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DESTAQUES
Confira os números atualizados da Covid-19 no Tocantins
Ritmo de adições de beneficiários em planos de saúde desacelera em janeiro, diz BTG
OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta
Siamesas passam por cirurgia preparatória para separação em Goiânia
Com liberação de máscaras dia 14, especialista diz que risco de infecção é pequeno
Estado recomenda liberação de máscaras apenas para cidades com mais de 75% de cobertura vacinal
Paço atrasa pagamentos e usuários do Imas ficam sem assistência à saúde
Goiás volta a registrar 7 mil casos de covid-19 em 24 horas e óbitos são 60 no mesmo período
Goiás apresenta queda em ocupação de leitos de UTI e cenário reflete na capital
Criança de 3 anos com tumor no braço precisa de cirurgia com urgência em Aparecida de Goiânia
TV ANHANGUERA
Confira os números atualizados da Covid-19 no Tocantins
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Ritmo de adições de beneficiários em planos de saúde desacelera em janeiro, diz BTG
Ainda assim, os destaques foram a SulAmérica e Central Nacional Unimed (CNU)
O ritmo de adições líquidas de beneficiários de planos de saúde desacelerou em janeiro, diz o BTG Pactual, após crescer desde junho de 2020. Ainda assim, os destaques foram a SulAmérica e Central Nacional Unimed (CNU).
Os dados mensais foram divulgados esta semana pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no qual apontaram um acréscimo de 12,5 mil beneficiários nos planos médico-hospitalares, na comparação com dezembro.
Ao fim de janeiro, os planos de assistência médica somavam pouco mais de 48,9 milhões de usuários e os odontológicos tinham 29,2 milhões de cadastrados, após adicionarem 52 mil beneficiários no primeiro mês de 2022.
“CNU e SulAmérica foram os destaques nas adições, seguidas por Athena Saúde, Bradesco e Porto Seguro, enquanto a Hapvida/NotreDame Intermédica ficou para trás. Apesar dos números fracos da Hapvida, lembramos que há uma margem histórica de erro nos dados da ANS”, ponderam os analistas Pedro Lima, Samuel Alves e Yan Cesquim.
A Odontoprev, no segmento odontológico, mostrou redução nas adições, destacam os analistas.
Eles avaliam que, embora os números da agência de saúde não tenham sido positivos para players integrados verticalmente, eles continuam confiantes de que os ganhos de escala, principalmente após a fusão entre a Hapvida e a Intermédica, e eficiência do modelo de negócios verticalmente integrado irá prevalecer ao longo deste ano.
“Com essa fusão oficialmente concluída, recentemente, a Hapvida orientou para um forte crescimento orgânico. Acreditamos que sua estratégia comercial conjunta começará a apresentar resultados a partir deste mês”, dizem.
A equipe do BTG reforça que, por trás do forte potencial de crescimento do setor, junto aos principais impulsionadores de consolidação, prefere as ações de Hapvida, Rede D’Or e SulAmérica, sendo esta mais barata que os papéis da rede hospitalar.
O BTG Pactual tem recomendação de compra para a Hapvida, SulAmérica e Rede D’Or, enquanto para a Odontoprev é neutra.
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A REDAÇÃO
OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (9/3) que está monitorando o surgimento de uma nova variante do coronavírus que combina características genéticas duas outras versões do vírus: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.
A primeira evidência mais sólida de um vírus recombinante Delta e Ômicron foi compartilhada pelo Instituto Pasteur, da França. Eles fizeram o sequenciamento genético completo do vírus para o GISAID, um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.
A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse que a entidade está ciente dessa nova variante, já identificada em três países europeus.
“Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes”, disse durante coletiva de imprensa da OMS.
Segundo ela, em países da Europa a variante Delta continuava circulando de forma expressiva quando surgiu a variante Ômicron, o que pode explicar essa recombinação.
A epidemiologista ponderou que, até o momento, não foi identificada nenhuma severidade maior da infecção pela nova variante, mas que pesquisas e estudos ainda estão em andamento.
Pandemia
Sobre a persistência da pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, voltou a dizer que ela está longe do fim. “A pandemia está longe de acabar. E ela não vai acabar em nenhum lugar até que ela acabe em todos os lugares”, alertou.
Em janeiro deste ano, após o aumento exponencial de contaminações impulsionado pela variante Ômicron, o dirigente da OMS já havia dito a mesma coisa. Ele também lembrou que, na próxima sexta-feira (11) completará exatamente dois anos em que a epidemia de covid-19 foi descrita como uma pandemia global.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Siamesas passam por cirurgia preparatória para separação em Goiânia
As meninas são unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, intestinos delgado e grosso, fígado e genitália
As gêmeas siamesas de São Paulo Valentina e Eloá, de 2 anos, que nasceram unidas pelo abdômen, passam pela 3º cirurgia preparatória para a separação total dos corpos nesta quarta-feira, 9, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia.
De acordo com o pai das meninas, Fernando de Oliveira Santos, a cirurgia vai colocar expansores de pele. Ele disse que se sente confiante e que a expectativa é boa diante do procedimento cirúrgico. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil, especialista em separação de siameses, explicou nas primeiras cirurgias que esse procedimento é uma necessário antes da separação total dos corpos.
A expectativa da família é de que a cirurgia final seja marcada ainda neste ano. Entretanto, segundo Fernando, vai depender da recuperação das gêmeas diante do atual procedimento.
As meninas são unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, intestinos delgado e grosso, fígado e genitália, segundo o médico, as gêmeas nasceram em Guararema (SP). Atualmente, a família mora em Morrinhos, no sul de Goiás, para ficar mais próxima do médico e do hospital.
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JORNAL OPÇÃO
Com liberação de máscaras dia 14, especialista diz que risco de infecção é pequeno
Por Rafaela Ferreira
Uma crescente cobertura vacinal e um índice de internações e óbitos diminuindo também são apontados como fatores a serem considerados pelo médico infectologista Marcelo Daher
Com um baixo risco de contaminação pelo vírus da Covid-19 em ambientes abertos, a desobrigação do uso das máscaras é uma realidade possível em Goiás, aponta o médico infectologista Marcelo Daher. O anúncio de que estado dispensará o uso obrigatório de máscaras em locais abertos foi realizado pelo secretário de Estado de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, nesta quarta-feira, 9. De acordo com Daher, a flexibilização também é viável uma vez que o cenário epidemiológico deste ano é diferente de 2021. “Com a Cobertura vacinal aumentando, índice de internação e óbitos diminuindo e um cenário diferente do que se via ano passado”, disse. A medida será aplicada a partir da próxima segunda-feira, 14.
A medida será aplicável somente para os municípios goianos que já apresentam uma cobertura vacinal acima de 75%, informou também o representante da SES-GO. Ao Jornal Opção, o secretário Ismael já havia confirmado a possibilidade da desobrigação do uso de máscaras em ambientes abertos a partir das próximas semanas. Ele ainda explica que a realização deste processo vai ser feita de forma gradativa, uma vez que a maioria das pessoas já têm algum nível de imunização. Seja pelo imunizante ou em contato com o vírus.
Para o Marcelo Daher, é necessário prudência neste momento. “É preciso liberar, primeiramente, o uso de máscaras em ambientes externos. Depois, avaliar como vai ser a resposta. Por fim, analisar a liberação de maneira total. Isso é o mais prudente e o mais recomendado”, explica o infectologista. O médico ainda exemplifica esta questão ao lembrar que, na Inglaterra, os casos voltaram a crescer a partir do momento em que houve a dispensa do uso de máscaras em todos os espaços no país. “É importante olhar o que está acontecendo lá fora como possível espelho do que pode acontecer aqui dentro também”, completa.
Atualmente, um total de 5.607.936 de primeira doses das vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas no estado de Goiás. Em relação à segunda dose e a dose única, o número de pessoas com imunizante é de 4.823.559. Por fim, 1.567.561 de pessoas receberam o reforço. Já para as crianças de 5 a 11 anos, a porcentagem é de 31,28%. Os dados são referentes as informações divulgadas pela Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), atualizadas no dia 8 de março.
Pelo menos 7 estados e o DF já flexibilizaram o uso de máscaras. Nesta quarta-feira, 9, o estado de São Paulo liberou o não uso das máscaras em locais abertos, como ruas, praças e parques. Já nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso a desobrigação do uso da medida de contenção da disseminação do coronavírus passa a valer em locais abertos e fechados. Maranhão, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre também já aboliram máscaras em locais ao ar livre. No Distrito Federal, o não uso desta medida em locais abertos está permitido desde a última sexta-feira, 4.
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Estado recomenda liberação de máscaras apenas para cidades com mais de 75% de cobertura vacinal
Por Ysabella Portela
Apesar da flexibilização, em algumas situações, mesmo em locais abertos, deverá ser mantido o uso. Para locais fechados permanece obrigatório
Apenas 148 dos 246 municípios goianos terão aval da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) para iniciar a flexibilização gradativa do uso de máscaras, que deve começar a partir segunda-feira, dia 14. O parâmetro do Governo de Goiás é a existência de cobertura vacina igual ou acima de 75% da população acima de cinco anos com esquema primário vacinal completo, ou seja, primeira e segunda doses. Ainda esta semana a SES vai divulgar uma nota técnica aos municípios goianos com essas instruções.
Aparecida de Goiânia, a segunda maior cidade do Estado, fica de fora dos critérios adotados pela Secretaria de Saúde. Na cidade, a cobertura vacinal está em 69,69%. Portanto, permanece para os aparecidenses a recomendação de uso obrigatório de máscaras em locais abertos e fechados. Com 75,32% da população com esquema vacinal completo, Goiânia é uma das cidades aptas a desobrigação das máscaras pela SES.
A recomendação para o uso em locais fechados está mantida e novas avaliações serão feitas continuamente pelo Governo de Goiás. Apesar da flexibilização, a SES afirma de antemão que em algumas situações, o uso de máscara deverá ser mantido em locais abertos, como em espaços com grande presença de pessoas.
A recomendação deliberação ou não será feita após análise, levando em consideração o cenário epidemiológico atual e em evidências científicas. A medida, que poderá ser adotada na próxima semana, ressalta a importância da vacinação infantil, visto que a cobertura vacinal desse público está na faixa de 31,99%. Segundo a pasta, em Goiás há 2.240.488 pessoas em atraso. Outros 800.842 goianos ainda não tomaram a segunda aplicação.
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O HOJE
Paço atrasa pagamentos e usuários do Imas ficam sem assistência à saúde
Por Ítallo Antkiewicz
Hospitais, clínicas e bancos de sangue suspenderam o atendimento aos usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) por falta de pagamento. Segundo as instituições credenciadas, há constante atraso nos pagamentos que deveriam ser feitos pela administração municipal. Apenas casos de urgência e emergência serão atendidos.
A suspensão dos atendimentos foi anunciada pela Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), na última terça-feira (8). “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, afirma o comunicado.
Ainda de acordo com a Ahpaceg, a suspensão do atendimento ocorreu após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. De acordo com a Associação, a suspensão dos atendimentos afeta cerca de 80 mil pessoas, que são atendidas pelo instituto na capital.
Segundo os prestadores, alguns estão até dez meses sem receber da autarquia. Para retomar as atividades, representantes querem quitação de todo o ano de 2021, um montante estimado em R$50 milhões.
A nota da Ahpaceg informa que a suspensão foi assinada por seis entidades que representam hospitais, laboratórios, bancos de sangue, clínicas de imagem e clínicas oncológicas. “Somente os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos”, destaca a nota. No caso de pacientes com câncer, parte já está com tratamentos suspensos.
O documento ainda informa que o Imas mantém negociação ativa com as entidades que representam os prestadores de serviços e que a paralisação não impactou a totalidade de estabelecimentos, mas casos pontuais.
No início do último mês, hospitais suspenderam os atendimentos para usuários do plano de saúde, mas retomaram diante de promessas da Prefeitura de que a questão seria regularizada. Como marca da crise, a autarquia tem recorrentes trocas de gestão, tendo sido administrada por cinco presidentes em dois anos.
Insustentável
A presidente da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de Goiás (Fehosp), Christiane Maria Santos, afirma que manter os atendimentos pelo plano tornou-se insustentável. O maior problema, segundo ela, é o descumprimento recorrente de promessas feitas durante reuniões com a direção do Imas e com a Prefeitura.
“Nós já sentamos com a gestão várias vezes para dizer o que vinha acontecendo”, conta a médica. “Antes do carnaval nos reunimos com a presidência do Imas e ficou definido um cronograma até 3 de março. A promessa é de que todos os prestadores recebam todos os pagamentos referentes até agosto de 2021”, detalha a presidente.
O Imas relata que cerca de 90% dos prestadores estão com pagamento atualizado até agosto de 2021. “As faturas deste período que continuam em aberto ocorrem pela falta de entrega de notas fiscais e certidões ou outras pendências documentais”, alega a gestão.
A presidente da Fehoesg contesta e diz que os pagamentos não foram feitos para a ampla maioria. “Esperamos semana passada e nos reunimos na segunda, dia 7. A avaliação é de que não tem condições. O prefeito não toma pé da situação, o presidente do Imas promete e não cumpre. A insatisfação é generalizada”.
Os prestadores dizem que estão abertos ao diálogo e na expectativa de que sejam normalizados os pagamentos, para que os prestadores possam recompor sua estrutura financeira, para que os atendimentos possam retornar à normalidade aos beneficiários do Imas. Ainda assim, a representante da Feheoesg reforça que a demanda é de quitação de todos os débitos até dezembro de 2021. “E que seja estabelecido um cronograma de pagamentos. O contrato determina 90 dias de tolerância”, afirma.
Trajetória
A crise é reconhecida pela Prefeitura de Goiânia desde o início de fevereiro. As avaliações sobre as razões dos problemas têm diferentes perspectivas. O Paço diz que soube do problema apenas no último mês e que busca resolvê-los. Já os membros do Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Conas), entidade que fiscaliza o Imas, dizem que as questões já eram conhecidas e têm relação com a forma que a administração municipal faz a gestão dos recursos do instituto.
Para a conselheira Ludmylla Morais, o problema das dívidas é causado porque o dinheiro arrecadado pelo Imas não fica no caixa do instituto. “Vai para a conta única da Prefeitura. O gestor vive com o pires na mão. É uma autarquia que não tem fundo. Tem autonomia para pagar, mas não para receber”, diz a conselheira.
Na nota de suspensão dos atendimentos, as unidades de saúde amparam a afirmação do Conas. “Apesar de os recursos já terem sido descontados dos contracheques dos servidores municipais, a retenção pelo Imas e o não pagamento aos prestadores têm causado sérios prejuízos aos estabelecimentos, que não mais conseguem financiar gratuitamente suas atividades.”
Diante da crise, a Prefeitura anunciou que realizaria uma reformulação completa na administração do instituto. Após reunião com membros do conselho de fiscalização do instituto, a gestão sinalizou que iria criar um fundo próprio para a autarquia, o que, na avaliação de conselheiros, é a pauta mais urgente. Duas semanas após o anúncio, porém, as ações concretas não foram anunciadas.
A nota publicada pela Prefeitura informa que segue dedicando esforços para promover uma reformulação completa no instituto, “com o objetivo de garantir a autossustentabilidade do órgão e propiciar atendimento digno, eficiente e de qualidade aos milhares de segurados”.
“O Imas está empenhado em garantir uma solução definitiva para os problemas apontados e segue promovendo acerto de contas mediante entrega completa de documentação e de acordo com o fluxo de pagamentos do instituto”, acrescenta.
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Goiás volta a registrar 7 mil casos de covid-19 em 24 horas e óbitos são 60 no mesmo período
Por: Carlos Nathan Sampaio
Apesar de Goiás ter registrado queda de 40% nos casos e mortes de Covid-19 na primeira semana de março em comparação a fevereiro, como apurou O Hoje, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) informou durante boletim divulgado nesta quarta-feira (09/03) que foram registrados 7.031 casos da doença nas últimas 24 horas, um dos maiores números das últimas semanas.
Agora, o total de casos registrados no Estado desde o início da pandemia subiu para 1.201.696. Em relação às mortes, foram 60 registradas nas últimas 24 horas, um número também alto se comparado com os boletins dos últimos dias. O total de óbitos subiu para 25.935.
Vacinação
Neste mesmo dia, porém, também segundo a SES, Goiás ultrapassou 12 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19. Até a manhã de hoje, 12.059.550 doses do imunizante contra o coronavírus foram aplicadas, número que corresponde a cerca de 73% da população de 5 anos ou mais com o esquema vacinal completo.
Apesar do número ser positivo, isso significa que mais de 25% das pessoas seguem sem a cobertura vacinal completa contra a doença, o que representa uma grande quantidade de pessoas: cerca de 1,5 milhão.
Ainda no painel de Saúde da SES, a secretária deixa claro que, dos idosos não vacinados/vacinação incompleta a taxa de óbitos é 19 vezes maior e uma taxa de internação 15 vezes maior que idosos com esquema primário com dose de reforço. Já os adultos não vacinados/vacinação incompleta tem taxa de óbitos 12 vezes maior e uma taxa de internação 3 vezes maior que adultos com esquema primário e dose de reforço.
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Goiás apresenta queda em ocupação de leitos de UTI e cenário reflete na capital
Por: Maria Paula Borges
Após atingir patamares acima de 80%, estados e o Distrito Federal vivem situação mais tranquila em relação ao cuidado com pacientes críticos em leitos exclusivos para Covid-19. Em Goiás, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento do vírus recuou de 68% para 54% em duas semanas e, em Goiânia, a ocupação dos leitos desabou de 71% para 33,16% no mesmo período.
Entretanto, alguns estados ainda registram taxa de ocupação acima de 60%, como por exemplo Sergipe e Espírito Santo, segundo levantamento da Folha com governos na última segunda-feira (7/3).
Com a queda da ocupação das UTIs, governadores de ao menos cinco estados, além do Distrito Federal, deram aval ou irão liberar a população do uso obrigatório de máscara nas ruas e ambientes abertos.
Situação em outros estados
Em São Paulo, o cenário epidemiológico registrou quedas em internações. Na última segunda-feira (7/3), 1.573 pacientes com suspeita ou confirmação da doença estavam hospitalizados, gerando taxa de ocupação de 36,27%. Em fevereiro, a taxa era de 53,91%.
Segundo Wallace Casaca, coordenador da plataforma SP Covid-19 Info Tracker, a tendência da queda permite debate sobre liberação do uso de máscaras. “A tendência de queda se deve ao arrefecimento da variante ômicron. Isso permite um debate sobre a liberação das máscaras, mas não com efeito imediato de implementação, já que o estado ainda apresenta muitos internados na UTI”, afirma.
No Rio de Janeiro, um dos estados que liberaram o uso de máscaras em locais abertos e fechados, as internações em UTI pelo vírus despencaram, baixando de 46% para 10% no estado, e de 72% para 4% na capital, se analisado o período entre o dia 21 de fevereiro e 6 de março.
Na Bahia, o governo autorizou a realização de eventos com capacidade máxima de público, devido a queda na taxa de ocupação de UTI para adultos, de 56% para 31%, entre o dia 21 de fevereiro e 7 de março. Em Salvador, a capital apresentava taxa de ocupação de leitos para adultos de 34% das 175 vagas.
No Distrito Federal, 52% dos leitos de UTI estavam ocupados na última segunda-feira, sendo que dos 123 leitos para adultos, 64 estavam ocupados e 24 liberados. Outros 35 leitos aguardavam liberação ou estavam bloqueados. Dos leitos neonatal e pediátrico, 11 estavam ocupados. Além disso, foram criados 20 leitos para adultos.
Já no Mato Grosso do Sul, as internações apresentavam tendência de queda, após registrar 80% das UTIs ocupadas no dia 21 de fevereiro. Na última segunda-feira, o percentual caiu para 44%, mas cinco leitos pediátricos para covid estavam ocupados. Em Campo Grande, 68% das UTIs estavam ocupadas, índice que, há duas semanas, era de 98%.
Pacientes com câncer estão com o tratamento suspenso
Hospitais e clínicas oncológicas que prestam serviços o Imas anunciaram a suspensão do tratamento de ao menos 30 pacientes com câncer. A decisão se dá em meio a novo desdobramento da crise enfrentada pela autarquia municipal. Unidades cobram pagamentos atrasados e revisão de preços de procedimentos.
É o que afirma o vice-presidente do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs), o médico Antônio César Teixeira. Ele informa que, em um primeiro momento, a suspensão atinge 30 dos 200 pacientes de oncologia atendidos pelo plano. “Há uma série de medicamentos que o valor que o Imas paga é inferior ao valor de aquisição deles pelos hospitais”, explica.
Teixeira reivindica que o instituto cubra ao menos o valor de custo desses medicamentos. “Não estamos discutindo lucratividade, é custo operacional. Precisaremos ter um entendimento para que se reformule toda a tabela”, acrescenta o representante dos hospitais, sobre as condições apresentadas para a normalização dos atendimentos. O vice-presidente do Sindilabs reconhece que as demandas podem estar além das condições econômicas do Imas. “Se o orçamento vai comportar, nós não sabemos. É muito provável que não. Mas nesse caso nós não vamos voltar a atender. Estamos tentando negociar. Se o Imas não se sensibilizar, infelizmente os demais tratamentos também serão suspensos”, diz César. (Especial para O Hoje)
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PORTAL G1
Criança de 3 anos com tumor no braço precisa de cirurgia com urgência em Aparecida de Goiânia
Mãe contou que Everthon Gabriel tem dificuldade para dormir, comer e beber por causa do problema. Hospital Araújo Jorge aguarda autorização da Prefeitura de Goiânia.
Por Michel Gomes, g1 Goiás
O menino Everthon Gabriel, de 3 anos, aguarda uma cirurgia para retirar um tumor em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A mãe, a dona de casa Gabriela Barbosa Lima, de 23, diz que o procedimento tem que ser feito com urgência porque ele pode perder o braço.
“Ele chora, tem dificuldade para dormir. Antes ele comia, bebia, trocava de roupa, ia ao banheiro sozinho, agora tudo eu que faço porque ele não consegue segurar com o outro braço”, desabafou a mãe.
Em comunicado enviado, a Secretaria de Saúde de Aparecida explicou que Everthon foi avaliado pelo Hospital Araújo Jorge no dia 22 de fevereiro e um médico da unidade solicitou a cirurgia. A pasta mencionou que no dia 25 do mesmo mês o pedido foi encaminhado para a Central de Regulação de Goiânia.
Em nota, a Central de Regulação de Goiânia informou que o procedimento já foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) será encaminhada ainda nesta quarta-feira (9) para o Hospital Araújo Jorge, que fica responsável por agendar o procedimento.
A Prefeitura de Goiânia solicitou que a família entre em contato com o hospital na quinta-feira (10) ou sexta-feira (11), para receber as orientações quanto ao agendamento e execução da cirurgia.
O Hospital Araújo Jorge confirmou que houve a regulação no dia 22 de fevereiro, mas, como Everthon precisava de uma internação, era necessária a emissão da AIH pela SMS de Goiânia. Conforme a assessoria, o documento não havia sido recebido na unidade até a última atualização desta reportagem.
Gabriela conta que o problema começou em dezembro, após o filho levar um tombo. Everthon foi levado a um hospital, mas liberado após uma radiografia. A dona de casa explica que a dor continou e ele precisou voltar ao hospital. Em 22 de fevereiro, o Hospital Araújo Jorge fez um pedido de cirurgia, mas aguarda uma autorização da Prefeitura de Goiânia.
“Eu queria que eles fizessem logo a liberação e que tivessem comoção para ele operar, porque está muito feio o braço dele. Está grande e não para de crescer”, lamentou Gabriela.
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Assessoria de Comunicação