saúde, dos fundos necessários para garantir o pagamento do piso, estabelecido em R$ 4.750 para enfermeiros pela Lei 14.434, de agosto do ano passado. Pela lei, técnicos de enfermagem têm direito a 75% desse valor, e auxiliares e parteiras, a 50%.
O cumprimento do piso exigiria um montante de R$ 16 bilhões, segundo estudos da LCA Consultoria.
Por essa razão, a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), alegando não haver fonte definida de recursos para o pagamento, entrou com ação direta de inconstitucionalidade contra a lei, no Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro, o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, atendeu ao pedido e suspendeu a aplicação da lei.
A suspensão se manteve mesmo após o Congresso ter aprovado, em dezembro, proposta de emenda à Constituição (PEC) que direciona recursos para o setor público e para as entidades filantrópicas e prestadores de serviços, desde que atendam a, pelo menos, 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Contudo, a proposta não vingou, uma vez que Barroso atendeu a novas alegações da CNSaúde e outras entidades para o não cumprimento do piso por empresas de saúde privadas, por falta de esclarecimento sobre a fonte de recursos.
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PORTAL G1
Menina que teria sido estuprada por padrasto em UTI tinha passado por cirurgia para desobstruir artéria do coração, diz hospital
Enfermeira percebeu o crime e chamou a Polícia Militar. O homem negou o crime e disse para a polícia que estava ‘brincando’.
Por Rafael Oliveira, g1 Goiás
A menina de apenas 5 anos que teria sido estuprada por padrasto dentro de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tinha passado por cirurgia para desobstruir a artéria aorta do coração, segundo a assessoria do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O nome do suspeito não foi divulgado e, com isso, o g1 não conseguiu identificar a defesa dele até a última atualização da reportagem.
A criança está com bom estado de saúde, acordada e respirando normalmente, segundo o boletim médico desta segunda-feira (30). Ela está internada há um mês fazendo tratamento cardíaco.
O crime aconteceu no sábado (28). O hospital informou que uma enfermeira da UTI viu o homem passando o pé nas partes íntimas da menina e chamou a Polícia Militar. Na delegacia, o padastro, de 40 anos, negou qualquer abuso e disse que estava “brincando”.
A Polícia Civil disse que o homem passou por audiência de custódia no dominho (29) e ganhou liberdade provisória para responder o processo em liberdade. O processo está em segredo de justiça.
Prisão
De acordo com a polícia, o padrasto foi preso em flagrante por estupro de vulnerável. O caso foi registrado inicialmente pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, mas será encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente para ser concluído.
“Ele não possui antecedentes. No momento da prisão, ele negou o abuso, disse aos militares que estava brincando. No interrogatório ficou em silêncio”, disse o delegado Bruno Costa e Silva.
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Assessoria de Comunicação