O controle da esterilização de materiais usados nos serviços de saúde foi o tema central da reunião de junho do Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg. No encontro mensal, que aconteceu no dia 16 de junho, na sede do Sindicato, a coordenadora do grupo, enfermeira Luciene Paiva da Silva Potenciano, destacou a importância da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 15, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A norma data de 2012 e dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde aplicados aos Centros de Material e Esterilização (CME) de todos os serviços de saúde.
“Essa é uma resolução antiga, mas que prevalece e, ainda bem, que temos essas normas para seguir”, observou Luciene, durante o encontro que reuniu profissionais de enfermagem das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) de estabelecimentos filiados.
Dois pontos enfatizados pela coordenadora merecem destaque. O primeiro deles é orientação para que estabelecimentos que terceirizam essa esterilização visitem as empresas contratadas e verifiquem se elas cumprem rigorosamente o que determina a RDC número 15.
Outro ponto é a proibição do uso de ligas de borracha para a separação dos instrumentos. Embora possam parecer práticas, de acordo com Luciene, as liguinhas jamais devem ser usadas.
A coordenadora citou um parecer da enfermeira Kazuko Uchikawa Graziano, uma grande especialista em CME e CCIH, que condena esse uso, pois além de impedir a completa esterilização, as ligas podem derreter sobre os instrumentos. O correto é agrupar os materiais com o usa da pinça Backhaus.