A reunião do Grupo de Estudos da NR-32, promovida pelo Sindhoesg no dia 12 de novembro, teve como convidada especial a enfermeira Zilah Cândida Pereira das Neves, do Serviço de Vigilância Sanitária e Ambiental de Goiânia, que falou sobre a Rede Sentinela.
Prevista na Resolução (RDC) n° 51, de 29 de setembro de 2014, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e na Instrução Normativa Nº 8, a Rede Sentinela funciona como um observatório no âmbito dos serviços de saúde para o gerenciamento de riscos, por exemplo, na vigilância de eventos adversos e queixas técnicas relativas a produtos sujeitos à vigilância sanitária. As ações são desenvolvidas em parceria com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e incluem a notificação pós-evento adverso.
Zilah Cândida explicou a importância da participação das instituições de saúde na Rede Sentinela e apresentou documentos e o fluxograma de credenciamento. Todos os documentos estão disponíveis no site do Sindhoesg (https://www.sindhoesg.org.br/categorias/legislacao).
Segundo ela, os serviços que compõem a Rede Sentinela notificam e monitoram eventos adversos e queixas técnicas de produtos sob vigilância sanitária, como medicamentos, vacinas e imunoglobulinas; pesquisas clínicas; cosméticos, produtos de higiene pessoal ou perfume; artigos e equipamentos médico-hospitalares; kit reagente para diagnóstico in vitro; uso de sangue ou componentes; saneantes e agrotóxicos em uso no Brasil, fazendo a Vigipós dos produtos utilizados nos estabelecimentos de saúde.
“As suspeitas de eventos adversos e queixas técnicas são monitoradas e investigadas juntamente com a Vigilância Sanitária. A conclusão dessas investigações pode resultar em diversas, decisões como a retirada do produto do mercado, a restrição de uso e de comercialização entre outras intervenções”, disse.
Zilah Cândida explicou que a participação na Rede Sentinela não cria novos serviços ou custos para as instituições de saúde, que já fazem essas notificações, e os participantes ainda contam com apoio técnico da Anvisa. “A participação não cria um serviço a mais, mas organiza o que já vem sendo feito e ajuda o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária a fortalecer suas ações”, afirmou.
Para participar da Rede Sentinela, os estabelecimentos de saúde podem se credenciar em quatro diferentes perfis: Participante, Colaborador, Centro de Cooperação ou Centro de Referência. Confira a documentação necessária e mais informações no site do Sindhoesg e participe da Rede Sentinela.