Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 4/02/13


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Saúde
Goiânia recebe novos médicos
Nove dos 11 médicos brasileiros destinados a Goiânia pelo Mais Médicos começam a trabalhar hoje na capital. Eles fazem parte do terceiro ciclo do programa federal e, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vão atuar nos setores Real Conquista, Madre Germana, Boa Vista, Tremendão, Primavera, Parque dos Buritis, Estrela d’Alva, Goiânia Viva e Santa Rita.
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SAÚDE BUSINESS WEB
 

Rede própria é realidade para 40% das operadoras do País
 

Levantamento feito pela ANS e publicado por jornal mostra que investimento em hospitais e laboratórios próprios é tendência crescente
Segundo um levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, cerca de 40% das operadoras de planos de saúde verticalizam o atendimento por meio de rede própria de atendimento, o que inclui hospitais, ambulatórios e laboratórios. Se por uma lados as empresas alegam que a estratégia traz redução de custos e maior controle de gastos, por outro os consumidores e médicos reclamam de estarem cada vez mais presos às operadoras e de terem o direito de escolha podado.
Nos planos de algumas operadoras a rede própria pode chegar a 80% das opções ofertadas aos clientes, como no caso da cartela dos planos Dix da Amil, de perfil mais econômico. São 6,8 milhões de usuários para 27 hospitais e 40 ambulatórios próprios, com atendimento vertical que varia entre 35% e 45% dos atendimentos.
Em entrevista ao Estado, o diretor nacional de rede da Amil, Vinicius Ferreira da Rocha, diz que a empresa detém mais de 3 mil leitos. São oito hospitais na grande São Paulo, marca considerada um avanço pela oferta de vagas e pela melhoria da gestão de leitos. A Unimed Paulistana é outra operadora que pretende dobrar sua rede própria – de 15% dos atendimentos para 30% nos próximos anos, diz o jornal.
• com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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Referências da Saúde 2013 – Hospital Evangélico de Londrina adota videogame em salas cirúrgicas

 

Expectativa é diminuir riscos e aumentar precisão na avaliação de imagens. No futuro, médicos também poderão usar sistema em rede

Investimentos em tecnologia são, normalmente, percebidos por colaboradores de uma empresa apenas quando se traduzem em resultados na rotina de diferentes departamentos, colaboradores e clientes. No caso do Hospital Evangélico de Londrina, no Paraná, no entanto, essa tradução foi mais que perceptível: transformou uma das atividades centrais do hospital.
A instalação do sistema Intera (a nomenclatura sugere a interação entre homem e máquina, médico e tecnologia, instituição e paciente) começou ainda no ano passado, a partir de uma necessidade identificada pelos médicos que trabalham na instituição. “Algumas especialidades médicas cirúrgicas precisam contar, nas salas cirúrgicas, com imagens radiológicas durante o procedimento, já que ele é guiado por essas imagens. Durante muitos anos isso foi feito com filme comum”, relata o presidente do Hospital Evangélico de Londrina, Luiz Soares Koury. Mudar uma estrutura estabelecida por décadas, no entanto, não é simples.
Entre as opções que se apresentavam na ocasião, estavam a instalação de um computador em cada sala cirúrgica, mas logo se identificou o problema da esterilização e limpeza do equipamento. Outra proposta foi o desenvolvimento para tablets, que seriam manuseados dentro de um saco plástico.
E foi no meio de uma conversa sobre o tema, envolvendo a equipe de Tecnologia da Informação que surgiu a ideia, proposta por um funcionário, de usar o Kinect (sensor de movimentos desenvolvido para videogames pela empresa Microsoft) e um módulo para fazer a interface, afinal, com um pendrive ou DVD, é possível inserir as imagens e proporcionar que o médico as manuseie com movimentos a distância.
O retorno
A vantagem, além do sistema funcional, é a possibilidade de ver mais detalhes e a imagem em movimento. Nem tudo foi perfeito, no entanto. Quando começou a se organizar o projeto, houve uma terceirização da área operacional da TI, e o funcionário que propôs a inserção da nova ferramenta pediu demissão. A empresa responsável pela oferta do equipamento também mudou a tecnologia de um ano para o outro, tornando o equipamento, comprado em 2012, obsoleto. Com isso, a direção do hospital teve que negociar mais uma vez a troca das estruturas. Enfrentando os percalços, o projeto entrou em execução novamente há cerca de três meses após ter sido tirado do papel no ano passado.
Apesar do pouco tempo, segundo o presidente do hospital, a aceitação tem sido bastante expressiva. O equipamento está em três salas das 12 existentes no local, e a meta é chegar a seis. Isso porque locais para salas de maternidade ou ginecologia, plástica e obstetrícia não demandam a existência de imagens radiográficas. “Quem já havia usado, pegou rápido. É simples. Basta uma demonstração e sequer é necessário um treinamento específico ou detalhado”, detalha Koury.
Expectativa
Com o sistema, a expectativa é diminuir os riscos, aumentando a precisão na avaliação de imagens. E para um futuro não tão distante, espera-se que os médicos possam usar o sistema também em rede, ou seja, quando o exame for realizado no próprio hospital, basta o médico acessar a pasta online, puxar a imagem, e consultar os dados para a cirurgia. “E isso vai alimentar outra possibilidade, como enquanto um médico opera um paciente, outro chega e faz uma tomografia. O mesmo sistema permitirá que se veja dois pacientes”, explica Koury. Com o sistema também se pode ampliar, excluir, organizar as imagens e ainda assistir vídeos e exames em movimento, como no caso das arteriografias. Porém, o executivo lembra que apesar da inovação, o sistema antigo continuará coexistindo porque ainda é necessário.
A meta é diminuir a chance de erros e há um projeto maior por trás das iniciativas. “Estamos em busca de acreditação e esta é mais uma ferramenta nesse sentido. Já temos um sistema de check-list da cirurgia segura, onde, ainda antes da anestesia do paciente, algumas perguntas padronizadas são feitas, diminuindo o risco de evento adverso”, lembra o presidente do hospital, exaltando as iniciativas para conquistar a acreditação já a partir do ano que vem.
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Hospitais goianos recebem o Selo de Qualidade Ahpaceg
 

A Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás) apresentou, no dia 30 de janeiro, o resultado de sua primeira Classificação Hospitalar e entregou os Selos de Qualidade Ahpaceg aos 15 classificados. Sete hospitais foram classificados na categoria Platina, seis na categoria Ouro e dois receberam o selo Prata. Nas categorias Diamante (a maior) e Bronze (a menor) não houve classificação.
A entrega aconteceu na Maison Florency, em Goiânia, e reuniu a diretoria da Ahpaceg, diretores e colaboradores dos hospitais associados; autoridades da área da saúde, entre elas o secretário Estadual de Saúde, Halim Antonio Girade, que representou o governador Marconi Perillo; e representantes de vários segmentos. Cerca de 300 pessoas participaram da solenidade.
Pela ordem de classificação, na categoria Platina foram classificados o Hospital Anis Rassi, Hospital Santa Helena, Hospital de Acidentados, Hospital e Maternidade Jardim América, Hospital Evangélico de Anápolis, Hospital Santa Mônica e Hospital Amparo.
Na categoria Ouro, foram classificados o Instituto Ortopédico de Goiânia, Hospital Monte Sinai, Hospital da Criança, Hospital São Silvestre, Hospital São Francisco de Assis e Hospital Samaritano de Goiânia. Na categoria Prata, a classificação ficou com o Hospital Infantil de Campinas e o Hospital São Salvador .
O presidente da Ahpaceg, Gustavo Gabriel Rassi, destacou que a divulgação da Classificação Hospitalar Ahpaceg e a entrega do Selo Ahpaceg de Qualidade são um marco na saúde em Goiás, pois oferecem à sociedade um novo instrumento para a avaliação e escolha dos serviços hospitalares.
Haikal Helou, vice-presidente da Ahpaceg e um dos idealizadores do processo de classificação iniciado há três anos, ressaltou que há classificações em vários segmentos, como o de restaurantes e hotéis, que norteiam as escolhas dos clientes. Mas, na área da saúde, ainda há essa lacuna.
Com a Classificação Hospitalar, segundo ele, a Ahpaceg oferece à população um meio de avaliar se o hospital oferece segurança ao paciente. Para essa classificação, os hospitais passaram por uma minuciosa avaliação feita por auditores independentes e capacitados em metodologias de certificação internacional.
A avaliação seguiu parâmetros técnicos internacionais e previstos no Manual de Classificação Ahpaceg, que foi elaborado pela Associação com a assessoria de representantes dos maiores compradores de serviços de saúde no Estado: o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), a Unimed Goiânia e o grupo Unidas.
Os auditores avaliaram critérios, como a complexidade, resolutividade, qualidade e segurança em todos os setores dos hospitais. O questionário de avalição incluiu 230 questões sobre os mais diversos aspectos, com pesos diferenciados para cada grupo. A pontuação máxima prevista era de 245 pontos.
A classificação considerou, por exemplo, a infraestrutura, serviços e equipamentos mínimos que um estabelecimento precisa ter para ser chamado de hospital, entre eles, ter pronto-socorro 24 horas; no mínimo 40 leitos comuns e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); pelo menos três serviços de diagnóstico e terapêutica 24 horas (ressonância, tomografia, raio x, ultrassonografia ou hemodinâmica). Avaliou também critérios, como a existência e o efetivo funcionamento de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, de Ética e de Óbito.
O vice-presidente da Ahpaceg explicou que a os hospitais classificados passarão por uma nova avaliação a cada dois anos. “A expectativa é que melhorem sua classificação a cada avaliação”, disse, adiantando que a próxima edição deve avaliar também o corpo clínico dos hospitais. A Classificação Hospitalar Ahpaceg pode ser estendida a não associados da entidade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação