Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 31/03/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mandetta admite dificuldade para comprar testes e avisa: não vai ter para todos
Ministério da Saúde lança site que estima taxa de ocupação dos leitos nas cidades
Sírio e Einstein afastaram juntos 452 profissionais
Secretaria Municipal de Saúde diz que Palmas tem mais de 470 casos suspeitos de coronavírus
UFG cria plataforma on-line para monitorar a covid-19 em Goiás
Ministério da Saúde divulga 61 casos confirmados de coronavírus em Goiás
Se tiver sintomas de coronavírus, veja quando e onde procurar atendimento em Goiás
Quase 100 pessoas com suspeita de coronavírus estão internadas em hospitais privados de Goiás, diz associação
Médicos em risco
Kits de teste comprados pela Vale chegam ao Brasil
Transfusão de sangue entre paciente e curados de Covid-19 pode ser tratamento eficaz
Casag lança serviço de telemedicina para advocacia
“Vamos demorar muito para circular pelas ruas”, prevê biólogo em entrevista no Roda Viva

 

AGÊNCIA ESTADO

Mandetta admite dificuldade para comprar testes e avisa: não vai ter para todos

Por Daniel Weterman e Emilly Behnke
Brasília, 30/03/2020 – O Ministério da Saúde anunciou a chegada de 500 mil testes rápidos importados nesta segunda-feira, 30, para detectar o novo coronavírus. A demanda da pasta, no entanto, é muito maior: 22,9 milhões entre os dois tipos de testes encomendados.
Em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, o chefe da pasta, Luiz Henrique Mandetta, admitiu que não haverá recursos para testes em todo mundo após ser questionado pelo Estadão/Broadcast Político sobre a disponibilidade de exames e os critérios de distribuição.
Nesse contexto, o sistema público se prepara para realizar exames em pacientes graves, profissionais de saúde e de segurança e por amostragem em casos leves. O Brasil registra 4.579 casos confirmados da covid-19, transmitida pelo novo coronavírus. As mortes pela doença chegam a 159.
Uma das dificuldades citadas pelas autoridades é justamente a subnotificação de casos, ou seja, o número pode ser muito maior considerando diagnósticos que deixaram de ser feitos no País. A dificuldade, de acordo com o ministério, é com a disponibilidade de testes nos países produtores, como China e Estados Unidos.
Há um desabastecimento global de insumos para produção dos testes, ou seja, acaba afetando a disponibilidade , afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira, na coletiva realizada no Palácio do Planalto.
A pasta encomendou dois tipos de testes: o RT-PCR, usado para diagnosticar a covid-19 em pacientes graves internados e por amostragem em casos leves em locais estratégicos do País. Esse exame é feito retirando uma secreção do nariz do paciente e pode identificar a doença já no começo dos sintomas. Para esses, o ministério espera receber 40 mil testes da Fiocruz até quarta-feira, 1.
Outro teste, o chamado teste rápido , será feito em profissionais de saúde e de segurança para identificar se essas pessoas já tiveram coronavírus no passado e podem voltar ao trabalho. Esse diagnóstico serve para monitorar o avanço da doença no País e levantar a quantidade de pessoas que desenvolveram defesa no organismo ao vírus, segundo Mandetta. Mas só identifica o vírus a partir do sétimo dia do início dos sintomas. Para esse, a pasta espera ter a entrega de 1,5 milhão de testes por mês.
Frente à falta de materiais para diagnóstico, o ministro chamou a atenção para a quantidade limitada de kits. Não façam um ataque aos kits. Nós vamos comprar, já compramos, 5 milhões. Esse avião (hoje) está chegando com 500 mil. Na hora que dividir, vai dar um pouquinho para cada local , disse Mandetta em uma fala direcionada às secretarias estaduais e municipais de Saúde.
O ministro chegou a citar a realização dos testes como condição para estabelecimentos comerciais reabrirem. O dono do restaurante vai ter que testar os seus funcionários antes para saber quem tem anticorpo , declarou, sem detalhes.
Para os secretários de saúde, Mandetta fez apelo por critérios para aplicação e protocolos definidos pela pasta. Se falar vamos fazer de todo mundo , vai acabar o teste em um dia e vão falar manda mais . Não é assim que vai funcionar. Outra possibilidade, declarou, é a realização de exames com resultados enviados por aplicativo. A plataforma está sendo cristalizada pelo governo, de acordo com o ministro.
……………..
FOLHA ONLINE
Ministério da Saúde lança site que estima taxa de ocupação dos leitos nas cidades

Calculadora permite cruzar número de internações e quantidade de leitos disponíveis
Calculadora O Ministério da Saúde lançou site que permite estimar a taxa de ocupação dos leitos nas cidades do país. Cruzando o número de internações por dia e o número de leitos disponíveis, a página mostra a pressão crescente sobre a rede assistencial. O site é o http://bit.ly/calculadoracovid.
Lá fora Nos EUA, a situação é monitorada por página semelhante ( https://covid19.healthdata.org/projections ). Para o caso de Nova York, calcula-se que quando a crise atingir seu pico, em 9 de abril, haverá escassez de 58 mil leitos.
………….

Sírio e Einstein afastaram juntos 452 profissionais
São Paulo

Desde fevereiro, quando foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no país, a doença já provocou o afastamento de 348 profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Desses, 15 estão internados.
Desse total, 169 são profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Já retornaram ao trabalho 36 pessoas. Ao todo, o Einstein tem 15 mil colaboradores.
"O hospital registra o seu reconhecimento pela coragem, dedicação e sacrifício de todos os que estão na linha de frente. O Einstein mantém-se empenhado em assegurar que cada colaborador esteja protegido com os equipamentos de segurança indicados e que receba a assistência necessária", disse em nota.
No Hospital Sírio-Libanês, outro hospital de ponta em São Paulo, 104 profissionais contraíram o coronavírus e foram afastados desde fevereiro.
No Hospital Alemão Oswaldo Cruz ,66 colaboradores tiveram que ser afastados. Desses, 38 são casos confirmados e 28 aguardam o resultado dos testes para a doença. Entre os afastados, 33 são profissionais de saúde e dois deles são médicos.
O cardiologista Roberto Kalil, diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, foi afastado por causa da possibilidade de estar com Covid-19. Ele acordou com febre, tosse e mal estar nesta segunda-feira (30) e fez o teste.
Apesar de ainda não ter o resultado, Kalil diz acreditar que contraiu o coronavírus por causa dos sintomas e por já ter tratado cerca de 40 pacientes com Covid-19.
O cirurgião gástrico Raul Cutait, também do Sírio-Libanês, está internado na UTI do hospital desde a manhã de domingo (29), quando teve uma piora em seu quadro de saúde e precisou receber ventilação mecânica. Ele recebeu a confirmação do diagnóstico na segunda (23), e na sexta (27) foi internado.
Também na última segunda, João Doria, governador de São Paulo, confirmou que David Uip, infectologista e então coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus do estado, está com a Covid-19. O médico tratava oito pessoas que estavam com a doença.
……………….

A REDAÇÃO

UFG cria plataforma on-line para monitorar a covid-19 em Goiás

Goiânia – Uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu uma plataforma on-line que permite o monitoramento da pandemia do novo coronavírus no Estado de Goiás, em nível municipal. A ferramenta busca atender tanto o cidadão comum que quer acompanhar os números de casos confirmados, quanto aos agente públicos, em especial aos da área de saúde, que precisam de um leque mais amplo de informações para a tomada de decisões.

A ferramenta tem capacidade para fornecer informações sobre todo o Estado como extensão territorial, número de habitantes/densidade populacional e incidência de casos confirmados. Está em desenvolvimento uma área de serviços gerais, na qual o usuário pode acessar um menu de serviços para saber a localização de hospitais, farmácias e supermercados da região; pontos de vacinação e malha viária. 

A expectativa é aprofundar os detalhes à medida que as secretarias de Saúde dos municípios e do Estado repassem informações do Sistema Único de Saúde (SUS) ou de fontes locais aos grupo de pesquisadores.

Segundo o pesquisador do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocesamento (Lapig), professor do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa/UFG), Manuel Eduardo Ferreira, espacializar e setorizar a incidência do novo coronavírus permite que os analistas aprofundem o olhar sobre os impactos da pandemia. “É possível trazer informações sobre a fragilidade social de determinados grupos. De posse desses dados, um epidemiologista pode decidir quando e onde kits de testes para o covid-19 podem ser enviados”, exemplifica com uma dentre as muitas ações no campo da geografia da saúde.

Primeira versão
Uma primeira versão da plataforma já está pronta e pode ser acessada clicando aqui. “Como o coronavírus já está em Goiás há cerca de duas semanas e o Ministério da Saúde declarou que a transmissão já é comunitária, entendemos que devemos disponibilizar o aplicativo o quanto antes como uma forma de contribuir para o enfrentamento do problema”, pontua. 

Com o tempo poderão ser incluídas outras camadas de informações, como deslocamentos da população, cenários de contaminação, mapas de aglomeração (avaliando o isolamento social), zonas de maior risco para alguns grupos (como idosos e vulneráveis em termos socioeconômico), dentre outros. Para isso, serão cruzados dados diários do SUS e secretarias de governo com mapas diversos (infraestrutura, atividade de indústria e comércio, unidades hospitalares, escolas, dentre outras categorias de dados).

Equipe
Até o momento não houve a necessidade de aportes financeiros. Os pesquisadores envolvidos com o aplicativo são professores que já fazem parte dos quadros da UFG e estão envolvidos tanto em trabalhos de pesquisa quanto de extensão universitária e bolsistas de projetos de pesquisa ou da pós-graduação, os quais são remunerados por meio dos projetos do Lapig.

A equipe conta com desenvolvedores de plataformas web, geógrafos, cartógrafos da engenharia ambiental, estatísticos e profissionais de informática oriundos do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), Instituto de Matemática e Estatística (IME), Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) e Escola de Engenharia Civil e Ambiental (Eeca).

A ferramenta está disponível na web, podendo ser visualizada em computadores e dispositivos móveis, sem a necessidade de uma instalação. “Ainda não é um app, porque esse desenvolvimento leva mais tempo e requer alguns custos. No entanto, pode ser acessada de computadores e smartphones. Nesse caso, a tela e os gráficos são redimensionados”, observa Manuel Ferreira.
…………….

PORTAL G1/GOIÁS

Ministério da Saúde divulga 61 casos confirmados de coronavírus em Goiás
Há mais de 1,6 mil registros que estão em investigação. Uma pessoa morreu por causa de Covid-19 no estado.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
________________________________________
Na tarde desta segunda-feira (30), o Ministério da Saúde atualizou o boletim de casos confirmados de Covid-19 no país. Em Goiás, 61 pessoas estão com coronavírus. Uma pessoa já morreu por causa do novo vírus.
O registro tem um caso confirmado a mais em relação ao boletim divulgado na manhã desta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), que mostrava 60. O Ministério da Saúde não divulga a cidade das pessoas infectadas pelo novo vírus.
O boletim SES-GO traz 1.626 casos suspeitos, são pessoas que aguardam resultado do teste para Covid-19. Por outro lado, 660 notificações já foram descartadas.
As confirmações foram registradas nos municípios de Goiânia (35), Rio Verde (7), Anápolis (4), Aparecida de Goiânia (2), Valparaíso de Goiás (2), Jataí (2), Itumbiara (2), Catalão (1), Silvânia (1), Luziânia (1), Águas Lindas de Goiás (1), Goianésia (1), Hidrolândia (1) e mais um em cidade desconhecida.
A primeira morte por coronavírus registrada em Goiás é de uma idosa de 66 anos, moradora de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o governo estadual, a mulher era hipertensa, com diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e teve dengue recentemente.
………………

Se tiver sintomas de coronavírus, veja quando e onde procurar atendimento em Goiás
G1 preparou uma lista de telefones e endereços de unidades de saúde que estão preparadas para receber pacientes com suspeita de Covid-19.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
________________________________________
O G1 reuniu orientações do governo de Goiás e de secretarias municipais de Saúde para quem tem sintomas ou dúvidas sobre a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
A indicação do governo para as pessoas que não apresentam os sintomas de febre e dificuldades para respirar, característicos da doença, é de ficar em casa, em isolamento social.
Veja o passo a passo do que se deve fazer caso tenha sintoma
Se tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar:
Primeiro, ligar na Central de Orientação de Coronavírus da Secretaria Estadual de Saúde pelos telefones: (62) 3201-2686 e 3201-2687, de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h. A central recebe ligações de todo o estado.
Após às 19h, finais de semana e feriados, o atendimento telefônico é feito pelo número: (62) 3241-2849.
Conforme o procedimento repassado pela central telefônica, a pessoa pode ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou alguma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A Secretaria Estadual de Saúde ressalta que o atendimento nos hospitais estaduais, como o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital Estadual Governador Otávio Lage (Hugol), Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e o Hospital Geral de Goiânia (HGG) é realizado a partir do encaminhamento médico, em casos graves, pelas unidades básicas de saúde.
Cidades
Goiânia
A prefeitura divide os sintomas em leve e grave. Se a pessoa tiver febre e tosse insistente, é considerado caso leve. A indicação é procurar ajuda por telefone ou em alguma das Unidades Básicas de Saúde (UBS) listadas abaixo.
Veja o endereço de unidades atendem pessoas com os sintomas na capital;
Tire dúvidas pela Central Humanizada de Orientações: (62) 3267-6123. Ligações são atendidas das 7h às 19h, para orientar sobre o procedimento correto em caso de suspeita de Covid-19.
Se o sintoma for de febre, tosse insistente e dificuldade para respirar, o caso é considerado grave pela prefeitura. A pessoa pode procurar diretamente um Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais).
Aparecida de Goiânia
A Secretaria Municipal de Saúde criou um canal de atendimento gratuito para dar orientações.
Central telefônica, com o apoio de médicos: 0800-646-1590. Se houver necessidade de atendimento presencial, a equipe marca a consulta com um clínico geral em qualquer uma das 40 unidades básicas de saúde do município, em até 48h.
Caso os sintomas sejam graves, a pessoa pode buscar diretamente o Cais Nova Era ou uma das três Unidades de Pronto Atendimento (UPA): Brasicon, Buriti e Flamboyant.
A prefeitura ressalta que o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia só recebe pacientes encaminhados pelas UPAs ou Cais.
Anápolis
O primeiro passo é acessar o aplicativo de mensagem de celular da prefeitura e marcar uma consulta. O serviço fica disponível 24h por dia.
O atendimento direto, sem passar pelo aplicativo, é para pessoas com idade acima de 60 anos ou que apresentem sintomas gripais associados à falta de ar. Estas devem procurar, de imediato, uma unidade de saúde:
Unidades de Referência do Coronavírus (URC): postos de saúde do Parque Iracema, Vila União, Recanto do Sol, São José/Jardim Petrópolis e Bairro de Lourdes.
A unidade do Parque Iracema funciona 24h por dia. Já as demais, das 7h às 22h, todos os dias, inclusive aos finais de semana, exclusivamente para o coronavírus. Neste período, as unidades não farão consultas eletivas, agendamentos, procedimentos de enfermagem e nem aplicarão vacinas.
Luziânia
O secretário municipal de Saúde, José Walter, orienta aos moradores que procurem, inicialmente, ajuda por meio dos telefones da Vigilância Epidemiológica: (61) 3906-31-74 ou (61) 99451- 21-33
Em casos mais graves, quando a pessoa apresenta falta de ar, principalmente, o secretário diz que a indicação é procurar qualquer uma das 27 unidades básicas de saúde do município ou as UPAs do Jardim Ingá e Luziânia Central.
Itumbiara
A secretária municipal de Saúde, Maricel Abdala, pede, prioritariamente, que a população fique em casa para evitar a dispersão do vírus e se curar sozinha, como uma gripe. O telefone da secretaria de Saúde é (64) 3404-1709.
Em casos de atendimento presencial, o morador pode procurar qualquer uma das 21 unidades de saúde, entre elas:
UPA 24h Dr. Ciro Garcia: localizada na Rua Ernesto Rocha, Setor Juca Arantes.
Hospital Municipal Modesto de Carvalho: Rua João Henrique Duarte, Setor Alto da Boa Vista. Contato: (62) 3433- 0300
Rio Verde
O secretário de Saúde do município, Eduardo Ribeiro, orienta aos moradores ligarem primeiro nos telefones da prefeitura para tirar dúvidas e marcar consultas, se for necessário.
Telefones fixos: (64) 3602-8120/8123/8127/8137
Celular com atendimento 24h: (64) 99205-2617.
O município tem uma UPA 24h e 16 unidades básicas de saúde à disposição, que funcionam até às 21h durante a semana e até às 17h aos finais de semana. Em casos graves, o paciente será transferido para o HDT ou Hcamp, em Goiânia.
Planos de saúde
Unimed Goiânia
A Unimed Goiânia diz que realizará o teste para Covid-19 apenas nos beneficiários que se enquadrarem nos parâmetros do Ministério da Saúde. Após atendimento médico nos hospitais da rede, a coleta de amostra é feita pelo plano de saúde e testado em laboratório próprio.
O resultado do exame não mudará a conduta médica em relação ao tratamento do paciente, já que não há medicação específica contra o vírus, segundo a cooperativa.
Serviço de atendimento de Urgência (SAU): Rua 9-B, Setor Oeste – Goiânia
Telefone: (62) 3216-8555
Unimed Criança: Avenida T-63 – Jardim América, em GoiAnia
Telefone: (62) 3216-9500
……………………..

Quase 100 pessoas com suspeita de coronavírus estão internadas em hospitais privados de Goiás, diz associação

Além dos casos suspeitos, o boletim divulgado pela entidade do setor mostra quatro pacientes confirmados com a Covid-19 internados na rede privada.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
________________________________________
Mais de 1,6 mil pessoas estão na lista dos casos suspeitos de coronavírus em Goiás. Na rede privada de saúde, um estudo da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg) diz que 90 pacientes com suspeita de infecção pelo novo vírus e quatro com resultados positivos estão internados em hospitais particulares associados.
O estudo foi elaborado com informações de hospitais privados em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Catalão e Rio Verde. A associação diz que passará a divulgar os boletins da rede privada para "dar maior transparência aos atendimentos relacionados ao novo coronavírus".
Em Goiânia, cinco pacientes estão internados no Hospital do Coração. No dia 23 deste mês, um médico do hospital que não quis se identificar disse que uma pediatra estava em estado grave e respirava com ajuda de aparelhos.
Um andar foi isolado para acolher os pacientes com suspeita ou coronavírus confirmado do estado. Quatro pessoas estavam isoladas neste andar para receber atendimento de uma equipe médica exclusiva. Todos os pacientes, segundo o médico, vieram de viagens na Europa.
Casos confirmados
Na tarde desta segunda-feira (30), o Ministério da Saúde atualizou o boletim de casos confirmados de Covid-19 no país. Em Goiás, 61 pessoas estão com coronavírus. Uma pessoa já morreu por causa do novo vírus.
O registro tem um caso confirmado a mais em relação ao boletim divulgado na manhã desta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), que mostrava 60. O Ministério da Saúde não divulga a cidade das pessoas infectadas pelo novo vírus.
……………..
O GLOBO
Médicos em risco
UM EM CADA CINCO PROFISSIONAIS NO PAÍS TEM MAIS DE 60 ANOS

Com o avanço do novo coronavírus, o Brasil vai precisar lidar com uma situação já enfrentada em outros países: o adoeci mento dos profissionais de saúde durante a pandemia. O Ministério da Saúde projeta que 40% dos trabalhadores do setor terão de se afastar ao longo da crise. O Hospital Si rio-Libanês já afastou ao menos 104 funcionários com a doença. Um levantamento do GLOBO a partir dos ciados mais recentes do Conselho Federal de Medicina (CFM), reunidos em 2018, mostra que ao menos uma cada cinco médicos no Brasil possui 60 anos ou mais. Dos 414.831 profissionais dessa categoria no país, 84.310, ou 20,3%, estão nessa faixa etária.
Em alguns estados do Nordeste a situação é mais crítica: em Alagoas, 28,7% dos médicos são idosos; na Paraíba, 25,8%. No Rio, são 24,8%. Não há dados sobre quantos médicos no Brasil possuem alguma doença que os coloca também no grupo de risco, assim como ocorre com os profissionais acima de 60 anos. Os dados do CFM não apontam se esses médicos estão no SUS ou na iniciativa privada, nem quantos, de fato, estarão na linha de frente. Contudo, dados do Ministério da Economia apontam que o percentual de médicos acima de 60 anos é similar nas redes pública e privada. Enfermeiros e técnicos de enfermagem, que também possuem alto grau de exposição, são categorias com menor proporção de idosos -2,5% e 4,25%, respectivamente, de acordo com números do Ministério da Economia.
O vice-presidente do CFM, Donizetti Giambe rardino, afirma que o risco de perder mão de obra durante a epidemia é um "grande problema" e também projeta um afastamento de 40% da força de trabalho por causado Covid-19 e de outras doenças. O CFM recomenda que médicos com mais de 60 anos não atendam diretamente casos de coronavírus. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) faz a mesma recomendação.
Ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão avalia que o país não tem como abrir mão de um profissional de saúde sequer, mesmo os dos grupos de risco. Ele acredita que, se as medidas de isolamento social não forem cumpridas, a situação vai se agravar muito.
-Vamos precisar de todos. Vai faltar gente, como vamos abrir mão deles? – analisa Temporão, ho e pesquisador da Fiocruz, para quem é impossível afastar os médicos com mais de 60 anos do atendimento de casos relacionados ao Covid 19. -Isso seria possível se tivesse um número de profissionais para atender os casos graves, o que não temos e não teremos.
Mário Scheffer, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e líder do estudo sobre Demografia Médica do CFM, acredita que mesmo com os afastamentos o número de profissionais de saúde no Brasil é suficiente. Porém, ele ressalta que a distribuição das equipes é desigual.
-O Brasil vai precisar decidir qual é a participação do setor privado na epidemia. E, hoje, o setor privado concentra mais médicos e mais estruturas e leitos de UTI que o SUS proporcionalmente – afirma Scheffer. – Num momento cie emergência sanitária, o que se espera é uma reaclequação disso. Um comando único para que toda a estrutura pública e privada estejam subordinadas a uma lógica única e isso precisa ter uma normatização.
NO FRONT
O medo e o cuidado estão presentes em médicos do Rio que estão no grupo de risco. Adilson Mariz, de 66 anos, é cirurgião vascular e trabalha na emergência do Hospital Miguel Couto, na Zona Sul. Na sala de terapia intensiva, montada para atender casos graves de Covid- 19, Mariz está no front contra a doença. Ele admite que tem medo e redobrou os cuidados, mas ressalta que há poucos profissionais experientes nas emergências.
-Você não pode abrir mão de um profissional com experiência de décadas – argumenta o cirurgião.
Nayá Puertas, de 62 anos, trabalha em uma clínica da família na região central do Rio. Afastada no último dia 17 por apresentar sintomas de uma gripe e do coronavírus, ela não foi testada. Ape sar do retorno marcado para o dia .31, Nayá não sabe como será e defende que os médicos mais velhos assumam outras funções.
-E muito difícil num momento de pandemia que eu me sinta confortável em não trabalhar-afirma.
O médico radiologista Waldir Maimone, de 59 anos, trabalhava diretamente com os casos de Covid 19 no Hospital Municipal Jesus e no Hospital Universitário Pedro Ernesto, ambos na Zona Norte. Prestes a completar 60 anos, ele luta contra a pressão alta, que piorou no combate à doença, e se afastou. Sem equipamentos de proteção adequados, a preocupação só aumentava.
-Você fica restrito a uma luva que eles dão, ao seu jaleco e a uma máscara cirúrgica. Sem equipamento, é completamente inviável para trabalhai"-recorda Maimone.
…………………

VALOR ECONÔMICO

Kits de teste comprados pela Vale chegam ao Brasil

Foram desembarcadas 500 mil unidades de teste rápido para novo coronavírus, de um total de 5 milhões, comprados pela mineradora na China
O primeiro lote de kits de teste rápido para o novo coronavírus comprado pela Vale na China chegou ontem ao Brasil em um voo da Emirates, que pousou no aeroporto de Guarulhos (SP) no fim da tarde. São 500 mil unidades de um total de 5 milhões de kits adquiridos pela companhia da produtora de testes chinesa Wondfo. O material vai atender as demandas do Ministério da Saúde e estará todo disponível no país até o fim de abril.
Os 5 milhões de kits para teste rápido são parte de "ajuda humanitária" feita pela Vale para o combate ao novo coronavírus. A mineradora colocou sua infraestrutura logística na China, onde está presente há muitos anos, para ajudar o Brasil, disse Luiz Eduardo Osorio, diretor-executivo de relações institucionais, comunicação e sustentabilidade da Vale. Ele afirmou que cabe à empresa comprar os kits de teste rápido do fornecedor chinês e entregá-los, no Brasil, ao Ministério da Saúde, que se encarrega da distribuição. Os kits estão sendo repassados pela empresa ao governo na forma de doação. O teste, produzido pela Wondfo, tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Embora a Vale tenha longa relação com a China – seu principal mercado -, e possua escritórios e uma rede de relações no país, a compra dos kits de teste rápido não é, necessariamente, uma tarefa trivial em tempos de pandemia. O desafio, nos dias atuais, é encontrar fornecedores com capacidade de produção disponível uma vez que o mundo inteiro está requerendo testes.
"Tentamos colocar toda nossa estrutura na China para trazer o máximo de equipamentos e testes para ajudar o país", disse Osorio. Ele afirmou que o número de 5 milhões de kits foi acordado com o Ministério da Saúde. A Vale se encarregou desse volume e cifra idêntica está sendo comprada por outras instituições privadas, disse o executivo. O governo também anunciou que está comprando testes do novo coronavírus. A mineradora também ofereceu ajuda ao governo para adquirir na China equipamentos de proteção individual, como máscaras.
Osorio afirmou que, com base em experiências de outros países, a realização de testes é importante, com destaque para a testagem em profissionais de saúde, além de outros públicos-alvo. Ele disse que é "fundamental" que a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) esteja equipada para testar o novo coronavírus com frequência, e proteger os profissionais de saúde. A proteção, segundo ele, se dá via equipamentos de segurança, entre os quais estão máscaras cirúrgicas. A Vale está negociando com fornecedores a compra de máscaras – outro item muito demandado no mundo inteiro – e, portanto, a empresa não informa o número de unidades que poderá comprar.
Também ontem a Vale anunciou, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, o lançamento do edital "Vale COVID-19 Desafio" para apoiar soluções que reduzam os impactos da doença, com foco nas áreas de prevenção e rastreamento de risco, triagem e diagnóstico, monitoramento e acompanhamento de pacientes, e cuidados intensivos. O apoio será feito por meio de aportes financeiros ou conectando parceiros para que essas soluções possam ser colocadas em prática em até 15 dias, com investimento máximo de US$ 1 milhão. As propostas podem ser enviadas até domingo.
Outra preocupação da Vale é desenvolver ações contra a pandemia nos Estados onde opera, caso, por exemplo, do Pará e Minas Gerais. Investiu R$ 1,5 milhão na reforma e ampliação de ala de internação do Hospital Municipal de Parauapebas, onde estão as reservas de Carajás. Serão acrescentados 40 novos leitos de unidade semi-intensiva, aptos a receberem pacientes com sintomas graves da Covid-19. A Vale também apoia a ampliação de leitos de UTI do Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte.
………………..
JORNAL OPÇÃO
Transfusão de sangue entre paciente e curados de Covid-19 pode ser tratamento eficaz

Por Luiz Phillipe Araújo

Testes serão feitos em Nova York, um dos novos epicentros da doença no mundo. Expectativa é pela possível eficácia de plasma rico em anticorpos

O Estado de Nova York iniciará em breve mais um teste de tratamento contra a Covid-19. Os americanos testarão a transfusão de sangue entre pacientes doentes e recuperados da doença. A técnica pode entregar a enfermos anticorpos já formados.
A técnica já é usada em outas doenças infecciosas, como influenza e ebola. Em matéria do Globo, um dos médicos que irá aplicar a técnica afirma que é difícil saber sobre os resultados antes da aplicação.
O tratamento foi autorizado pelo Food and Drug Administration (FDA), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos na semana passada e logo ganhou adesão de hospitais.
“Nosso principal foco é implementar isso rapidamente de forma a ajudar os hospitais a usarem o produto em pacientes “afirma o médico Bruce Sachais, um dos que irão aderir à técnica no tratamento da Covid.
…………………..

Casag lança serviço de telemedicina para advocacia

Por Lívia Barbosa

Por telefone, inscritos podem esclarecer dúvidas a respeito do novo coronavírus, bem como receber apoio psicológico e dicas alimentação, higiene e bem-estar
Por conta da pandemia do novo coronavírus, a Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) passou a disponibilizar o serviço de telemedicina aos seus inscritos. “Neste momento tão deliciado é fundamental este amparo. Não apenas direcionado à advocacia, mas por extensão às suas famílias”, afirma o presidente da Casag, Rodolfo Otávio Mota.
Por meio do número 0800-042-0483, os advogados poderão tirar todas as dúvidas a respeito do novo coronavírus, bem como receber apoio psicológico e dicas alimentação, higiene e bem-estar, com auxílio de uma equipe multidisciplinar e altamente qualificada.
O serviço vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 18 horas. A equipe é formada pela dra. Barbara Silva Oliveira Fonseca (CRM/MG: 67896), responsável pela equipe médica; Dra. Ionete dos Santos Oliveira (Coren/MG: 357390), responsável pela equipe de enfermagem; Fabiula Lorena de Aguiar (CRN/MG: 219.91P), responsável pela equipe de nutricionistas; e Dra. Carla Lima Cattabriga (CRP/MG 9594), encarregada da equipe de psicólogos.
Recentemente, a Casag instalou um comitê de combate ao novo coronavírus, presidido pelo médico intensivista Dr. Alexandre Richter, composto por profissionais de diversas áreas ligados à instituição, além do próprio presidente. As deliberações do comitê, norteadas exclusivamente por parâmetros técnicos, já redundaram em diversas medidas dentro da Casag.
Na última sexta-feira, 27, a Casag divulgou a disponibilidade de linhas de créditos especiais para a advocacia goiana. A Caixa também dá andamento à sua Campanha de Vacinação contra a gripe, que segue até o dia 7 de abril e vai atender a advogados e estagiários de todas as 54 subseções goianas.
……………………..

“Vamos demorar muito para circular pelas ruas”, prevê biólogo em entrevista no Roda Viva

Por Luiz Phillipe Araújo

Especialista em virologia, Átila Iamarino falou ainda sobre perspectivas de tratamento e possibilidades de diferentes modelos de isolamento

O Roda Viva desta segunda-feira, 30, pode ser classificado como histórico. O programa da TV Cultura ganhou até tempo extra para entrevistar o biólogo e especialista em virologia Átila Iamarino. Com a roda de jornalistas reduzida, o cientista traçou um panorama completo sobre a epidemia do novo coronavírus, falando desde a origem do vírus, passando por modelos de isolamento e perceptivas de tempo e tratamento.
Desde o inicio do programa, o cientista reiterou por diversas vezes o olhar técnico sobre a crise, com uso de pesquisas mundiais sobre o tema. Átila, que ganhou notoriedade na internet por perspectivas lidas até como apocalípticas, afirma que o Brasil agiu cedo no combate ao vírus, mas que só teremos certeza do impacto dessas ações nas próximas semanas.
“Como o vírus tem o tempo de incubação de 15 dias, sempre que olhamos para hoje estamos olhando para o passado. As medidas de isolamento foram implementadas em todo o Brasil há uma semana, então só poderemos ver o real impacto de infectados ou não no começo de abril e mais pra frente”, destaca Átila, pós-doutor em virologia.
“Não foi falta de alerta da Ciência que nos trouxe até aqui, com o coronavírus, a China sabia o risco que corria com o consumo de carne de animais silvestres, e só agora proibiu”, disse em outro trecho marcante.
Isolamento
Para o biólogo, a única forma de controle eficaz da doença, neste momento, é o isolamento. Átila cita que em países como a Coreia do Sul, testes em larga escala está sendo suficiente para que as autoridades possam ter dimensão dos infectados e manter as atividades dentro da normalidade. Entretanto, com falta de testes, Brasil está distante desse cenário.
Sobre a possibilidade de adotar o chamado “isolamento vertical”, modelo em que só os grupos de riscos permanecem em quarentena, Átila tece críticas, diz que não deve ter aplicação no Brasil, levando em consideração características socioeconômicas, mas pondera: “Isolamento vertical não deve ser considerado em debate porque não tem base científica, quando tiver, precisa ser testado e aí sim podemos falar a respeito”.
Tratamentos
Quando perguntado sobre possibilidade de tratamentos, como a divulgada nacionalmente, com uso da Cloroquina, ou testes de vacinas já realizados em outros países, Átila afirma: “Eu sou bastante cético por causa do momento que estamos. Eu aplico isso para qualquer remédio ou vacina”.
É um momento que a humanidade der uma saída, todo mundo quer ver as coisas funcionando, todos querem salvar vidas. E então temos que ter uma certa calma com as soluções que estão vindo agora nessa corrida de achar alguma coisa que vai tirar a humanidade do problema porque não queremos estar nesse novo mundo que está sendo imposto agora”.
Deixando claro não haver pesquisas conclusivas sobre imunidade, Átila diz que até o momento há indícios de que os pacientes curados não pegam a doença novamente, mas diz que, por ser uma doença recente, não é possível chegar à essa conclusão.
Tempo e perspectivas
Os jornalistas do programa, em mais de uma pergunta, questionaram o biólogo sobre quanto tempo a crise de saúde ainda deve seguir. Para o cientista, levando em consideração as dificuldades sobre o tratamento e imunização por ele mesmo pontuadas deve estender as restrições por pelo menos alguns meses.
“Daqui até o final do ano, temos que evitar aglomerações e haverá muito poucas pessoas viajando. Nenhum país vai querer ter um novo foco do vírus”, destacou Átila, que leva em consideração projeções internacionais de pesquisadores sobre a doença.
Na tentativa de um olhar positivo sobre a crise, Átila diz que não voltaremos para o mesmo mundo de normalidade de antes, devendo a pandemia deixar mudanças substanciais na humanidade. Diz ainda que essa crise vem recobrando a importância da ciência e da imprensa.
…………………….

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação