Considerada a medida mais eficaz de prevenção das IRAs (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde), a higienização das mãos começou a ser colocada em prática nos serviços de saúde há mais de 150 anos, quando se tornou obrigatória entre os profissionais das clínicas obstétricas.
Mas, tanto tempo depois, as instituições de saúde ainda enfrentam desafios para implantar esse simples gesto que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, reduz em até 40% o risco de contrair doenças, como gripe, diarreia, infecção estomacal, conjuntivite e dor de garganta.
Para orientar os profissionais de CCIHs (Comissões de Controle de Infecção Hospitalar) dos estabelecimentos filiados sobre a importância da higienização das mãos e da adesão de suas equipes a essa medida, o Sindhoesg promoveu a palestra “Higienização das mãos na prevenção de bactérias multirresistentes”.
O tema foi abordado pela enfermeira e coordenadora do Grupo de Estudos da NR-32 do Sindhoesg, Luciene Paiva da Silva Potenciano, e a data escolhida foi 15 de maio, Dia Nacional do Controle das Infecções em Serviço de Saúde.
Luciene destacou que a falta ou falha nesta higienização compromete outras medidas de combate às infecções, mais onerosas e complexas, como a administração de antibióticos e o uso de tecnologia.
Ela relembrou os cinco momentos de higienização e alertou os participantes sobre cuidados com a higienização após contato com superfícies, como maçanetas, teclados e telas de computadores e interruptores de luz.
Embora já conhecido da maioria dos trabalhadores da saúde, esse assunto está sempre em evidência em palestras do Sindicato, que investe na educação continuada como um caminho para mudar comportamentos e garantir uma assistência mais segura.