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DESTAQUES
SES-GO alega erro nos dados de internação nas UTIs para covid-19
Covid-19: Goiás registra 322 casos e 21 mortes nas últimas 24 horas
Sociedade Goiana de Pediatria recomenda retorno das aulas presenciais
Goiânia inicia vacinação a partir de 33 anos com agendamento
Em Goiás retorno às aulas presenciais preocupa Sindicato: “Não é hora ainda”
Mulher fica com broca cirúrgica dentro do braço após ser operada em Goiânia
A REDAÇÃO
SES-GO alega erro nos dados de internação nas UTIs para covid-19
Goiânia – A plataforma que compila os dados da covid-19 em Goiás amanheceu nesta segunda-feira (2/8) com registro de ocupação de superior a 173% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para tratamento da doença no Estado nos hospitais privados e públicos. Se os dados estivessem corretos, significaria dizer que 819 pacientes estavam internados além da capacidade de vagas abertas em Goiás, que naquele momento era de 1.113 nas unidades de saúde particulares, estaduais e municipais goianas.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), houve um erro na plataforma e os números não condizem com a realidade da ocupação de leitos nos hospitais em funcionamento no Estado com vagas de UTI para covid-19. A pasta informou ao jornal A Redação que os técnicos identificaram um erro no site e trabalham para corrigir os dados da ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva em Goiás neste momento.
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Covid-19: Goiás registra 322 casos e 21 mortes nas últimas 24 horas
Goiás registrou 322 novos casos da covid-19 e 21 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde deste domingo (1º/8). Com as atualizações, o Estado chega a 742.928 casos e 20.804 óbitos confirmados.
Segundo a SES-GO, há em Goiás o registro de 708.895 pessoas recuperadas e 553.323 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 300.750 casos.
Além dos 20.804 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,81%, há 353 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Sociedade Goiana de Pediatria recomenda retorno das aulas presenciais
A Sociedade Goiana de Pediatria (SGP) defendeu, em nota, o retorno presencial das aulas na rede pública de ensino de Goiás. Segundo o documento, divulgado neste sábado (31/7), um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostra que as taxas de internações e mortes por covid-19 em crianças permanecem “estavelmente baixas”, com percentual de respectivamente 1,5% e 0,33%.
A SGP avalia que a distância das salas de aula afeta emocionalmente os alunos. “Os especialistas também estão concentrados nos danos sociais que o afastamento da sala de aula trouxe e ainda poderá trazer sobre toda uma geração de indivíduos concernente a aquisição de habilidades cognitivas”, diz trecho.
A partir desta segunda-feira (2/8), diversas escolas da rede pública e privada retomam aulas presenciais, mas em formato híbrido. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) manteve o retorno das aulas presenciais no sistema híbrido com 30% de alunos nas salas a partir de 2 de agosto. Já a Secretaria Municipal de Educação (SME) da capital definiu o dia 16 do mesmo mês para o retorno de 50% dos estudantes aos colégios.
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JORNAL OPÇÃO
Goiânia inicia vacinação a partir de 33 anos com agendamento
Redução da idade mínima foi possível com chegada de novo carregamento de doses de vacinas. Saúde avisa que não haverá atendimento em drive-thru
A Prefeitura de Goiânia anunciou que vai vacinar pessoas de 33 anos ou mais, por agendamento, a partir desta segunda-feira, 2.
Isso se tornou possível com a chegada de quase 40 mil doses de vacinas contra a Covid-19, neste fim de semana. A maior quantidade de doses também permitiu à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abrir o agendamento para vacinação em todos os dias da semana que vem.
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Em Goiás retorno às aulas presenciais preocupa Sindicato: “Não é hora ainda”
Por Isabel Oliveira
Escolas estaduais retornaram nesta segunda-feira, 2, em esquema de revezamento, ou seja, presencial e remoto
Em Goiás, o retorno às aulas presenciais na rede estadual acontece nesta segunda-feira, 2, com revezamento quinzenal de estudantes e em regime remoto de ensino. Os alunos devem voltar às escolas goianas seguindo uma série de protocolos de segurança. A ocupação é limitada a 50% da capacidade da unidade, conforme nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
Anteriormente, a ocupação das escolas era de 30%, mas a mudança foi anunciada após deliberação do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus. No último dia 22, a Seduc lançou o Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais. O documento traz informações sobre a organização do espaço escolar e as medidas de prevenção e controle da Covid durante o retorno gradual das aulas.
Porém, o retorno tem preocupado o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que avalia que não é hora de retornar presencialmente para as salas de aula. “Entendemos que não é hora ainda, pelo fato de que o nível de contágio está alto e as UTIs estão lotadas e, principalmente, a maior parte dos professores e administrativos das escolas ainda não terem tomado a segunda dose da vacina, ou seja, não estão completamente imunizados”, afirma a presidente do Sindicato, Bia de Lima.
Na manhã desta segunda-feira, 2, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) voltadas para o tratamento da Covid-19 dos hospitais públicos e privados do estado registram taxa de ocupação de 185,38%. Na enfermaria dos hospitais públicos e privados, a ocupação é de 45,58%. Já nos hospitais estaduais, a taxa de ocupação das UTIs é de 85%, com apenas 91 leitos disponíveis. Já na enfermaria, onde 61% dos leitos estão ocupados, 273 unidades estão disponíveis.
Para o sindicato era preciso esperar pelo menos um mês e meio para que esse retorno fosse feito. “Sem a segunda dose é um risco muito grande e não queremos que isso aconteça tanto por parte dos profissionais quanto dos estudantes. As medidas sanitárias tomadas são necessárias, mas é preciso a imunização completa”, reforça Bia de Lima.
Dados Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) do domingo, 1º, mostram que há 742.928 casos de Covid-19 no estado. Destes, há o registro de 708.895 pessoas recuperadas e 20.804 óbitos confirmados. Referente à primeira dose, foram aplicadas 3.051.855 doses da vacina. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 1.181.192 pessoas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Mulher fica com broca cirúrgica dentro do braço após ser operada em Goiânia
A mulher deverá ser indenizada em R$12 mil
Karine Fernandes, operadora de caixa, ficou quatro meses com uma broca na região do cotovelo após passar por cirurgia no braço. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) decidiu no dia 14 de julho que a mulher deverá ser indenizada em R$ 12 mil, no entanto a informação foi divulgada na última sexta-feira, 30.
A primeira instância foi sentenciada pelo juiz Tiago Luiz de Deus Costa Bentes, de Caldas Novas, no sul do estado, região em que acidente ocorreu. O advogado da paciente, Oscar Santos, entrou com um recurso no último dia 28, e alega que o valor não é suficiente para indenizar a mulher.
“O montante indenizatório foi muito aquém dos danos causados à minha cliente. Esqueceram um corpo estranho, uma broca cirúrgica, dentro do braço dela. Isso ocasionou dores, fisioterapia e uma nova cirurgia. Ela ficou sem trabalhar, sem estudar por um longo período”, argumentou.
A operação aconteceu no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), e na época a assessoria do Instituto Gerir, a Organização Social (OS) que era a responsável pela Instituição, informou que iria recorrer da decisão. Em nota, o instituto explicou que “na ocasião, o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) cumpriu o que determina o protocolo médico”.
Segundo o informativo, “não houve necessidade de retirar o fragmento do insumo utilizado, pois ele não comprometia a função do cotovelo e seria retirado juntamente com o pino de fixação, após a consolidação da fratura e se estivesse causando transtorno funcional”.
De acordo com informações do G1, a procuradoria Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) ainda não foi informada. “Assim que isso acontecer e que houver ciência a respeito das alegações iniciais, a PGE se manifestará”.
O juiz explicou que há provas do acontecido, é o exemplo das fotos anexas ao processo. Ainda afirmou acerca da decisão que as outras partes não negaram a narrativa da defesa de Karine sobre tudo o que ocorreu.
“O mero esquecimento de sobras de insumo operatório no interior do organismo do paciente já configura, ao meu ver, razão bastante a justificar a pretensão de ordem compensatória”, escreveu Tiago Luiz na decisão e ainda acrescentou, “[…] a preocupação surgida a partir da constatação do ocorrido, somada à apreensão pela espera até a data da retirada do material, e o próprio estresse natural pré e pós cirúrgico são fatores que levados em conta deságuam em claro vilipêndio à tranquilidade psíquica e ao sossego da vítima”.
No entanto, o magistrado avaliou que a indenização por danos morais também não deveria ser em torno de R$ 220 mil, que foi o pedido da defesa da paciente. “Em casos como o presente, a jurisprudência goiana entende por razoável a fixação dos danos morais entre R$ 8 mil e R$ 15 mil”, escreveu na decisão.
A cirurgia
A operação na qual a broca foi esquecida no braço de Karine foi feita no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), em junho de 2018.
A vítima conta que precisou fazer a cirurgia depois que sofreu um acidente de moto. E que mesmo após operação, continuou sentindo dores e sentia dificuldades até mesmo nas sessões de fisioterapia.
A sentença ainda contém a informação de que, aproximadamente quatro meses após a operação, “com tímida evolução clínica, após realizar exame de raio X foi diagnosticada a presença de corpo estranho sob sua pele, precisamente no local da cirurgia, tratando-se de uma broca de furadeira ortopédica de aproximadamente 5 cm”. Foi quando realizara uma nova cirurgia para retirar o objeto.
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Assessoria de Comunicação