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DESTAQUES
• Postos de saúde de Rio Verde recebem 12 mil doses de vacina contra H1N1
• Remédios devem ficar 12,5% mais caros a partir de abril, em Goiás
• Goiás tem 2 mortes confirmadas e 1 suspeita por gripe A
• MS confirma 944 casos de microcefalia
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Postos de saúde de Rio Verde recebem 12 mil doses de vacina contra H1N1
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/postos-de-saude-de-rio-verde-recebem-12-mil-doses-de-vacina-contra-h1n1/4922461/
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Remédios devem ficar 12,5% mais caros a partir de abril, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/remedios-devem-ficar-125-mais-caros-a-partir-de-abril-em-goias/4921198/
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O POPULAR
Goiás tem 2 mortes confirmadas e 1 suspeita por gripe A
Diagnósticos confirmados são de Rio Verde e de Goiânia. Outro caso, em investigação, é de uma grávida de Caldas Novas
Géssica Veloso
Somente nesta semana a Secretaria Estadual de Saúde (SES) comunicou a morte de três pessoas em Goiás por causa da gripe A (H1N1), uma em Rio Verde, uma em Goiânia e outra que morava em Caldas Novas. Os dois primeiros casos estão confirmados e ontem a SES divulgou a morte de uma grávida de 19 anos com suspeita da gripe A. O feto não sobreviveu.
O primeiro caso, de Rio Verde, foi divulgado na segunda-feira e se trata de uma adolescente de 17 anos em Rio Verde. Na terça-feira foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia a morte de um idoso de 72 anos em Goiânia. A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Flúvia Amorim, informou que ainda não há detalhes sobre a morte do idoso, mas que existe uma grande possibilidade dele ter contraído a doença na capital, onde residia.
Já ontem também foi comunicada a morte da gestante Débora Cristina Rosa, de 19 anos. Ela morava em Caldas Novas e estava grávida de sete meses. Débora era mãe de outra criança de um ano e três meses. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde de Caldas Novas, a gestante foi levada para unidade de saúde municipal Pronto Atendimento Infantil (PAI) de cidade com suspeita de quadro evolutivo de gripe H1N1. Na unidade ela foi assistida por dois médicos especialistas e submetida a exames. E, no início da noite da terça-feira, foi transferida para o Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, onde ela morreu e o feto não resistiu.
confirmação
A Secretaria de Saúde de Caldas Novas, por meio de nota, informou que a confirmação do quadro de H1N1 será obtida em exame do laboratório especializado, em Goiânia. As amostras já foram encaminhadas para análise.
Em nota, o HMI disse que Débora deu entrada no hospital em estado grave com quadro de pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Segundo o HMI, a gestante chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) materna, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu às 22h30min. O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para que seja investigada a causa da morte.
Mesmo diante dos casos de morte decorrente da gripe de influenza H1N1, Flúvia disse que não existe risco para um possível surto na capital, por enquanto. “Até o momento os casos não tem dado indício ou mostrando algo que justifique um possível surto. Estamos avaliando a situação”, contou.
A diretora informou ainda que não haverá antecipação para as vacinas contra a gripe A, já que Goiânia segue o cronograma do Ministério de Saúde que disponibilizará somente a partir do próximo dia 30.
Não é possível fazer previsão, diz médica
Para a médica infectologista, Christiane Kobal, Goiás está vivendo casos de gripe A mais graves em relação há anos anteriores, mas ela informa que não tem como afirmar que nesse ano teremos maior ou menor circulação do vírus no Estado. “O cenário está mostrando que nesse ano a gripe está mais precoce e mais grave, porém, os vírus circulam de forma irregular, então pode ser que esse ano seja maior que o outro, mas pode ser que não”, contou.
Ela ainda diz que tudo vai depender da conscientização da população em relação à vacinação antes da chegada do inverno, período em que tem maiores números de casos devido às condições climáticas, já que as pessoas tendem a deixar as residências mais fechas para se acolherem.
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O HOJE
MS confirma 944 casos de microcefalia
Boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde (MS) informa que 944 bebês nasceram com microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Foram registrados 4.291 casos em investigação.
Os números se referem a registros feitos entre outubro de 2015, quando o ministério começou a investigar a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, e 26 de março desse ano.
Do total de 944 confirmados, apenas 130 tiveram exame laboratorial positivo para o Zika. Mas a área técnica do Ministério da Saúde tem defendido que 130 é número menor do que o total de casos relacionados ao vírus. Isso ocorre porque o exame de laboratório para confirmar a ação do Zika não foi feito em todos os bebês.
Do total de 6.776 casos registrados de bebês com suspeita de terem a malformação, 1.541 foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.
A maioria foi registrada na região Nordeste, (5.315 casos), o que corresponde a 78%, sendo o Pernambuco o Estado com o maior número de casos que estão sendo investigados (1.207).
A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
Nesta semana, os estados do Acre, Amapá, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul informaram a circulação autóctone do Zika. Dessa forma, todas as 27 unidades da Federação confirmam a circulação interna do vírus.
Goiás
Em Goiás, dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) indicam que há 50 casos de zika confirmados neste ano. Durante todo 2015, para efeito de comparação, foram 15 registros.
Por enquanto, há 478 casos sob investigação e outros 37 já foram descartados. 97 estão configurados como inconclusivos.
Goiânia é disparado o município com o maior número de casos confirmados de zika: são 36, com outros 269 ainda sendo analisados. Em seguida estão Aparecida de Goiânia (7 confirmações e 40 sob investigação) e Trindade (4 e 11).
Quanto aos casos de microcefalia, há 119 notificações em todo o Estado, no entanto, 84 ainda estão sob investigação. Nove casos foram confirmados de terem como causa infecção congênita, mas não há nenhuma confirmação de infecção por vírus zika.
Com 26 dos casos de microcefalia descartados de terem causa por infecção congênita, há 49 em investigação que ainda podem ter confirmação de relação com o zika.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação