Visando a capacitação e a atualização técnica dos profissionais que atuam em clínicas de hemodiálise e em hospitais com Unidade de Terapia Intensiva, o Sindhoesg promoveu a palestra “Gerenciamento da Qualidade da Água para Hemodiálise”.
Aberta a representantes das redes pública, filantrópica e privada de saúde, a palestra foi ministrada na sede do Sindicato, no dia 22, pela farmacêutica Thaís Cristine de Carvalho Araújo, auditora fiscal da Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia, e pela química Márcia da Silva Alves.
Thaís, que tem MBA em CME e é mestre em Bioquímica e Biologia Molecular, abordou os critérios de qualidade e requisitos legais para o monitoramento da água usada em serviços de hemodiálise.
Márcia da Silva Alves, que atua em uma clínica de hemodiálise e foi responsável pela implantação de controle de qualidade interno para o Sistema de Tratamento de Água da instituição, abordou os riscos e a prevenção de contaminação, por exemplo, por compostos orgânicos, inorgânicos e microrganismos, e os pontos críticos do sistema de tratamento da água.
Especialista em Vigilância Sanitária e Saúde Pública pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ); com MBA em Gestão de Projetos, pelo IPOG, e em Gestão de Negócios da Saúde, pela Fundação Dom Cabral (em andamento), ela falou ainda sobre a importância dos cuidados com o armazenamento e distribuição da água e como incrementar o monitoramento a fim de aumentar a qualidade da assistência e a segurança dos pacientes.
Falhas e contaminações na água usada nestes serviços podem colocar em risco a saúde e a vida dos pacientes de hemodiálise.
A água de hemodiálise, ou seja, a água que já foi submetida aos processos de purificação, deve ser analisada mensalmente para a avaliação de parâmetros microbiológicos e semestralmente para avaliar parâmetros físico-químicos.
A água potável também deve ser monitorada e ter o registro do nível de cloro registrado diariamente pelo técnico responsável.